**O Despertar Asiático e o Xadrez Econômico Global****07/07/2025**
**— Rafael Lagosta**
Eu vi isso tudo lá atrás, em janeiro de 2025. Estava mergulhado nos relatórios, nos fluxos de capital, nas reuniões de bastidor com empresários da Ásia e numa sequência de sinais de mercado que gritavam uma só coisa: *“O próximo palco da guerra econômica e da nova geração de riqueza será no Sudeste Asiático.”* Mas claro, como sempre, quando eu falo antes da hora, muitos torcem o nariz. Agora, graças à movimentação do Trump — que usou sua cartada defensiva com as taxas para reposicionar o radar global — finalmente estão começando a ver o óbvio. A Malásia, meu amigo, não é mais só aquele destino turístico exótico com mesquitas douradas. É o novo cérebro econômico do Oriente.
A ascensão da Malásia não é uma teoria conspiratória ou um chute de risco. É matemática de fluxo, é análise de políticas públicas, é visão geopolítica no tempo certo. O país tem uma localização privilegiada, entre os dois maiores centros comerciais marítimos do mundo — o estreito de Malaca e a rota Indo-Pacífico. Quem domina essa região controla logística, cadeias de suprimento e, por consequência, o comércio global. E a Malásia está fazendo isso com discrição, sem pirotecnia, mas com uma eficiência absurda.
Enquanto os investidores ocidentais estavam discutindo se o FED ia subir ou descer 0,25%, a Malásia já estava soltando pacotes de incentivo fiscal pra atrair empresas de semicondutores, blockchain e inteligência artificial. Em janeiro eu vi a chegada de dezenas de fundos soberanos criando braços locais em Kuala Lumpur. Eles sabiam que os EUA, com sua estrutura inchada, já não tinham mais elasticidade operacional pra segurar esse novo ciclo. A Malásia tinha tudo: mão de obra barata e qualificada, um governo ágil, zero instabilidade política e uma cultura naturalmente digital.
É claro que Singapura sempre esteve ali, brilhando como o hub financeiro asiático. Mas a Malásia oferece algo que Singapura já não consegue mais entregar: escala. A mesma lógica que tirou a Apple da Califórnia e levou pra Índia é a que tá empurrando o capital estrangeiro pra Malásia. Não dá mais pra ignorar. E o detalhe mais suculento disso tudo? A Malásia tá fazendo esse movimento de forma mais barata, mais rápida e mais adaptável que os Estados Unidos fizeram nos anos 50.
Os caras entenderam antes de todo mundo que o novo petróleo é o dado. Então estão investindo pesado em infraestrutura 5G, centros de dados, e interligação com o ecossistema financeiro de blockchain. Enquanto muito americano médio ainda tá brigando sobre política de gênero e bandeira, os malasianos estão rodando smart contracts pra regular exportação de commodities e operar transações em tempo real com Japão e Coreia. A parte que ninguém fala: eles tão fazendo isso com dinheiro islâmico, o que significa que tem uma bomba de liquidez vindo do Oriente Médio junto. O *sharia-compliant* virou sinônimo de investimento limpo e de longo prazo.
Mas eu não vi só a Malásia não. Vi a engrenagem inteira girando. Singapura jogando como sempre: pequena, ágil, tecnológica. Indonésia entrando com força absurda nos setores de mobilidade, finanças digitais e produção energética. Vietnã, com seu modelo de fábrica flexível, oferecendo o que a China já não consegue mais: entrega rápida com estabilidade. Isso tudo sendo costurado pelo RCEP — o maior acordo comercial do mundo que inclui Japão, China, Austrália e toda a Ásia-Pacífico. Não é papo de livro de economia: é jogo bruto de trilhão em movimento.
E sabe o que me chamou mais atenção? A adaptação silenciosa ao modelo defensivo americano. O Trump, mesmo com toda a polêmica que carrega, fez um favor ao mundo: ao reforçar a ideia de independência produtiva e autonomia estratégica, ele empurrou as grandes empresas globais a diversificarem seus centros de produção. Isso jogou luz sobre o Sudeste Asiático, e principalmente sobre a Malásia, que entrou no radar como plano B de todo mundo... e agora virou plano A. Ele não fez isso pensando neles, claro, mas funcionou como uma vacina geoeconômica.
Empresas como Grab, GoTo (fusão do Go-Jek com Tokopedia), estão virando conglomerados regionais com potencial global. São os novos Alibaba, mas com foco em mobilidade, serviços financeiros, delivery, crédito e até logística. Estão criando seus próprios ecossistemas de pagamento. Isso quer dizer o quê? Quer dizer que eles não vão mais depender de Visa, Mastercard e bancos ocidentais pra escalar suas operações. Vão usar stablecoins locais, DeFi e redes privadas de blockchain. Isso muda o jogo.
