"Será que podemos ter o mesmo efeito Ambipar em Magazine Luiza?""Será que podemos ter o mesmo efeito Ambipar em Magazine Luiza?"- isto ocorreu porque Ambipar tinha um grande volume de venda e "Alguém" resolveu comprar mais forte o papel , e sendo assim foi acionando vários stops.
Mas Magazine Luiza é um ativo que tem muita liquidez, mas a região que está tocando no momento e acima de 10,90 pode disparar alguns grandes stops . E fazendo o jogo da suposição pode vir patrocinado pelo Anuncio do ajuste fiscal que será para ela um grande gatilho. Assistimos de camarote se isto vai acontecer.
O movimento que acontece agora foi porque ela teve a nota de crédito elevada para Estável, e como foi de uma Casa de Análise Gringa (S&P), chamou comprador.
Ipca
"Há possibilidade de formação de Pivô de baixa""Há possibilidade de formação de Pivô de baixa"- a nossa moeda o REAL em relação ao dólar está indo formar um pivô de baixa, que poderia leva-la até a região próxima que equivaleria a 6,00 reais.
Acredito que apenas nesta região poderíamos ver a questão do ajuste fiscal sendo divulgada.
"#LOJAS QUERO-QUERO-#LJQQ3-REALIZA E DEIXA ALVOS PARA 2024""#LOJAS QUERO-QUERO-#LJQQ3-REALIZA E DEIXA ALVOS PARA 2024"- Após os dia 19 de outubro fez forte movimentação em torno de +- 100%. Hoje realiza de forma merecida e tem suporte em 5,65 que se respeitado crava os alvos em 6,68 e 8,04.
Caso ocorra o menos provável que não está no radar que seria a perda dos 5,65 o médio prazo para estes alvos altistas citados acima ficam abortados.
"POMI FRUTAS-FRTA3-O ALVO É 3,22""POMI FRUTAS-FRTA3-O ALVO É 3,22"- O ativo vem na contramão do mercado que nesta segunda-feira de baixa liquidez, vem bem desanimado.
Hoje sobe forte e o alvo é nos 3,22 , caso perca os níveis de 2,74 o movimento está cancelado.
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A Pomi Frutas (BM&FBovespa: FRTA3) produz e comercializa maçãs in natura e processadas, sendo pioneira nesse negócio no Brasil. A empresa está localizada em Santa Catarina, na cidade de Fraiburgo, que conta com clima ideal para a cultura da maçã.
O modelo de negócios é baseado em um sistema de produção altamente moderno, com tecnologia de ponta e responsabilidade socioambiental. A Pomi Frutas observa padrões internacionais reconhecidos pela lei, pelo mercado, pelo selo de classificação ABPM e pelas certificações internacionais da GLOBALGAP, HACCP e BRC.
A Companhia tem capacidade de processamento em sua câmaras frigorificas de ate 40 mil toneladas maçãs por ano. O sabor e a qualidade dos produtos Pomi Frutas são encontrados em grandes redes varejistas nacionais e internacionais, indústria nacional e internacional e grandes distribuidores.
Sempre respeitando o meio ambiente e adotando as melhores práticas de responsabilidade social, a Pomi Frutas foca em oferecer qualidade, inovação e saúde. Aliando excelente desempenho operacional ao desenvolvimento sustentável, a Companhia busca gerar satisfação em seus colaboradores, clientes, fornecedores e acionistas.
"#Titulo americano 10 anos não arrefece #bitcoin está adaptadoO titulo americano está descansando na região dos 4,28 a pouco voltou a tocar os 4,30% ainda aguardando motivo para romper máximas ou fazer uma bela correção, os dados irão mover as decisões do #FED e também o futuro da taxa deste titulo.
Por outro lado o #bitcoin parece ter se adaptado a esta nova realidade de liquidez se equilibrando para não perder a região dos 25000 USD.
Enquanto isto aguardamos o #IPCA como sendo aquele que pode dar uma esperança para a nossa bolsa vencer algumas resistências no curto prazo levando junto o tão sofrido setor de ativos de crescimento . Enfim esperamos que venha o melhor , apesar das previsões não serem boas para a tão pop star inflação.
