Open Banking: A Revolução dos Bancos no BrasilO Open Banking, está prestes a transformar radicalmente a forma como lidamos com bancos e serviços financeiros no Brasil.
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, disse que veremos o fim dos aplicativos bancários tradicionais, em até dois anos, devido à implementação do Open Banking, numa empreitada do governo de transfer mais controle dos dados financeiros das pessoas para a vigilância do Estado, indo no mesmo caminho da China socialista, com o sistema de crédito social chinês.
No entanto, há uma luz no fim do túnel bastante lucrativa para todos. Continue lendo para descobrir.
- O Que é Open Banking?
O Open Banking é um sistema que permite aos clientes de produtos e serviços financeiros compartilharem seus dados com diversas instituições financeiras de forma segura e eficiente, em busca de crédito.
No Brasil, essa inovação começou oficialmente em fevereiro de 2021 e promete revolucionar o mercado financeiro ao aumentar o acesso ao crédito para o consumidor varejo, aumentar a concorrência, logo, cada vez melhores produtos e serviços, garantindo o melhor preço.
Uma outra vantagem é que isso também facilita a entrada de novas fintechs no mercado e proporciona às instituições financeiras a oferecerem produtos personalizados com base no histórico financeiro dos clientes, algo que era difícil de se conseguir com os dados isolados.
O uso do Pix, também proporcionou um salto nesse sentido e está se tornando cada vez mais integrado na atividade comercial varejista do país. E esse também é um ponto chave de se observar.
- Agora vem o X da questão:
Roberto Campos Neto disse recentemente que os aplicativos bancários tradicionais podem desaparecer em até dois anos, substituídos por uma estrutura centralizada controlada pelo Banco Central.
Ele disse isso em critica à centralização dos dados, alertando sobre o risco de um sistema de controle social, similar ao da China socialista, onde o governo teria acesso a todas as informações financeiras dos cidadãos.
A centralização de dados financeiros traz diversos riscos, como o aumento de abuso de poder e invasão de privacidade. Fora que esse modelo concentra informações sensíveis em um único ponto, tornando-o assim, também um alvo atraente para ataques cibernéticos, aumentando a vulnerabilidade dos cidadãos.
- Bitcoin como Alternativa
Muitos acreditam que o CRYPTO:BTCUSD surge como um meio de troca alternativo, frente à centralização do dinheiro, sendo portanto classificada como uma moeda digital descentralizada. Porque o Bitcoin permite aos usuários terem controle total sobre seus fundos sem a necessidade de intermediários.
Até aí, está certo! Porque isso de fato reduziria os riscos de controle governamental e aumentaria a privacidade das transações.
Mas na realidade, diz isso quem desconhece o real sentido do bitcoin, que é servir como lastro.
Já dizia Andreas Antonopoulos, um dos maiores intelectuais do Bitcoin: "o Bitcoin não deve ser visto apenas como uma moeda de troca, mas sim como um ativo lastreador ", ou seja, um garantidor de todas as operações financeiras, contratos, moedas de troca e crédito. Em outras palavras, a descentralização verdadeira e a real democracia.
- Pretendo ir falando sobre o tema em outros textos. -
Minha intenção aqui é apenas de ampliar sua visão no sentido de entender o Bitcoin como o ativo lastreador fundamental, em meio a um sistema financeiro que caminha para ser cada vez mais centralizador, mas que inevitavelmente, mesmo que num futuro ainda distante, se converterá para um sistema cada vez mais descentralizado.
Espero que essa minha exposição de opinião possa ter encontrado seu objetivo, de chamar sua atenção para esse verdadeiro "cabo de guerra" entre a centralização X descentralização, e os impactos disso nas nossas vidas.
Adoraria conhecer o seu ponto de vista sobre esse assunto, nos comentários.
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