PMAM3 - O Reinado de Fibonacci, apenas um EstudoParanapanema está ensaiando um movimento na direção contrária da grande maioria das ações neste momento. Quem nunca viu o fenômeno em que ações de mais baixa liquidez despertam de seu sono profundo e supervalorizam quase que instantaneamente enquanto as ações com maior volume caem? Neste momento muitos ficam se perguntando: " como eu não vi isso..." Pois é, isso pode acontecer agora neste início de ano com PMAM3.
Ocorre que geralmente são fortes correções que nada tem haver com valorização continua da empresa, faz-se um pico instantâneo e depois volta para patamares inferiores muitas vezes ensejando novas quedas mais profundas.
Particularmente não gosto de operar ações assim e não recomendo. Publico este estudo em "nome da arte" da Análise Técnica, para que fique evidente que assim como todas os fenômenos da natureza que seguem padrões as decisões e ações de investidores também são determinadas por estes padrões.
Então isso quer dizer que em algum momento em nossas decisões agimos como cardumes ou como aves migratórias? sim, na média da coletividade sim, esta é a variável essencial que me faz acreditar em gráficos, acreditar na Análise Técnica e seus padrões. Enquanto espécie somos dominantes e enquanto indivíduos temos supremacia - ou acreditamos ter - sobre todos os outros animais, porém coletivamente agimos de forma semelhante a estes.
Se houver interesse nesta visão considerada quase metafísica e delirante por muitos, poderemos voltar ao assunto, porém neste momento encerrarei estas divagações para voltar para o padrão em si.
Como ocorreu:
1) Aumento de volume antes do Natal, contudo no sentido da desvalorização;
2) Resiliência de candles que insistiram em não cair, enquanto o IBOV empurrava as grandes ações para baixo;
3) Volume passou subitamente para o lado da valoriação - barras verdes porem longe de sair da consolidação;
4) Um fundo levemente maior que o anterior ilustrando bem esta força;
5) Para finalizar, um candle maior que 10% com volume construída moderadamente de forma distribuída ao longo do dia de hoje (sem euforia instantânea)
6) Fibonuvens sem oferecer resistência nem suporte, apenas muito aglomeradas quase formando uma linha;
Este geralmente é o Padrão recorrente de valorização de Smalls que não seja resultante do noticiário corporativo ou afins.
Estamos escrevendo sobre a possibilidade de uma forte correção para cima numa ação que possui normalmente baixa liquidez e que vem caindo desde agosto de 2023. É logico que algo pode dar errado e por isso mesmo repito que o objetivo aqui é um teste de princípios que regem a Análise Técnica e não uma tentativa de "quebrar a banca" por que isso não é um jogo, por que dinheiro não aceita desaforo. O objetivo é entendermos um pouco mais e acreditar neste verdadeiro reinado dos padrões de fibonacci.
Há anos venho testando principio de fibonacci numa visão para além do que conhecemos como apenas uma ferramenta disponivel nas plataformas, mas que vejo como um conceito. A ideia aqui é testar este paradigma, e fortalecer a convicção que tenho nesta rota de análise, nada mais que isso.
Se fosse para operar ações na casa dos centavos preferiria fazer uma COMPRA CALL de OPÇÕES de alguma ação onde a presença frenética de compradores e vendedores fosse capaz de dar volume e força tão necessários para empurrar os candles para aonde queremos
Bora ver oque acontece aqui.
Se quiser acompanhar basta seguir este perfil ou este estudo
Em 2025 meu desejo é não somente pu blicar Estudos sobre ações mas ir mais a fundo nesta visão científica da Análise Grafica, ir mais fu ndo neste paradigma inspirado em fibonacci. Se isso for também de seu interesse te convido a vir junto nesta jornada
Ideias da comunidade
R$ 6,63 no dólar: parece exagero? Acho que nãoOlhando para o cenário que temos hoje, essa projeção não me parece tão distante assim. Dá pra sentir que o mercado já não compra mais o discurso otimista do governo. A promessa de zerar o déficit fiscal, por exemplo, já perdeu força. O que o mercado vê, na prática, é uma série de medidas populistas e pouca responsabilidade fiscal.
O câmbio sente isso. O real, que já vinha fragilizado, continua vulnerável a qualquer choque interno — seja um ruído político ou um dado econômico frustrante.