"#VIIA3 irá contaminar os pares?""#VIIA3 divulgou resultado do 2º trimestre de 2023 e veio abaixo do aguardado.
Irá contaminar os seus pares?
Se sim, se for nas empresas varejistas que já soltaram resultado e vieram dentro do consenso , acaba sendo uma boa oportunidade de entrada.
Hoje tem IBC-BR , IPCA e nos Estados Unidos temos o PPI.
Sexta -feira com cara de sangria, mas o mercado financeiro as vezes "olha para um lado e toca para outro lado".
"Dados de Arrefecimento da Inflação aceleram ganhos reais"O arrefecimento do IPCA cheio fez com que os ganhos reais tivessem uma elevação. Se o Ipca continuar perdendo força nos próximos dados e o Macro não estiver fatos novos , há uma grande chance do BC começar a programar uma redução da Selic até o fim de ano. Os ganhos reais entre o IPCA cheio e a Selic está abrindo com estes novos dados.
A meta de inflação está errada?Muito se vem discutindo sobre a meta de inflação do Banco Central brasileiro estar no patamar correto ou não. Eu não quero ser dono da verdade mas trazer os pontos levantados e expressar a minha opinião sobre esse tema.
Vamos aos fatos
A história começa com o novo governo iniciando um processo de fritura da persona Roberto Campos Neto, onde nas últimas semanas foi alvo de algumas personalidades do governo. As principais questões de Lula é o fato do Banco Central ser "independente", pois na sua ideia o BC é "autônomo" mas deveria sim ser dependente do executivo. Além disso, Lula também acredita que perseguir uma meta de inflação de 3% é irreal para atual situação do Brasil, e advoga por um aumento de 1,5% nessa meta.
Lula também afirma que a SELIC está injustificadamente elevada, dificultando o empresário brasileiro em investir e crescer no país, afirmando que seus governos anteriores foram os com maior responsabilidade fiscal.
Comentário: A reação do mercado com essas declarações foram naturalmente de estresse, afinal ao retirar a independência do BC a autarquia perde poder decisório técnico e volta a ser vítima da necessidade política. É imprescindível termos um banco independente para lidar com os choques econômicos e qualquer ameaça a economia local. Abaixo imagem do spread aberto entre os juros longos e curtos:
RCN em entrevista no Roda Viva foi muito frio e cauteloso com as respostas, um tom apaziguador ditou a entrevista. Declarou que existem motivos técnicos para a Selic estar elevada, não apenas risco fiscal, pois o IPCA núcleo ainda esta em 9%, o que pressiona muito o guidance. Salientou que risco fiscal não é um risco novo, pois no governo anterior isso também era realidade. Uma mudança por força bruta pode causar estresse no câmbio e na curva de juros, pressionando mais a inflação e a dívida pública, esse tipo de mudança devem ser discutidas sim, mas no âmbito técnico e não no âmbito político.
Para finalizar garantiu que ele irá ao senado para responder todas as questões dos senadores, afinal, esse é o seu trabalho.
Curva de juros longa precificando premio de risco
Comentário: Depois de levantar a bandeira branca, aparentemente a patota do governo baixou o tom contra a persona RCN, mas seguiu no embate "anti-rentista" nas palavras da Gleisi, contra a Selic alta e juro real positivo. Os pontos positivos foram que o Roberto deixou claro que ele tem motivo para trabalhar com Selic nos níveis atuais e que não está fazendo política monetária diferente para cada governo. Ele deixou aberto a discussão sobre a meta de inflação e sobre a Selic, o que nos leva ao próximo fato, comentários de gestores influentes no BTG Conferece.
Durante o BTG CEO Conference, na presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, três economistas influentes no mercado financeiro concordaram que o aumento da meta de inflação é necessário. Os economistas Rogério Xavier, da SPX Capital, o Luis Stulhberger, do Fundo Verde, e André Jakurski, da JGP Capital debateram o tema com o ministro na plateia.
