EUA vs EmergentesNos últimos cinco anos, o ETF SPDR S&P 500 ( AMEX:SPY ), que acompanha o S&P 500, teve um retorno anualizado médio de aproximadamente 18%. Isso reflete o crescimento robusto do mercado acionário dos EUA, impulsionado por setores como tecnologia e saúde. Em comparação, o ETF iShares Mercados Emergentes ex-China (EMXC), que exclui a China de seu índice de mercados emergentes, teve um desempenho mais modesto, com um retorno anualizado médio próximo de 3% no mesmo período.
Essa discrepância nos retornos anuais entre o SPY e o EMXC nos últimos cinco anos é resultado de uma combinação de fatores econômicos, setoriais e geopolíticos, que, em suma, alocam o capital em um local mais seguro ou com mais horizonte. Particularmente para o mercado americano, vejo que houve muitos fatores que beneficiaram essa onda positiva.
O que faz os EUA serem tão melhores assim?
O mais notório fator é, sem dúvidas, o setor tech, com empresas como NASDAQ:AAPL , NASDAQ:MSFT e NASDAQ:GOOG , que tiveram desempenhos excepcionais. Esses setores se beneficiaram da digitalização acelerada e da inovação em inteligência artificial. Na crista da onda, temos a NVIDIA, que produz a tecnologia para tornar o chip de IA eficiente.
Os cheques do COVID disponibilizados pelo governo deixaram a população bem capitalizada por um tempo, e inegavelmente foi visto fluxo de entrada em ativos de risco nesta época. Não podemos deixar de citar que, até meados de 2022, o FED manteve as taxas de juros baixas, acreditando que a inflação era transitória. Mesmo após o início do ciclo de alta, a população americana continuou muito bem empregada, e até os dias de hoje tem um nível de desemprego muito baixo, mostrando que há dinheiro no sistema, sustentando investimentos recorrentes.
E o que faz os emergentes apanharem tanto assim?
Uma política monetária de aperto faz com que o dólar fique mais forte. Primeiro, porque os títulos americanos são seguros e pagam um bom juro agora; segundo, porque, para comprar títulos americanos, é necessário repatriar o dinheiro para os Estados Unidos. Isso pressiona as moedas de mercados emergentes. Um dólar forte aumenta os custos de dívidas em dólar, reduzindo as margens de lucro das empresas.
Mergulhando um pouco mais fundo, mercados emergentes têm um motivo para não serem chamados de desenvolvidos, pois enfrentam desafios econômicos, como altas taxas de juros para conter a inflação, pobreza, além de instabilidades políticas e geopolíticas. Podemos citar o caso mais recente da crise fiscal no Brasil, que força o juro para cima, tirando ainda mais o apetite para investimentos locais. Basta olhar o gráfico do Ibovespa do ano versus o DI, e, em sequência, o comparativo do Ibovespa com o EMXC e SPY:
Mas e então, deveria investir nos EUA para 2025?
Ao meu ver, é importante diversificar. O SPY deve continuar sendo impulsionado pela força estrutural da economia americana e pela relevância global de suas empresas de tecnologia. Já o EMXC pode apresentar uma recuperação moderada, mas seus retornos dependerão de uma combinação de estabilidade política, demanda por commodities e a recuperação da confiança em economias emergentes (bem como em suas moedas).
Pensando no S&P 500, considere que o índice continuará sendo beneficiado por sua exposição a setores de alto crescimento, especialmente tecnologia e saúde. A possível queda nas taxas de juros pelo Federal Reserve em 2025 pode atrair mais capital para ações americanas. Atente para os valuations elevados, que tornam o índice vulnerável a quedas caso o crescimento corporativo desacelere ou uma recessão moderada ocorra nos EUA.
Pensando no Brasil, podemos nos beneficiar de uma reaceleração econômica da China, valuations mais baixos que oferecem maior potencial de upside e políticas monetárias mais acomodatícias em países emergentes à medida que as inflações locais são controladas. Mas, um olho no padre e outro na missa: a política é sempre um fator de risco, e o governo vem se mostrando relutante em cumprir os compromissos de reduzir os gastos. Olho também nas commodities.
