Eleições nos EUA colocam o Ouro a Recordes Históricos À medida que os traders europeus iniciaram o seu dia, assistiram à cotação do ouro ultrapassar os 2.700 dólares pela primeira vez.
Embora seja difícil identificar um único fator responsável pela valorização de 2% do metal precioso esta semana, é evidente que vários elementos estão a influenciar o mercado. A instabilidade geopolítica, o fraco crescimento económico em regiões chave, a alteração das políticas monetárias dos bancos centrais, com tendência para taxas de juro mais baixas, e, mais recentemente, a incerteza em torno das eleições presidenciais dos EUA, contribuíram para esta subida.
Os rumores de que Donald Trump poderá estar perto de ganhar as eleições aumentaram ainda mais a procura por ouro, impulsionando-o para máximos históricos. À medida que as perspectivas de um segundo mandato para o candidato republicano se intensificam, os mercados estão a refugiar-se no ouro, o ativo de refúgio por excelência.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
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Interestrates
Ouro Atinge Máximo HistóricoOs preços do ouro atingiram um novo máximo histórico no início das negociações desta quinta-feira. Apesar do fortalecimento do dólar norte-americano, o metal precioso continua a registar uma forte procura, impulsionada pela queda dos Treasury Yields a 10 anos, pela perspetiva de cortes nas taxas de juro por parte dos principais bancos centrais, pela incerteza económica global e pelos riscos geopolíticos — incluindo o resultado imprevisível da eleição presidencial dos EUA.O principal impulsionador dos ganhos de hoje é provavelmente o acentuado declínio nos Treasury Yields, com a nota a 10 anos a descer mais de meio ponto percentual. A especulação em torno de uma potencial segunda presidência de Donald Trump, focada nas suas políticas protecionistas e no possível impacto no comércio e no crescimento económico, tem alimentado a procura pela segurança das obrigações dos EUA. Esta dinâmica exerceu uma pressão descendente sobre os Yields, reduzindo o custo de oportunidade de deter ativos que não geram rendimento, como o ouro.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
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PIMCO alerta sobre o primeiro corte do Fed em 4 anos na próxi...PIMCO alerta sobre o primeiro corte do Fed em 4 anos na próxima semana
O único evento que importa na próxima semana é a decisão da taxa de juros do Federal Reserve dos EUA, que pode resultar em seu primeiro corte de taxa em mais de quatro anos
Os analistas da PIMCO, em uma nova nota, delinearam o que poderia estar reservado para o dólar americano enquanto o Fed embarca em seu ciclo de corte de taxas. Historicamente, o dólar mostrou uma tendência a enfraquecer, pelo menos brevemente, após os cortes iniciais das taxas do Fed desde a década de 1990.
O Fed agora enfrenta uma decisão apertada sobre optar por um corte de meio ponto maior do que o esperado ou manter uma redução de um quarto de ponto.
Um movimento agressivo de meio ponto poderia levantar preocupações de que o banco central esteja preocupado com as perspectivas econômicas para os EUA, potencialmente levando os mercados a precificar cortes adicionais e mais drásticos nas taxas além da trajetória atual do Fed.
Preparando-se para a inflação do Reino Unido e decisão do BOE Preparando-se para a inflação do Reino Unido e decisão do BOE
No Reino Unido, prevê-se que os dados de inflação previstos para amanhã caiam para 2% Em maio, contra 2,3% em abril. Isso marcaria a primeira vez desde abril de 2021 que a inflação atingiu a meta de 2% do Banco da Inglaterra. No entanto, é improvável que um relatório de inflação positivo resulte em um corte nas taxas na reunião de quinta-feira, especialmente com uma eleição em 4 de julho. Os mercados estão precificando em um corte inicial de taxa para agosto.
Tecnicamente, a libra / dólar tem sido negociada lateralmente recentemente. Com o GBP / USD abaixo de 1,2700, o primeiro nível de suporte está em 1,2667, a baixa de 24 de Maio. Para qualquer outra desvantagem, o próximo alvo poderia ser a média móvel de 100 dias (DMA) em 1,2643, seguida por 1,2600.
Limitar a desvantagem pode ser os dados de vendas a retalho recentemente divulgados nos EUA. As vendas a retalho nos EUA cresceram modestos 0,1% em Maio, abaixo do ganho esperado de 0,2%. Excluindo os automóveis, as vendas a retalho diminuíram 0,1%. Além disso, as vendas a retalho de abril foram revistas para baixo, passando de fixas para uma descida de 0,2%.