Segundo Xavier, a redução das metas foi definida antes dos choques inflacionários da pandemia e da guerra da Ucrânia, que mudaram completamente o cenário. Por isso, diz, não faz sentido que o Banco Central pratique juros reais elevadíssimos para buscar uma meta de 3% em 2024. “A meta de inflação está errada".
Para Stulhberger a meta é irrealista, embora ele admita que a visão de mudá-la não é consenso no mercado. “A discussão da meta é cabível e não é o fim do mundo. E não implica perda de credibilidade. Mas precisamos de um arcabouço fiscal crível ”.
Jakurski também afirmou que a meta está fora de lugar. “Os juros reais no Brasil são impressionantemente altos e o país não vai dar certo com isso”.
Após o trio, o ministro Haddad deixa claro seu ponto de vista sobre a meta de juros, sobre não ser crível a meta de 3% para o objetivo que o governo tem atualmente. Acrescenta que seguem estudando exemplos internacionais de regra fiscal, enaltecendo que nenhum país adota uma regra que não consegue cumprir. O prazo para o arcabouço fiscal foi definido pra agora em março.
Comentário: De todas as falas apenas fica claro que o Lula convenceu a todos que era hora de debater o assunto, ele não convenceu apenas seu ministro, mas também o mercado. O mercado não estressou com essas falas principalmente pelo fato de que é crível mexer na meta e na taxa de juros uma vez que tenhamos um arcabolço fiscal com regra definida, que da horizonte e segurança para investimento no Brasil. O mercado festejou e jogou as expectativas lá para março, quando o ministro definiu data limite para definições da regra fiscal.
R$0,05 centavos de opinião
Porque todo esse rebuliço veio a tona?
Ao meu ver o Lula está sim mordido pelo fato de ter um presidente do Banco Central que não tem a ideologia alinhada com a dela, independentemente de sua competência, o próprio Lula afirmou que a "cabeça política" do RCN não é a mesma da dele. Mas esse não é o pulo do gato.
Imagine você presidente da república recém eleito querendo mudar as coisas porém com o seu país em rota de recessão, consegue imaginar?
Totalmente justificada as questões levantadas pela base do governo. Com uma meta de juros em 3%, veremos uma convergência real lá para 2025 ou além. A política monetária restritiva impede o pequeno empresário e dificulta para o grande fazer novos investimentos, expadir o negócios e aumentar a contratação de mão de obra, em outras palavras, atrabalha o rápido crescimento do país.
Todos esses fatores são de fato reais, subir a meta de inflação para 4,5% é a solução? Do ponto de vista que facilita a convergência, sim. Do ponto de vista controle inflacionário teriamos que elevar a Selic para 15%. Contraproducente, não?
Aumento da meta de inflação com corte na Selic só pode vir com uma regra fiscal firme que impede o executivo de contratar mais dívida elevando o prêmio de risco futuro nos juros, por isso a regra fiscal que será apresentada pelo ministro Haddad (que cá entre nós tem feito um ótimo trabalho) será de suma importância.
Já tivemos um Conselho Monetário Nacional onde não foi pautado revisão da meta, pois o ministério da fazenda deseja antes de mais nada definir a regra fiscal para acalmar o mercado antes de mexer nas metas.
Eu particularmente não tenho conhecimento suficiente para me posicionar, nesse caso eu fico ao lado do RCN que é o profissional competente que vem fazendo um excelente trabalho até o momento. Sobretudo, temos olhar para as decisões sem viés e com olhar de investidor profissional, certo?
Ótimo carnaval à todos.
INFLAÇÃO - AMIGA OU VILÃ?ECONOMICS:BRIRYY
Amigo investidor, nesses anos empenhados de trabalho no mercado financeiro já vi um pouco de tudo, presenciei algumas quedas importantes na bolsa de valores, como o mercado reagiu e levou uma pandemia, privatizações, redução e aumento de juros. Porém de todos esses acontecimentos, um em especifico me chamou a atenção, no contato com meus investidores na mesa de operações, vi muitos deles lamentando a queda da Inflação, sim, pois bem, 2021/2022 trouxe forte alta nesse indicador que no auge chegou a alcançar no acumulado de 12 meses aproximadamente 12,70%, muitos desses clientes viram em seus investimentos IPCA+ uma performance de 16% a 19% ao ano, e a queda desse indicador, seria tristemente ver a carteira reduzir rentabilidade.