Eu lembro de ver, em janeiro, o movimento da Foxconn deslocando parte da produção pro Vietnã e Malásia. Isso não é ajuste tático. Isso é reposicionamento estratégico global. A Apple, inclusive, já tinha dado pistas disso desde 2022, mas agora a mudança se consolidou. TSMC também ensaiou a mesma coisa. E por quê? Porque o custo de fazer um chip em Taiwan, hoje, já começa a se aproximar do custo nos EUA. Mas na Malásia? Ainda tá com margem de lucro operacional de dois dígitos. Isso é ouro puro pra quem trabalha com volume.
O que mais me espanta é que tem gente ainda achando que o Sudeste Asiático vai ser apenas “o novo lugar das fábricas”. Não entenderam nada. Lá não é só mão de obra. Lá é cérebro, é cultura digital, é blockchain, é machine learning. Eles não estão apenas montando produto, estão criando *frameworks* de operação que serão copiados pelo resto do mundo. A Indústria 4.0 é o agora. Mas a Malásia já tá metida até o pescoço na Indústria 5.0, que é o casamento de automação com inteligência emocional e humana. Isso vai desde fábricas inteligentes até sistemas de saúde com IA aplicada.
E o que dizer das energias renováveis? A Indonésia, com seu arquipélago imenso, virou um paraíso pra teste de baterias de armazenamento solar, eólica e marítima. E como essa galera não tem apegos ideológicos, estão misturando energia renovável com energia nuclear modular e soluções descentralizadas. Já entenderam que o futuro energético não será centralizado — e que quem controlar a microenergia vai controlar o futuro da moeda.
Nesse quebra-cabeça, a Malásia está colocando as peças com uma precisão cirúrgica. Estão criando zonas econômicas de inovação, oferecendo isenção tributária, contratando talentos do mundo inteiro. E a galera tá indo, viu? Já vi engenheiro americano largando o Vale do Silício e indo pra Penang. Vi chinês saindo de Xangai pra Kuala Lumpur. Vi até startup brasileira buscando parceiro malaio pra escalar projeto de IA.
A ficha tá caindo. O capital já entendeu. Os governos agora estão tentando correr atrás. Mas quem entendeu em janeiro, quem se posicionou antes da festa começar, agora tá tomando champagne enquanto os outros ainda estão imprimindo os convites.
Eu avisei. Mas agora tá no radar de todo mundo. Graças ao velho Trump e suas manobras comerciais, as luzes se acenderam. E a Malásia, antes um player discreto, virou protagonista. O mundo não será mais multipolar. Vai ser fractal. E quem estiver plugado nesse novo eixo — Malásia, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Singapura — vai operar com um fuso horário à frente... e uma década de vantagem.
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Ciclos Econômicos
O Japão Está Cheio de Dólares e Só Quer Vender Caro em Iene**03 de julho de 2025**
O Japão Está Cheio de Dólares e Só Quer Vender Caro em Iene**
**por Lagosta**
Eu tô vendo uma coisa clara nesse tabuleiro: o Japão **não está desesperado atrás de dólar**, como andam dizendo por aí. Muito pelo contrário. O Japão já **tá lotado de dólar**. Tem dólar no caixa das empresas, dólar nos fundos de pensão, dólar nas reservas do Banco Central, dólar aplicado em ativos americanos, em treasuries, em ações, em imóveis, em derivativos. Eles não precisam comprar — eles querem é **vender**. Mas vender **bem**, vender **caro** em iene.
E aí é que tá a jogada fina que poucos perceberam: **quanto mais o iene desvaloriza, mais caro fica o dólar quando trocado por moeda local.** Eles não têm pressa. Eles não estão correndo atrás. Eles **estão deixando o tempo trabalhar a favor**. Estão deixando o iene afundar devagar, com controle de fluxo, sem pânico, sem escândalo. Tudo dentro do script.
Não é uma corrida ao dólar. É um leilão invisível, com os japoneses **montando a prateleira e esperando o melhor preço**.
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### **Por que o Japão faria isso?**
Porque **eles já têm a mercadoria que o mundo quer**: dólares. E porque, ao deixar o iene desvalorizar, eles aumentam o valor do estoque em moeda local. É contabilidade macroeconômica nivel mestre.
Pensa comigo:
Um fundo japonês tem 1 trilhão de dólares aplicados nos EUA. Com o dólar valendo 139 ienes, isso dá 139 trilhões de ienes. Com o dólar a 158,5, esse mesmo estoque vira **158 trilhões de ienes**. Eles ganham **19 trilhões de ienes sem fazer nada**, só com a desvalorização da própria moeda.
Essa diferença vai direto pro **balanço contábil das grandes empresas e dos fundos nacionais**. Valoriza o portfólio, sustenta a previdência, melhora o resultado dos bancos e dá fôlego fiscal ao governo sem subir imposto e sem emitir dívida nova.