Previsão da decisão do Fed: cortes de taxa Zero e paridade EU...Previsão da decisão do Fed: cortes de taxa Zero e paridade EURUSD em 2024?
As expectativas apontam para que o Comité Federal do mercado aberto mantenha as taxas de juro nos seus níveis actuais na próxima decisão prevista para 1 de Maio. No entanto, os mercados de rendimento fixo sugerem a possibilidade de surgirem reduções de taxas nas reuniões de julho ou de setembro do FOMC.
No entanto, o relatório de atividade econômica de quinta-feira deu início a outro choque para investidores e formuladores de políticas do Federal Reserve. Eles estavam se preparando para uma inflação mais baixa para preparar o caminho para cortes substanciais nas taxas de juros neste verão.
O principal índice de preços das despesas de consumo pessoal nos Estados Unidos, excluindo alimentos e energia, aumentou 3,7% anualizado durante o primeiro trimestre de 2024. Isso marca uma aceleração em relação ao aumento de 2% do período de três meses anterior, superando os 3,4% estimados.
Observações recentes do Presidente do Fed, Jerome Powell, e de outros formuladores de políticas solidificaram a convicção de que os cortes nas taxas não se concretizarão no curto prazo. Na verdade, tem havido discussão sobre o potencial de novos aumentos se a inflação não diminuir.
Dado o cenário desafiador, em que taxas de juros mais altas não parecem estar prejudicando substancialmente a economia, surge a pergunta: e se os formuladores de políticas optarem por manter as taxas atuais ao longo de 2024 sem cortes? Com a divergência das perspectivas do Fed e do BCE, podemos esperar que a paridade seja novamente alcançada no EUR/USD Este ano?
EUR / USD voltará a cair após decisão do BCE? EUR / USD voltará a cair após decisão do BCE?
O EUR / USD despencou após o IPC mais quente do que o esperado, à medida que os traders reavaliaram as probabilidades de um corte da taxa do Fed em junho.
O EUR / USD agora talvez tenha saído do intervalo das suas médias móveis simples significativas.
Agora, podemos obter outra pressão antes ou depois da decisão sobre a taxa de juro do BCE amanhã. A baixa de 2 de abril de 1,07245 pode ser fundamental. O declínio da sessão anterior foi o maior declínio em um único dia desde Março de 2023, por isso será interessante ver se essa baixa se esgotou.
Espera-se que o Banco Central Europeu (BCE) mantenha as taxas inalteradas, mas talvez aponte para o início do seu próprio ciclo de redução das taxas em junho. Os funcionários do BCE já começaram a discutir este calendário, pelo que o anúncio de amanhã pode não ter a impressão de um IPC.
Em vez disso, os comerciantes poderiam procurar pistas sobre a futura política do BCE durante a conferência de imprensa de Christine Lagarde após a decisão sobre a taxa.
Negociação dos eventos fundamentais desta semana Negociação dos eventos fundamentais desta semana
A atenção do mercado será fixada na reunião final de política monetária do Federal Reserve de 2023, marcada para esta quarta-feira, com a expectativa de que os EUA mantenham as taxas de juro num máximo de 22 anos.
Os investidores terão a oportunidade de examinar a declaração do Fed e presidir à conferência de imprensa de Jerome Powell para quaisquer indícios de potenciais cortes nas taxas em 2024 (ou falta dela).
Um dia antes da decisão do Feds, os EUA também estão prestes a revelar dados essenciais sobre a inflação. As previsões sugerem um aumento marginal de 0,1% nos preços ao consumidor de novembro.
Voltando a atenção para a Europa, os comerciantes se concentrarão nas decisões de taxa do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), ambos ocorridos na quinta-feira.
Prevê-se que o BoE mantenha os custos dos empréstimos numa máxima de 15 anos, reiterando simultaneamente a necessidade de taxas elevadas. Qualquer comentário do banco que se desvie desta perspectiva poderia potencialmente causar ondulações no mercado.
A inflação na zona euro caiu para 2,4% no mês passado, contra mais de 10% no ano anterior, após dez aumentos consecutivos das taxas. Esta descida coloca em vista a meta de inflação de 2% do BCE e torna improvável um novo aumento da taxa. O Goldman Sachs previu que a reunião do Banco Central Europeu em abril marcará o início do seu primeiro corte de taxas, seguido de um corte de 25 pontos base em cada reunião subsequente ao longo do ano.
Fundamento e Técnico no Fed Fund de 10 anosA inflação tenderá a ser mais inercial que esperado principalmente pelo componente inercial de housing.