Porém fica aqui um questionamento e uma pergunta que faço a você, de fato a inflação ela é amiga ou vilã? Ai investidor, eu lhe refaço novamente a pergunta amiga ou vilã de quem? A quem ela beneficia? ou a quem ela ajuda? Ou a quem, e quando ela prejudica? Respostas essas que devem estar muito bem mapeadas antes de lidar com esse tipo de alocação.
Para começar a nossa reflexão vou separar você em duas personas, uma denominada como "Cidadão" e a outra como "Investidor".
Enquanto investidor, obviamente gostaríamos que nossa carteira sempre esteja com o máximo de rentabilidade possível alinhando ao nosso perfil de risco. Já pensou eu citar a você que seria possível ganhar bem acima do CDI, sem correr muito risco e muitas vezes com FGC? É... seria o sonho de muita gente, de certa forma foi o que aconteceu com os ativos de inflação no ano de 2022, muitos deles entregaram boa performance, a elevação da inflação principalmente no 1º semestre foi considerável. No entanto, devido a politica monetária adotada em nosso país com a elevação dos juros (Taxa Selic) e também uma redução de impostos em setores estratégicos da economia fizeram que no segundo semestre a performance nominal dessas alocações reduzirem, logo o ganho seu ganho investidor, também reduziu.
Porém convido você visualizar a a persona "Cidadão";
Enquanto cidadão, e provavelmente se você estiver dentre o grupo de 97% da população brasileira que não tem o patrimônio corrigido integralmente pela inflação, deve ter assistido seu patrimônio nos últimos anos perder valor, e indo além viu seu precioso dinheiro perder valor, com a mesma renda que você possui, provavelmente ter o poder de adquirir menos bens. É investidor... isso certamente é a inflação agindo sobre sua vida.
Ai chegamos em um ponto interessante, então quer dizer que aumentar a inflação beneficia o investidor, enquanto prejudica o cidadão? Certamente NÃO!!!
A realidade é que devemos colocar alguns conceitos de mercado importantes para responder essa pergunta, o primeiro deles é entender que sim, enquanto cidadão, a sua vida de certa forma é atrapalhada pela inflação, mas que a existência dela em formas moderadas e controlada, significa em um cenário normal, o reflexo de fatores positivos, onde geralmente a população está em pleno emprego e principalmente está utilizando o seu dinheiro para consumo, provavelmente nesse cenário o nível de confiança do consumidor/investidor está em crescente, proporcionando mais investimento em empreendimentos e mão de obra.
Mas você enquanto investidor, inflação aumentando seu titulo IPCA+ subindo rentabilidade, onde isso lhe impacta? É simples, imagine o seguinte visualizando a sua persona enquanto cidadão lembra que o seu dinheiro desvaloriza conforme a inflação? Isso inclusive acontece com o seu dinheiro aplicado, ele também perde valor, ou seja, o rendimento IPCA que você ganha, é nada mais nada menos que o reajuste da inflação, surgindo aqui investidor, preste atenção!! Um dos conceitos mais importantes para responder a nossa reflexão, não importa o quão a inflação esteja performando, E SIM o quanto estamos ganhando acima da inflação. Surgindo assim o conceito de "RENTABILIDADE REAL".
Rentabilidade real é a sua rentabilidade total que você obteve na aplicação, descontada o percentual da inflação no período aplicado. Com isso imaginando, que sua aplicação em 1 ano rentabilizou 19%, porém tivemos uma inflação de 10% no período, seu ganho real foi de 9%, isso de fato foi a evolução do seu patrimônio alocado, (Inclusive há muitos investidores que por desconhecimento possuem ganho real negativo, por não aplicar seus recursos em taxas que remuneram acima da inflação - a poupança é um bom exemplo).