📉 Por que acredito que o dólar pode chegar a R$ 6,63?
1️⃣ Situação Fiscal Pesa (E Muito!)
O Brasil está gastando mais do que arrecada, e as contas públicas continuam pressionadas. O mercado já não acredita que o governo conseguirá equilibrar isso sem cortes significativos. Promessas não pagam contas — e quem opera câmbio sabe disso.
2️⃣ O Dólar Continua Forte Lá Fora
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve segue firme no combate à inflação. Isso fortalece o dólar globalmente, o que, por consequência, pressiona as moedas emergentes — e o real não foge à regra.
3️⃣Crescimento Econômico Fraco por Aqui, Sem Base Sólida
Mesmo com o crescimento registrado, ele perde relevância quando analisado sob o contexto de uma gestão fiscal irresponsável. É um avanço que, ao invés de ser comemorado, levanta dúvidas sobre a sua sustentabilidade. O mercado sabe que crescimento sem ajustes estruturais não se sustenta — e o Brasil não tem mostrado compromisso em resolver suas fragilidades.
O aumento do PIB acaba sendo ofuscado por medidas populistas e falta de cortes nos gastos públicos. Sem equilíbrio fiscal, o crescimento vira um castelo de cartas, que desmorona ao menor sinal de instabilidade. Para o investidor, o risco de manter posições em reais permanece alto, especialmente quando as reformas necessárias continuam sendo adiadas.
O resultado? O mercado segue com o pé atrás, precificando desconfiança.
📢 Disclaimer:
As opiniões aqui expressas são de caráter informativo e refletem análises pessoais sobre o mercado financeiro. Não constituem recomendação de investimento. O mercado de câmbio é volátil e envolve riscos significativos. Sempre considere seu perfil de investidor e busque orientação profissional antes de tomar qualquer decisão financeira.
Ouro Recua com Expectativas de Taxas de Juro Elevadas
Os preços do ouro caíram pela segunda sessão consecutiva, anulando os ganhos registados no primeiro dia de negociação do ano. O sentimento dos investidores continua a ser dominado pelas expectativas de uma Reserva Federal mais agressiva, que provavelmente manterá as taxas de juro elevadas por um período prolongado. Esta perspetiva tem impulsionado as yields das obrigações do Tesouro, pressionando o preço do metal precioso, que não gera rendimento.
Ao mesmo tempo, uma maior tolerância ao risco, evidenciada pelos ganhos nos principais índices bolsistas, desviou os fluxos de investimento do ouro. No entanto, a queda no preço do metal é ainda limitada pelas persistentes incertezas geopolíticas e pelas preocupações de que as políticas da nova administração dos EUA possam desencadear uma guerra comercial – cenários que continuam a sustentar a procura por este ativo de refúgio.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Global Review e Comentário Técnico Semanal 03/01/2025Fechamento de mês é o momento de fazer o Global Review, onde analiso os principais mercados do mundo e em busca de um panorama abrangente. Compreender o big picture traz insights para ajudar nos desdobramentos de curto prazo.
Também vamos fazer o comentário técnico semanal, onde observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
Sem crise no BOVESPA! Análise técnica detalhada e Tecnicamente nada para se assustar com o IBOV que segue trabalhando dentro dos limites já previamente definidos.
A tendência macro-generalista é de alta, pois seguimos fazendo topos e fundos ascendentes.
Entretanto, atentar para o primeiro alerta da tendência que está acontecendo neste momento onde, pela primeira vez desde julho-23 quando as compras recomeçaram, o preço aproxima-se do fundo delimitado pelo pivô de alta anterior (min.: 118.685).
Qualquer movimentação entre ~94.000 e ~126.00 deve ser considerada como movimentação normal do preço tentando entrar em comum acordo (chegar a uma região que seja bom para ambos compradores e vendedores - irei elaborar esse conceito melhor no futuro).
Caso o preço oscile para fora dessa faixa de preço, reavaliamos o contexto e atualizamos a análise.
** Não é recomendação **
** Este é um estudo de cunho pessoal e educativo **
Última Etapa do Ciclo de Alta do Bitcoin: 2025!Olá, amigos do TradingView!