Este componente leva em conta uma característica do mercado americano que trabalha majoritariamente com juros préfixados em crédito imobiliário, o que acaba blindando consumidores das altas nos juros de curto prazo no total de renda disponível. Assim, o efeito da alta de juros não é imediatamente sentido nesses ativos que representam enorme parcela de todo crédito em aberto nos EUA.
Além disso, o fator de custo de moradia vem subindo mais rapidamente e de forma inercial, sendo que vários componentes de SHELTER dentro do CPI americano também acabam tendo certa inercia, isso vai forçar o FED a ir mais longe na sua alta de juros, ou manter em níveis altos por mais tempo que esperado.
Assim, pela via do fundamento são juros para cima ainda nos EUA sem queda à vista a meu ver nem em 2023, mesmo que haja algum indício de recessão.
Vamos olhar o gráfico então certo? Mas, claro a última coisa: o FISCAL americano segue forçado para cima o que leva também a uma pressão sobre os juros de longo prazo.
Pelo gráfico mensal tomando como ponto de partida o pico de juros de 10 anos há décadas atrás, acima dos 10%, vemos um Fibonnaci interessante com um marco interessante já atingido no 0,23 Fibo -> corresponde aos valores de juros atuais em 4,25% ao ano. O próximo marco a ser atingido (0,38 Fibo) será o 6,20% no próximo ponto do Fibo, e este talvez numa janela de 1-2 anos seja nossa primeira resistência dos juros de longo prazo nos EUA.
Olha só, não digo que vá amanhã, mas temos esse caminho livre aí, sendo que o piso e suporte serão o range entre 3,75-4,25%.
Talvez no futuro (5-10 anos) esse piso seja o juros de longo prazo nos EUA a uma taxa de crescimento entre 1,5-2,25% de crescimento no longo prazo.
As implicações disso + o Fator mais difícil de calcular (diminuição dos estoques de BONDS comprados no Balanço do FED e suas implicações) serão contracionistas aos ATIVOS negociados em BOLSAS GERAIS (commodities, ações, cripto, etc) SEJAM ELAS SUPERVISIONADAS OU NÃO por órgãos reguladores.
Fico por aqui.
Boa noite,
Lyu
Nos EUA o juros de 10 anos falam por siSenhoras e senhores, ninguém aqui escolheu isso e não há o que fazer, mas estamos finalizando um ciclo que se iniciou há quase quarenta anos atrás.
Nos anos 80 o mundo passava por um momento ou ciclo que vinha de tempos exuberantes pós 2a Guerra a até final dos anos 70. que de forma muito resumida se tratava do final do dito: space race, fim da guerra do Vietnã, e início da queda do regime Soviético, com forte aumento da globalização e intensificação das cadeias produtivas interligadas mundiais. O embargo do petróleo de 1973 foi o início do processo, a revolução iraniana depois, até 1981 levou petróleo a um nível de 5-10 dólares por barril aos na época assustadores 40 dólares o barril, e claro, inflação disseminada no mundo todo uma vez que em economia, oferta inelástica, move toda a curva para a esquerda em um cenário de demanda inalterada, nos presenteando com um P (preços) mais alto que antes. Inflação...
Resposta à época: alta dos juros nos anos 80 de forma forte e intensa para conter uma inflação teimosa (stubborn inflation). Paul Volker era o capitão no FED e endereçou o problema com a dose que foi necessária à época. Os juros literalmente voaram para 14% ou mais, e conseguiram o objetivo maior: segurar a inflação e dar o tempo necessário para os fatores de produção e tecnologias se ajustarem e aumentarem a produtividade marginal dos fatores de produção, que em bom português é: produzir mais com menos.
Hoje, finados de Abril de 2022, estamos com pressão de inflação que agora sim eu poderia falar com mais confiança que é algo a se preocupar. A maior economia do mundo, se analisada na lupa, como fiz acima, está com desemprego nos níveis mais baixos dos últimos 40 anos, nível de produtividade não mais está subindo, seguros desemprego nas mínimas de mais de 40 anos, poupança das famílias construída na quarentena, demanda reprimida, forte pressão via gastos fiscais do governo americano, um estoque gigante de emissão do FED....enfim rs...a Demanda Agregada está FORTE!
Vc pode não acreditar, mas dá para piorar, pois: Zona do Euro + Japão + Inglaterra/Canadá/Australia/NZelandia, o conhecido mundo desenvolvido, estão nos níveis de desemprego bem baixos, demanda forte, juros baixo, estoque alto poupança alta e enorme base monetária com juros zero há uns anos já!