Então aqui chegamos em algumas conclusões, a inflação é um instrumento de extrema atenção para entender o ritmo da economia, ela irá impactar diretamente sua vida como investidor e como cidadão, porém ela não é fator de criação de recursos e simplesmente "irá aumentar seus Rendimentos", o que de fato é o nosso amigo é o ganho real (Conhecido também como juros reais), ele quem apontará de fato o quão o nosso patrimônio evoluiu descontando a deterioração da moeda. Logo investidor, em seus próximos investimentos reflita, quanto de ganho real você pode ter nessa aplicação e também se sua carteira atual retorna uma uma taxa de ganho real boa.
Uma excelente noticia para você, é que devido ao cenário de crescimento de juros (Alcançando 13,75%) - e graças a medidas que conseguiram controlar a inflação (No acumulado dos últimos 12 meses está em 5,79%), estamos vivendo um dos melhores momentos para aproveitar ganho real positivo, possuímos muitas aplicações no mercado que estão pagando de 6% até 9% de ganho real, ou seja, Um bom momento de ir as compras!
E assim amigo investidor finalizamos mais uma reflexão, a inflação não é má! Ela é importante e assim em analogia, como a febre é um sinal de temperatura para o nosso corpo de uma possível doença ou comportamento do organismo, ela será um sinal para como está o organismo do mercado. Porém nosso verdadeiro amigo é o ganho real positivo, ele sim fará seu patrimônio evoluir. Aqui fica meu muito obrigado, e bons negócios!
Inflação, Selic, Desemprego e DeflaçãoO cenário Brasileiro está mais parecido com o dos EUA do que nunca, pois seguimos tentando desacelerar a economia para frear a inflação, e ainda assim vemos uma taxa de desemprego boa. Veja a linha amarela, onde após o break do corona vírus, o índice de desemprego alcançou 14% e agora recua abaixo dos níveis pré-pandemia, criando sinal de aceleração econômica. As vezes até parece que o que o PG fala é real.
Corroborando com isso, a inflação nos Imóveis segue em trajetória de queda, talvez causada pela baixa demanda? Estamos no nível pré-pandemia e com tendência de desaceleração maior, com inflação de imóveis próximo de 0, o que isso quer dizer?
Olhando para o copo meio cheio, é ótimo a inflação de imóveis estar recuando, mais dinheiro no bolso do cidadão e melhores negócios para o setor.
Olhando para o copo meio vazio, mais dinheiro na economia, mais consumo, mais inflação. Ainda não sei ler o impacto do IGP-M negativo no mercado imobiliário, mas suponho que uma falta de demanda pode ser o resultado da deflação.
Mas, nem tudo é um mar de rosas, hoje tivemos os dados de IPCA e ao abrir o dado podemos ver mais uma vez que os ativos ainda continuam pressionados, mas que a discrepância dos preços de transportes continuam causando a impressão de deflação. Na imagem abaixo podemos ver quando forte é o peso em pontos que o transporte faz no índice (-72p.p.). Isso não quer dizer que o BC não está no caminho certo, ou que não está vencendo a batalha, mas ainda não vemos desaceleração substancial de alimentos, bens de consumo, saúde e educação, por isso as médias dos núcleos acelera a 0,66% no IPCA de agosto.
Fala finalizar, a SELIC ainda pode ser alterada em setembro, após fala do RCN no evento do Valor, dizendo que há espaço para aumento residual de 0,25% na taxa. O brasil ainda tem uma das inflações mais altas do mundo, empatado com México e Irlanda (8,7% CPI YoY). RCN ainda ressalta que além da eleição, o futuro do Fiscal do país é incerto independentemente de quem assumir a cadeira da presidência.
Ainda assim nossa bolsa sustenta altas, porque?
Apesar da inflação alta, o diferencial de juros segue atrativo no Brasil. Além dos juros, o mundo vê inflação causada por commodities, e nossa bolsa deita e rola quando as commodities performam bem, afinal, somos um exímio produtor. As perguntas que ficam são:
Até quando as commodities vão pressionar?
A recessão é o resultado de uma aceleração da indústria e do consumo de commodities, então o quão longe a recessão está?
O quanto o Brasil sofrerá com a política de juros Americana e Europeia?
Seria esse o início da recessão?