É um trade nacionalizado. É o Japão vendendo caro, em silêncio.
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### **Não é que o Japão perdeu o controle. É que ele entregou o volante pro mercado.**
O Banco do Japão pode intervir? Pode. Mas não está fazendo. Por quê?
Porque **cada tick que o dólar sobe em relação ao iene é lucro latente nos cofres japoneses.**
Então eles deixam subir. Deixam a pressão acontecer. Deixam o carry trade inflar. E sabem que quando chegar o ponto ideal — 158, 160, 165? — eles vendem. Entram com força. Soltam lote. Injetam dólar. Realizam.
O movimento todo é **de posicionamento pra uma grande realização futura.**
Eles não querem converter dólar a 139. Eles querem converter **a 160.**
Eles não querem sustentar o iene. Eles querem **fazer hedge vendendo dólar quando for conveniente.**
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### **Esse é o verdadeiro trade do Japão agora:**
**Não é buscar dólar. É empurrar o preço do dólar pra cima em iene, até que o valor do estoque em mãos seja surreal de alto — e então realizar.**
Enquanto isso, eles compram tempo.
Enquanto isso, sustentam a indústria com câmbio favorável.
Enquanto isso, enganam os analistas que acham que é desespero.
Não é desespero. É cálculo.
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### **O que isso significa pro mercado?**
Significa que **a pressão de alta no USDJPY pode ser parte de um plano.**
Significa que essa desvalorização do iene pode estar sendo **intencionalmente tolerada, até incentivada.**
Significa que quando o Japão resolver **vender seus dólares**, ele pode provocar um movimento violento — não só no câmbio, mas nos mercados de juros, nos fluxos emergentes, e até nas ações de empresas japonesas.
E o mais interessante:
> Se esse movimento for bem calculado, o Japão pode turbinar seu próprio balanço e ainda por cima **descarregar dólares antes do Fed começar a cortar juros com força.**
É quase um short squeeze ao contrário:
**Todo mundo achando que o Japão precisa comprar dólar... mas quem vai tomar na cabeça é quem não percebeu que eles estão esperando o ponto ideal pra vender.**
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### **Resumo?**
O Japão não está querendo dólar.
O Japão **já está de dólar até o pescoço.**
O que eles querem agora é **vender no topo — e o topo é o dólar lá em cima, a 158, 160, 165 ienes.**
O mercado inteiro acha que o iene tá perdendo valor porque o Japão tá fraco.
Na real, o Japão tá vendendo tempo — **esperando a cotação ideal pra realizar o estoque bilionário em moeda americana que guardou durante 30 anos.**
Esse é o trade invisível que tá rolando agora.
E só enxerga quem lê além do gráfico.
— Lagosta
BTC.D% no Limite: Liquidez e Estrutura Sugerem Topo Macro SegundA dominância do BTC segue em tendência altista desde 2022, avançando com sucessivos rompimentos de máximas e capturando liquidez em regiões estratégicas do gráfico. O preço atualmente opera em clara zona de "premium" , dentro do intervalo de 67,5% a 74%, marcado por Order Blocks e Fair Value Gaps não mitigados—zonas historicamente associadas a oferta institucional e foco de grandes ordens vendedoras ( “B2S Orders” ), com destaque especial para o patamar dos 71%. Esta região concentra liquidez e pode funcionar como último bastião antes de um possível processo de redistribuição.
Sob a ótica da manipulação institucional, o movimento até 71–73,6% se configura como um clássico "draw on liquidity" do modelo ICT, com objetivo de limpar stops, ordens pendentes e, principalmente, induzir o varejo a assumir posições no topo do movimento. Esse cenário é frequentemente acompanhado por armadilhas de liquidez e pode servir como prelúdio para uma reversão expressiva—o chamado "Judas Swing".
No entanto, a metodologia ICT exige confirmação objetiva de reversão estrutural. Os principais níveis a serem observados para um *Change of Character* (ChoCh) estão em 65% (primeiro suporte crítico) e, em sequência, 62,5% . A perda do suporte em 65%, especialmente com fechamento diário, sinalizaria mudança relevante na estrutura institucional, indicando possível esgotamento da pressão compradora e aumento do risco de reversão. Uma quebra subsequente da região de 62,5% reforçaria o "Market Structure Shift" (MSS) e abriria caminho para o preço buscar a zona de mitigação em 67,5%–68,5% e, potencialmente, estender a reversão para níveis inferiores.