Os juros vão subir no mundo todo! Não será num mês, mas um processo de meses e anos de altas e baixas e acomodações, adequações de produção que levarão os juro mundiais que em economia conjuntamente chamamos de juros internacionais, a um nível mais adequado para ajustar e arrefecer a inflação global.
Consequência: sou prático aqui é uma frase -----> queda da demanda mundial e suas implicações sobre toda produção mundial
- aumento do custo de crédito: do cartão de crédito, do micro peq e médio empresário, da grande empresa (mas ela tem musculatura), parcela de crédito de imóvel
- menos vendas de imóveis, queda volume de vendas produtos e serviços
- menos receita e custos de insumos apertados justificam demissões e procura por aumento na produtividade do trabalho
- aumento de desemprego e menor poder de barganha salarial
- queda dos preços no segundo momento que é o objetivo da alta de juros
- queda da arrecadação tributária fiscal
- apuros fiscal de países que não tem capacidade de emissão de dívida internacional como ocorreu na época que comparo nesse texto (plano Brady, crises da Argentina, Brasil, México, Rússia, Tigres Asiáticos)
A bolsa (SPX e outros) não performaram mal nesse período de soft landing americano (alta dos juros para debelar inflação sem machucar a atividade com recessão), o que é interessante é que performaram mal no período DURANTE a inflação alta (1973-74 queda de 40%, mas a janela de 73-80 de lado rendendo 0-10% período)! Após a alta de juros que corrigiu os eixos, a inflação saiu dos 14% ao ano para ~3% e acabou sendo ok à época, levando a uma forte alta do SPX de 1981 até Outubro de 1987 quando houve o Black Monday.
Enfim, seguimos aqui falando do que ocorreu, do que está ocorrendo agora, e vamos ver o que poderia ser para o ciclo seguinte, mas lembra que eu não tenho BOLA DE CRISTAL rs
Os pontos são importante aqui destacar porque me parece leviano dizer que podemos prever mesmo isso, a situação é outra agora:
-> Fed e outros bancos centrais atuam nitidamente em conjunto, se falam mais, e com a experiência passada não vão deixar a peteca cair como no passado. Os juros serão preemptivamente aumentados nos EUA, e outros, de forma que o saldo total de alta não seja tão alto quanto foi em 70-80.
-> Essa estratégia de saída feita corretamente pode levar as bolsas a ficarem um período menor de tempo em fase de STANDBY e queda menos brusca
-> Certamente projeto ruins vão ruir, mas a probabilidade de juros de 2 dígitos nos EUA, a demografia global atual, nível de produtividade e rapidez de tecnologias atuais, pode fazer a produtividade marginal se corrigir em menos tempo que antes e ajudar o lado da oferta
-> Emergentes também estão melhor preparados com estoque de Reservas Internacionais principalmente, o que pode suavizar o movimento, porém não livrá-los da fuga de capitais, e desvalorização de sua moeda. Economias exportadoras de commodities podem ter um cenário ambíguo em vista da forte balança comercial de exportações desses produtos, e num segundo momento se houver uma desaceleração forte econômica eles podem sofrer, mas num soft landing geral global nem tanto.
-> China é um player novo nesse novo ambiente, vem passando pela dificuldade nova neste ambiente que é a pandemia de covid. Só haverá estabilidade de lá num maior controle desse processo, o que levará ela de volta a sua trilha também de soft landing de atividade.
-> Sanções à Rússia acabam por ser algo que veio para ficar, até a mudança da postura das lideranças russas frente seu projeto de dominância regional
-> A mudança da matriz energética mundial, renovado interesse na energia nuclear vieram para ficar, assim como a tecnologia de baterias e principalmente um ciclo que ainda não pegou tração que é o da energia a hidrogênio, levará os patamares produtivos a novos níveis que no curto prazo (2-5 anos) será contribuinte à mais inflação, mas no longo prazo (10-20 anos) para um futuro mais sustentável.
O futuro é brilhante, a maioria dos líderes se preocupa com o mundo global e sustentável e podemos ver que vc DEVE ter isso em mente e fazer suas alocações corretamente: em alta de juros diminuir a duration, aproveitar queda de preço de empresas boas, proteger carteira da inflação e aproveitar a volatilidade a seu favor.
***Fiz uma linha de tendência de baixa para os juros de 10 anos americanos desde 1970 até hoje, e um analista técnico falaria: olha lá! rompeu com candle cheio de alta! E ele está certo!!! O fundamentalista também está nesse caso!!! Acho que confirma o movimento não?
Abraços, e lamento a janela de tanto tempo sem escrever :)
Lyu