Sumário
- Inflação: QUANDL:BCB/13522
- Taxa de Desemprego: QUANDL:BCB/24369
- IGP-M: QUANDL:BCB/189
- Taxa Selic: QUANDL:BCB/432
Uma abraço e bom final de semana!
A importância do calendário econômicoSe você não conhece o calendário econômico está provavelmente perdendo oportunidades no mercado. Oportunidades de operar ou até mesmo de preservar o seu capital.
Os eventos no calendário econômico são os responsáveis pelos maiores momentos de volatilidade do mercado há anos, principalmente quando se trata de dados de Emprego, Juros e Inflação Americana, e o melhor de tudo, eles tem data e hora marcada para acontecer. Conhecer os indicadores é o primeiro passo para estar bem preparado para operar o mercado financeiro, mas entende-los e interpreta-los é o caminho para se tornar um Trader profissional.
Veja minha breve explicação dos momento de volatilidade que tem hora marcada no mercado.
Inflação é o hot-topic de 2022Aproveitei muito minhas férias e meus dias fora do mercado, sabendo que teria pouca liquidez e seria um tanto difícil encontrar boas oportunidades, procurei ficar longe do intra-day mas me mantive informado. Entre viagens, passeios e The Witcher 3, também usei o tempo pra estudar o mercado vindouro, e temos aqui um dos principais tópicos que carregou 2021 e ainda não está resolvido para 2022, a inflação no mundo.
A inflação não é um assunto localizado no Brasil, mas sim um problema mundial e os motivos da inflação são diversos, que foram engatilhados e escalados pela crise do COVID.
Nos EUA e mundo
Temos um dado histórico para os EUA onde o país tem a leitura de Índice de Preço ao Consumidor com maior alta em mais de 30 anos, marcando fortemente a geração e os excessos que estamos vivendo. Dentre os principais motivadores da alta, então os preços dos combustíveis, os preços de carne de boi e aves e a falta de produtos genéricos nas prateleira, muito agravada pela crise dos microchips e principalmente a crise dos containers.
Essa altas nos preços é uma bola de neve, a comida afeta o bolso diretamente das pessoas, causando uma percepção de perda de valor na moeda de forma imediata, ainda mais quando se tratam de artigos de consumo básicos. Já o combustível, não só afeta o consumidor final, mas também afeta a indústria que acaba encarecendo na ponta final outros produtos manufaturado não relacionados ao setor de alimentação ou transporte, contribuindo para a inflação em de outros bens de consumo.
Os saltos nos dados de IPC são de níveis superiores ao da Crise de 2008 e podem ser mais difíceis de conter. Vale ressaltar que ainda temos faltas de semicondutores nas industrias e que a demanda não foi 100% suprida dentro dos níveis normais. Ao mesmo passo que a entrega de produtos também fica reduzida com os problemas de carregamento de containers nos portos e as filas de descarregamento.
Em certa medida esses problemas na cadeia de produção ajudam e pioram a inflação ao mesmo tempo. Ajudam no que tange a redução da produção e consequentemente as vendas de produtos acabados, diminuindo o consumo e forçadamente diminuído a inflação. Ao mesmo passo que piora o cenário uma vez que os produtos básicos serão cada vez mais demandados com uma oferta menor, e você já sabe onde vai parar essa história.
Para finalizar
Para 2022 eu vejo uma bolsa bem menos acalorada, com ganhos menores e mais dias de realizações, talvez se mantendo nos níveis recordes. O mercado confia muito no FED e tem plena clareza na política de Powell, está ciente da retirada de estímulos e tem um mapa claro para a subida de juros sabendo que não vai ter surpresas no meio do caminho. O mercado gosta é de previsibilidade. Porém trago à atenção o balanço do FED que segue em alta quando mesmo com o tapering aumentando, isso pode causar um certo desconforto nos grandes investidores sinalizando que mesmo retirando estímulos o FED ainda acumula muitos ativos (podres).
O mercado já espera o aumento dos juros que deve iniciar após o fim do Tapering, muitos dos membros do FED se mostram um tanto Hawkish (a fim de tomar medidas duras), que eu até diria que podemos ter mais que 3 altas nesse ano, ainda mais se o IPC continuar apertando. Novamente, o mercado espera por isso, então a bolsa já está precificada.