Emergingmarkets
O Real Brasileiro Sobreviverá à Sua Tempestade Econômica?No intrincado mundo das finanças globais, poucas narrativas são tão cativantes quanto o atual calvário econômico do Brasil. O real brasileiro está à beira do precipício, pressionado por um conjunto de erros na política doméstica e tensões econômicas internacionais que desafiam os alicerces de sua estabilidade monetária. O governo do presidente Lula enfrenta um desafio complexo: equilibrar gastos sociais ambiciosos com as duras realidades da disciplina fiscal.
O declínio dramático da moeda – uma perda de quase 20% de seu valor nos últimos meses – representa mais do que uma mera flutuação estatística. Trata-se de um profundo referendo sobre a confiança dos investidores, refletindo preocupações arraigadas com a gestão econômica do Brasil. A possibilidade de uma desvalorização para 7 reais por dólar surge como um espectro, ameaçando desencadear pressões inflacionárias que poderiam desestabilizar todo o ecossistema econômico, desde os mercados locais até as relações comerciais internacionais.
O que se desenrola é um drama econômico de alto risco com implicações globais. A luta do real brasileiro não é apenas uma questão nacional, mas um microcosmo dos desafios mais amplos enfrentados por economias emergentes em um cenário financeiro global cada vez mais imprevisível. Enquanto governadores de bancos centrais, investidores internacionais e formuladores de políticas observam com expectativa, o Brasil encontra-se em uma encruzilhada crítica – suas escolhas determinarão não apenas sua trajetória econômica, mas também poderão redefinir as percepções sobre a resiliência dos mercados emergentes diante de uma volatilidade econômica sem precedentes.
Provavel forte reversão para o gráfico ibovespaVemos nos ultimos meses nosso pais considerado "emergente" em outros paises o indice ibovespa, nossa queridinha e preferida bolsa de valores brasileira "a única" derretendo, enlouquecendo a muitos desinformados, que ainda não sabem surfar essas oportunidades os "comprados a longo prazo" foram meses de terror, e mesmo assim foram meses prosperos pois foi uma incrivel oportunidade para a venda a descoberto quem soube aproveitar os burbulinhos politicos e a alta taxa de juros brasileira e o toque de midas quando os preçõs do indice encostaram no canal de alta lá em meados de junho de 2021, a oportunidade surgiu, quem soube aproveitar esses tempos dificeis para a bolsa com certeza ganhou muito dinheiro com operações vendidas "short seling" em varias ações, pois o indice influencia diretamente o preço das ações "para quem não sabe" depois de seguidas baixas, vemos nesses ultimos 2 meses os preços "encostarem" novamente no canal de alta, mas dessa vez indicando assim uma reversao muito forte, mas agora com um detalhe, para a alta, vemos também o indicador estocástico em um ponto muito lindo bem sobrevêndido, mais um indicativo de reversão, mas agora para a compra, com um alvo para o ibovespa de 130 mil pontos a 140 mil pontos, se caso seguir o canal de alta! hora de ir as compras e ir comprando adoidado como drogado euforico e inconsequente de wall street? de forma alguma, sabemos como a bolsa é volátil então não se existem "certezas" cautela sempre e aplicação com mão pequena, ainda mais agora, pode ser que exista um canal de baixa se formando, mas é bastante improvavel acredito mais na alta, pois ele rompeu o ultimo candle indicando uma alta, isso fora o estocastico sobrevendido obv tambem, enfim, aalvo em metade de 256 por cento de fibonnati 130 mil pontos parece mais provavel parece que o movimento de baixas acabou finalmente para a bolsa, alivio para os comprados que verão suas ações se valorizando novamente rs
BRML3 - PERSPECTIVA DO GRÁFICO DIÁRIO.Conforme análise postada semana passada,
BRML3 fez o movimento que era preterido no momento em que houve a tomada de posição em R$7.68 com a leitura
do contexto que indicava uma possível FALHA DE FUNDO em região de suporte super relevante que pertencia ao RANGE.
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Agora, pós gap e Fato Relevante, o preço se encontra em key level / região de inflexão muitíssimo importante.
Não é o melhor lugar pra tomada de posição, inclusive meu tradesystem indica a realização parcial de 1/3 da mão,
acreditando no possível fechamento do gap. (Agora são 10:53 e a NYSE(SP&500) abre 11:30 ... então já sabem).
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Pra quem não tá comprado e gosta do papel, vale monitorar o que acontece com o preço após o fechamento do gap (se fechar),
e também se o preço vier a testar a DEMAND ZONE.