Hoje quero compartilhar minha leitura sobre o Bitcoin, com foco no ciclo de alta. Para quem nos acompanha, sabe que já esperávamos um desfecho desse ciclo em 2025, e agora ele finalmente começou! Historicamente, o ano de encerramento do ciclo de alta do Bitcoin costuma ser o mais promissor também para as altcoins, trazendo oportunidades significativas.
Após março de 2025, estamos prestes a entrar na chamada zona de euforia, uma faixa previamente delimitada em análises anteriores. Esse estudo foi intitulado: Bitcoin e o fim do ciclo de alta! , onde abordamos as implicações dessa etapa no mercado.
Nesse estudo, destacamos que a faixa Pós-Halving deveria ser observada com atenção, pois ela marca uma transição importante no mercado. Após essa fase, o foco pode se deslocar para as altcoins, buscando potencializar os ganhos já obtidos com o Bitcoin ao longo do ciclo.
A zona de euforia, que se aproxima rapidamente, é conhecida por sua capacidade de gerar otimismo excessivo e ganhos aparentemente fáceis. No entanto, é fundamental ter cautela: quem não souber o momento certo de realizar os lucros pode acabar preso em um novo ciclo de baixa, correndo o risco de ver seus ganhos evaporarem.
Prepare-se, pois 2025 promete ser um ano decisivo!
🚀BITCOIN SE PREPARANDO PARA EXPLODIR 🚀
Bitcoin e o fim do ciclo de alta!
Comentário Técnico Semanal 27/12/2024Todo final de semana observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
Dólar - Não é Só Um Ataque EspeculativoAnálise é uma opinião pessoal e não constitui recomendação de investimento. Não investa com base nesta postagem.
Ao contrario do que a mídia especializada está levantando, o problema da desvalorização do Real frente ao Dólar não é apenas um ataque especulativo mas tem fundamentos bem sólidos e não é de hoje que levanto essa hipótese. Na verdade o mercado até demorou para realizar os desequilíbrios causados pelo crescimento desenfreado da Base Monetária do Brasil (M2) que cresceu a taxas de até 24% a.a em relação ao M2 americano. A nossa balança comercia também está consistentemente deficitária considerando o acumulado de 1 ano e viu esse deficit aumentar nos últimos 3 meses, mesmo com um rally do dólar que deveria favorecer a balança no curto prazo. Com uma virada recente da política monetária americana a taxa M2BR/M2USA está em 9% "apenas" mas eu acredito que ainda iremos sentir o efeito prolongado do crescimento dds últimos dois anos que estão cobrando seu preço com esse atraso.
Em termos de análise técnica temos um grande canal de alta com o preço estando na linha média deste canal o que sugere que poderíamos ter upside até o topo do canal. No entanto, acredito que atingimos um pico local e que pode ser seguido de alguma correção no preço de maneira lateralizada. O driver principal seguem sendo os fundamentos e precisamos acompanhar os próximos passos das instituições.
Comentário Técnico Semanal 20/12/2024Todo final de semana observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
Comentário Técnico Semanal 13/12/2024Todo final de semana observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
Análise de Mercado: Bovespa Cash Index - Bra50Rompimento do Ibovespa acima do canal de baixa
O principal índice da bolsa do Brasil, o Ibovespa finalmente rompeu acima das médias móveis exponenciais (EMA) de 200 dias, 55 dias e do canal de baixa em que estava.
Além disso, o Ibovespa ultrapassou os 130.000 pontos, mas até o momento deixou um falso rompimento neste nível.
O Banco Central do Brasil (BACEN) elevou os juros em 1% chegando em 12,25%, o que levou o real brasileiro a recuperar algum terreno frente ao dólar, embora ainda permaneça bastante enfraquecido.
Ao mesmo tempo, o Ibovespa acelerou seu movimento de alta, mas há dúvidas sobre a capacidade de controle da inflação no Brasil, considerando os gastos públicos que o governo brasileiro vem executando.
Embora o Ibovespa tenha rompido uma zona importante de resistência, como a linha superior do canal de baixa, ainda existe a possibilidade de recuar, caso não confirme um rompimento consistente acima dos 130.000 pontos.
Por outro lado, se continuar subindo, qualquer nível de número inteiro, como 132.000 pontos, 134.000 pontos ou 136.000 pontos, pode atuar como resistência para o índice. No entanto, a resistência mais relevante está na região dos máximos históricos, logo abaixo dos 138.000 pontos.