Quanto a inflação recorde, ela deve ser contornada, e os dados de emprego, PPI e CPI são de algo valor para 2022, pois são eles que vão "caguetar" a eficiência do trabalho do FED. Do oposto, veremos um grande caos e novas regras no jogo. Nessa versão acredito que a bolsa não tem um final feliz.
Versão Brasileira
Muito do que falei acima se aplica aqui, principalmente no que refere-se a inflação no combustível, transportes e alimentos. A única maneira do Banco Central contornar a inflação é subindo os juros acima de 10% e segurando firme, porque a recessão já é garantida.
Brasil vai sofrer muito com a alta de juros Americana nos próximos 3 anos, o movimento de saída de capital estrangeiro para ativos de maior segurança até que nosso país de recupere um pouco, projeções para 2023 são um pouco mais animadoras, porém agora é olhar para 2022;
Relatório FOCUS hoje segue com o desânimo que acabou 2021, nada mudou para 2022, cambio alto (5,65), PIB (com sorte) positivo e SELIC dois dígitos (11,5).
Vale mencionar que temos um ano eleitoral, e isso significa volatilidade. Não da pra esperar uma bolsa muito estável, tampouco o cambio. Vai ser um ano muito especulativo e com 0 resoluções políticas. O que foi feito nos últimos 3 anos está feito e é isso, esse ano é morto para a política e será investido em campanha eleitoral. Prestem muita a atenção no jogo político, nas pesquisas e entendam o que mercado acha bom e ruim e sobretudo, aproveitem!
A luta contra a inflaçãoAmanha teremos mais um Copom e mais uma elevação na Taxa de Juros, algo bem visto no mercado e também por mim no momento. Esse é o gráfico do Juro Real, onde eu faço um spread entre a taxa de juros e a inflação, códigos BCB/432 e BCB/13522.
Nós temos um cenário de alta na inflação por pressão do mercado externo mas não podemos deixar de citar a política cambial frouxa, desde o início a ideia do super Ministro era manter o câmbio flutuante, voilá. Em janeiro desse ano quando a inflação passou a disparar o BC veio subindo os juros de forma agressiva porém sempre atrás do índice de preços, mantendo o juro real negativo desde então.
Perdendo a corrida.
Mas a cabeça do Ministro mudou, na última semana em meio polêmicas da Weiver Week, o Minitro cobrou o presidente do Banco Central a aumentar a taxa de juros em linha comentando que a taxa não deve ficar atrás da inflação.
Um dos benefícios do Juro Real positivo é a entrada de capital estrangeiro no país para o Carry Trading, consequentemente empurrando o dólar para baixo. No cenário atual temos dinheiro estrangeiro saindo do risco (Brasil).
Um dos pontos negativos é para o desenvolvimento econômico com o juros de empréstimos para negócios ficando cada vez mais caro (aumento de juros = encarecimento da moeda).
A minha humilde opinião é que o Brasil é um país emergente e precisa de capital estrangeiro entrando e investindo no país, não pode ter uma taxa de juros tão baixa e deve criar programas de assistência as pequenas empresas que são prejudicadas com uma alta expressiva nos juros.
As apostas do mercado eram de uma subida de 1bps com após exacerbadas em 1,25bps. Mas após o puxão de orelha do Guedes, as apostas subiram para mínimo de 1,25bps e apostas exacerbadas em 1,50bps.
Dolar Comercial e inflação IPCA 12 mesesQual o impacto do Câmbio sobre a Inflação?
Gráfico mostra a variação do USDBRL (em candles) e da inflação acumulada de 12 meses nos últimos 16 anos. A correlação é altíssima. Agora tivemos uma disparada do dólar e um aparente descolamento com a inflação que apresentou até decréscimo no mês de julho, talvez segurada pela incerteza da eleição que tira o pé do acelerador do investidor e até do consumidor. No entanto, essa tendência não deve se manter e provavelmente veremos uma disparada do IPCA nos próximos meses. Isso impacta a todos, consumidores,investidores renda fixa e variável. Em especial parece ser uma boa ideia apostar em títulos pós-fixados.