Caso o índice recue, a média móvel exponencial de 200 dias, juntamente com a linha superior do canal de baixa, pode mudar de função de resistência para suporte para o Ibovespa.
Alexander Londoño – Analista de Mercados, ActivTrades
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EUA vs EmergentesNos últimos cinco anos, o ETF SPDR S&P 500 ( AMEX:SPY ), que acompanha o S&P 500, teve um retorno anualizado médio de aproximadamente 18%. Isso reflete o crescimento robusto do mercado acionário dos EUA, impulsionado por setores como tecnologia e saúde. Em comparação, o ETF iShares Mercados Emergentes ex-China (EMXC), que exclui a China de seu índice de mercados emergentes, teve um desempenho mais modesto, com um retorno anualizado médio próximo de 3% no mesmo período.
Essa discrepância nos retornos anuais entre o SPY e o EMXC nos últimos cinco anos é resultado de uma combinação de fatores econômicos, setoriais e geopolíticos, que, em suma, alocam o capital em um local mais seguro ou com mais horizonte. Particularmente para o mercado americano, vejo que houve muitos fatores que beneficiaram essa onda positiva.
O que faz os EUA serem tão melhores assim?
O mais notório fator é, sem dúvidas, o setor tech, com empresas como NASDAQ:AAPL , NASDAQ:MSFT e NASDAQ:GOOG , que tiveram desempenhos excepcionais. Esses setores se beneficiaram da digitalização acelerada e da inovação em inteligência artificial. Na crista da onda, temos a NVIDIA, que produz a tecnologia para tornar o chip de IA eficiente.
Os cheques do COVID disponibilizados pelo governo deixaram a população bem capitalizada por um tempo, e inegavelmente foi visto fluxo de entrada em ativos de risco nesta época. Não podemos deixar de citar que, até meados de 2022, o FED manteve as taxas de juros baixas, acreditando que a inflação era transitória. Mesmo após o início do ciclo de alta, a população americana continuou muito bem empregada, e até os dias de hoje tem um nível de desemprego muito baixo, mostrando que há dinheiro no sistema, sustentando investimentos recorrentes.
E o que faz os emergentes apanharem tanto assim?
Uma política monetária de aperto faz com que o dólar fique mais forte. Primeiro, porque os títulos americanos são seguros e pagam um bom juro agora; segundo, porque, para comprar títulos americanos, é necessário repatriar o dinheiro para os Estados Unidos. Isso pressiona as moedas de mercados emergentes. Um dólar forte aumenta os custos de dívidas em dólar, reduzindo as margens de lucro das empresas.
Mergulhando um pouco mais fundo, mercados emergentes têm um motivo para não serem chamados de desenvolvidos, pois enfrentam desafios econômicos, como altas taxas de juros para conter a inflação, pobreza, além de instabilidades políticas e geopolíticas. Podemos citar o caso mais recente da crise fiscal no Brasil, que força o juro para cima, tirando ainda mais o apetite para investimentos locais. Basta olhar o gráfico do Ibovespa do ano versus o DI, e, em sequência, o comparativo do Ibovespa com o EMXC e SPY:
Mas e então, deveria investir nos EUA para 2025?
Ao meu ver, é importante diversificar. O SPY deve continuar sendo impulsionado pela força estrutural da economia americana e pela relevância global de suas empresas de tecnologia. Já o EMXC pode apresentar uma recuperação moderada, mas seus retornos dependerão de uma combinação de estabilidade política, demanda por commodities e a recuperação da confiança em economias emergentes (bem como em suas moedas).
Pensando no S&P 500, considere que o índice continuará sendo beneficiado por sua exposição a setores de alto crescimento, especialmente tecnologia e saúde. A possível queda nas taxas de juros pelo Federal Reserve em 2025 pode atrair mais capital para ações americanas. Atente para os valuations elevados, que tornam o índice vulnerável a quedas caso o crescimento corporativo desacelere ou uma recessão moderada ocorra nos EUA.
Pensando no Brasil, podemos nos beneficiar de uma reaceleração econômica da China, valuations mais baixos que oferecem maior potencial de upside e políticas monetárias mais acomodatícias em países emergentes à medida que as inflações locais são controladas. Mas, um olho no padre e outro na missa: a política é sempre um fator de risco, e o governo vem se mostrando relutante em cumprir os compromissos de reduzir os gastos. Olho também nas commodities.
US30 - Dow JonesOlá capitalistas, neste vídeo eu trago minha visão para a possibilidade de movimentos futuros no US30 - DowJones, considerando uma visão macro do preço e a análise dos movimentos durante a última semana.
Marcamos nossa estrutura Primária e Secundária, a tendência predominante continua sendo de alta, sustentada pela estrutura secundária, caso essa venha a ser rompida, iniciamos um movimento corretivo para a estrutura primária.
Força Relativa: Avaliando Desempenho Entre AtivosA força relativa é um conceito fundamental no mercado financeiro para avaliar o desempenho de um ativo em relação a outro. Em vez de olhar apenas o comportamento isolado de uma ação, comparamos o preço de um ativo (numerador) com o de um benchmark ou outro ativo (denominador), formando um ratio. Por exemplo, a razão PETR4/BOVA11 mostra como a ação da Petrobras performa em relação ao ETF que replica o Ibovespa. Se esse ratio sobe, PETR4 está superando o índice; se cai, está ficando para trás.
A importância do estudo da força relativa foi notada há décadas. Em 1945, H. M. Gartley já mencionava como “velocity statistics” como uma forma de medir a variação percentual de um ativo contra o mercado. A ideia voltou ao foco acadêmico nos anos 1990, quando Jegadeesh e Titman (1993) demonstraram que comprar “winners” (ativos com boa performance relativa recente) e vender “losers” gera retornos significativos nos meses seguintes. Esse conceito de persistência de momentum relativo tornou-se central para gestores e analistas, que buscam superar benchmarks, não apenas obter lucro absoluto.
Além disso, as ferramentas e indicadores de análise técnica que usamos para avaliar um único ativo também podem ser aplicados ao ratio entre dois ativos. Médias móveis, Bollinger Bands,
IFR, MACD e linhas de tendência podem ser empregados diretamente no gráfico do ratio PETR4/BOVA11, por exemplo. Assim, podemos identificar não apenas se o ativo está mais forte ou fraco em relação ao índice, mas também detectar tendências, inversões e potenciais pontos de entrada ou saída baseados em análise técnica.
Em resumo, a força relativa é um pilar da análise moderna: comparamos ativos entre si, aplicamos análise técnica ao ratio resultante e, assim, obtemos insights adicionais sobre a dinâmica do mercado, ganhando mais confiança na tomada de decisões.
"Armando Pivô para 40,96, se mantiver o clima do momento""Armando Pivô para 40,96, se mantiver o clima do momento"- o ativo vem subindo mesmo com o petróleo lateral. Ontem tivemos um pouco de volatilidade no papel por causa de mudança na cadeira da Petrobras, hoje o clima está menos ruim. Sendo assim o ativo aproveita para tentar encerrar o movimento do ano de 2024 buscando a região de 40,96.
Dólar Dispara Frente ao Real Brasileiro
O anúncio da reforma tributária no Brasil provocou uma forte desvalorização do real brasileiro, levando o USD/BRL a atingir um recorde histórico de 6,11.
Atualmente, o dólar frente ao real está se consolidando logo abaixo do recorde histórico de 6,11, mas ainda mantém uma tendência de alta no curto e médio prazo.
No gráfico diário do USD/BRL, é possível observar a formação de um padrão semelhante a uma "bandeirinha" acima do nível de 6,00. Normalmente, padrões como triângulos e bandeiras indicam formações de continuação de tendência.
Por isso, as chances de o USD/BRL continuar subindo são maiores. Acima de 6,11, o próximo nível de resistência para a paridade pode estar em 6,20.
Se houver uma correção, o pico a 5,87, que serviu como resistência em novembro, poderá atuar como suporte para o USD/BRL.
O ângulo das médias móveis exponenciais (EMA) de 55 dias e 200 dias confirma que a tendência de alta no médio prazo ainda está intacta.
No entanto, a paridade está claramente sobrecomprada e pode estar suscetível a uma correção antes de retomar o movimento de alta.
Alexander Londoño – Analista de Mercados, ActivTrades
Comentário Técnico Semanal 06/12/2024Todo final de semana observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
O que mais me intriga com dólar a 6 reaisFala pessoal beleza espero que vocês estejam bem, recentemente o dólar bateu ao patamar de 6 BRL gerando uma comoção muito grande nas mídias sociais e por parte do público massivo da internet que o chega a patamares mais altos de todos os tempos. Estarei listando os prós e contras de se ter uma moeda desvalorizada e como o Brasil pode tirar proveito de ter um câmbio frouxo.
Mas antes da gente falar a respeito de como o real está tão desvalorizado perante o dólar precisamos observar o desempenho do dólar no exterior e compararmos com o desempenho no Brasil.
Índice do dólar
Se pararmos para analisar o índice do dólar já esteve em um patamar maior do que ele tá ultimamente mercado veio de uma alta desde 19 de setembro até seu ponto mais alto no dia 22 de novembro rompeu a resistência dos 106745 indo buscar até o 108000 e agora recuou para o 106600. Esse gráfico que a gente observa mostra ainda que a economia norte-americana está tentando retomar o controle de ter uma bolsa forte, mas ainda tendo uma superioridade do dólar em relação as outras moedas. Quando temos o dólar mais forte, tente vemos uma sub desvalorização da bolsa de valores por ser inversamente proporcional ao preço do dólar, porém o que temos visto é o S&P 500 deslocando 3000 pontos do ponto mais baixo de 2022 até agora:
Mostra que mesmo o dólar com uma superioridade grande, os índices têm buscado bons desempenhos em relação a ele.
Ainda comparando o S&P em relação ao índice do dólar com esse gráfico exclusivo do tradingview, você ainda consegue observar que o índice ainda obteve vantagem em relação ao dólar.
Para podermos entender a complexidade que estamos inseridos temos que voltar para 2022 onde se teve um estouro na inflação americana levando ao um aumento considerável na taxa de juros:
Com essa diminuição da inflação os investidores parecem ter ficado animado para recomprar bolsa.
Projeção do dólar no exterior:
Analisando a taxa de juros do dólar, vimos o quanto a moeda se manteve forte para auxiliar na luta contra a inflação estadunidense que explodiu no ano de 2022:
Esses juros elevados obviamente fará com que a moeda se fortaleça faz com que os participantes operem comprados em relação ao dólar. A moeda chegou a ficar paridade 1/1 sobre o euro que foi um acontecimento inédito para o mercado financeiro.
Mais incrível é que o dólar futuro no patamar mais alto do dólar, se manteve estável na casa dos 5,3 ignorando a alta no exterior saindo de 5,8, observe:
Além disso, o mercado tem acumulado posições compradas desde a pandemia, onde a máxima foi de 5,9.
Atualmente o EURUSD mostra um desempenho de bearish onde o par busca a casa dos 1,0340:
Porém, a longo prazo, com os cortes na taxa de juros, naturalmente devemos ver o EURUSD retomando a casa dos 1,12 de novo.
Mas tem um problema
Atualmente o DXY (índice do dólar) tem estado muito comprado, e como o real já está em rali de baixa em relação, podemos ver se rale intensificar até que os cortes sejam feitos e isso pode fazer do que o preço do USDBRL ainda mais podendo pensar em valores como o de 6,50 para o mercado criar um range nessa região.
O que causou a alta do dólar?
Além do exterior, que causa um impacto muito grande em relação ao preço do câmbio, também temos uma combinação de fatores econômicos e políticos que fizeram com que o preço do real se desvalorizasse tanto. Uma delas é a dívida externa que tem aumentado bastante e gerado preocupação para quem investe no Brasil fazendo com que tenhamos uma inflação alta.
Além disso, essa alta está acontecendo um mesmo com a Selic apertada na casa dos 11.25%:
A saída de fluxo estrangeiro é um fator que ajuda a manter o real desvalorizado.
Como o Brasil pode se beneficiar do câmbio desvalorizado?
Não temos uma previsão de quando teremos o preço do real mais forte, então uma estratégia que o Brasil deverá adotar é usar o preço alto do dólar para poder lucrar na venda das commodities que é a maioria do lucro no Brasil, enxugar a máquina pública que está enxada.
O Brasil tem uma série de contratempos e precisa ser resolvidos para o preço poder voltar a um ponto interessante e deve levar anos para isso acontecer.