Com a confirmação de ChoCh e deslocamento institucional baixista, os alvos institucionais passam a ser, primeiramente, a faixa de 67,5%–68,5%. Uma continuação desse movimento pode levar a BTC Dominance até a região de 62,5% e, em cenários de maior desequilíbrio, ao intervalo de 58%–60%. Vale destacar que, segundo a lógica ICT, reversões profundas na dominância do BTC frequentemente sinalizam fluxos relevantes para altcoins, podendo deflagrar rallies expressivos nesse segmento. Porém, a gestão de risco deve ser priorizada, sempre observando relações de risco\:retorno assimétricas e confirmação estrutural do movimento: “Institutional order flow reveals intent at extremes, not in the middle” (HUDDLESTON, 2016, p. 23).
Quanto à possibilidade de reversão para a região dos 40%, é importante ressaltar que tal cenário, embora possível historicamente, exigiria um deslocamento institucional de grande magnitude e uma sequência de confirmações estruturais nos principais níveis intermediários (62,5%, 60%, 55%, 50%). A região dos 40% foi, entre 2021 e 2022, uma importante zona de suporte institucional e reacumulação. Todavia, apenas uma inversão estrutural de caráter macro, acompanhada por forte capitulação institucional do BTC e predominância absoluta das altcoins, seria capaz de justificar um movimento até esse patamar. Como pontua Huddleston: “Só estruturas comprometidas com deslocamentos institucionais profundos podem justificar movimentos para zonas de liquidez tão distantes” (HUDDLESTON, 2016, p. 66).
Portanto, a estrutura atual da BTC Dominance sugere que a região de 71% funciona como um draw on liquidity legítimo antes de um possível topo macro. O real gatilho para reversão está na confirmação da perda de 65% e posterior avanço para níveis inferiores. O alvo em 40% permanece no espectro das possibilidades, mas depende de confirmação estrutural sucessiva e deslocamento institucional inequívoco em todos os níveis intermediários. Até lá, o profissionalismo reside em observar, interpretar e agir somente diante de evidências claras de deslocamento institucional, conforme o próprio Huddleston orienta: “Let price show its hand, then strike” (HUDDLESTON, 2016, p. 54). DYOR.
Referências
HUDDLESTON, Michael J. *ICT Mentorship Core Content: 2016-2018*. Inner Circle Trader, 2016.
Citações:
“Institutional order flow reveals intent at extremes, not in the middle.” (p. 23).
“Só estruturas comprometidas com deslocamentos institucionais profundos podem justificar movimentos para zonas de liquidez tão distantes.” (p. 66).
“Let price show its hand, then strike.” (p. 54).
A Reprogramação do Mundo**14 de junho de 2025**
Guerra Invisível, Poder Sem Bandeiras e o Novo Tabuleiro Global (2023–2025)**
Rafael Lagosta aqui.
O que eu estou vendo não é só uma mudança de ciclo. É uma **reprogramação total do planeta**, e quem está com os olhos voltados apenas para candles e notícias de superfície, vai perder muito mais do que capital — vai perder o entendimento de como o mundo realmente funciona agora. Esse texto não é mais um artigo sobre geopolítica. É um mapa mental do novo xadrez global, onde as peças não são mais presidentes e ministros, mas redes, narrativas, dados e grupos invisíveis com capacidade de redefinir países inteiros em poucos cliques ou em algumas toneladas de cocaína digitalizada.
Vou te mostrar o que está por trás da cortina. Sem floreio, direto da trincheira, como dois traders experientes trocando leitura no meio de uma madrugada volátil.
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Eu começo olhando para o **narcotráfico**, e aqui não tem nada de romantismo de série da Netflix. O que está acontecendo com países como Equador, México e até Brasil é a transformação do crime organizado em **organização de poder real**, mais estruturada que muitos governos. O tráfico não é mais um problema de segurança pública — ele é um modelo de negócio com supply chain próprio, capital circulante, proteção armada, bancos paralelos e influência política direta. É como se fosse um *hedge fund* com metralhadoras, operando sob baixa regulação e com uma capacidade de arbitragem social monstruosa.
Eu vejo que esses grupos já não dependem da violência — a violência é só o marketing. Eles estão se tornando **atores políticos e financeiros**, interferindo em eleições, ditando leis e, principalmente, assumindo funções estatais onde o Estado falhou. Favela, periferia, zona rural, tudo isso está virando uma espécie de laboratório de como dominar populações com benefícios básicos que o governo abandonou. Isso é dominância por aderência, não por imposição.
A matemática é assustadora: só o lucro líquido anual do narcotráfico na América Latina já ultrapassa os US\$ 600 bilhões. Isso é comparável ao valor de mercado das maiores empresas brasileiras de commodities. Em outras palavras, eu estou vendo o mercado informal já **valendo tanto quanto o mercado formal**.
Como trader, isso tem impacto direto no risco sistêmico. Esses grupos estão começando a usar criptomoedas, fazer lavagem via contratos inteligentes, e até criar suas próprias stablecoins para circular valor sem passar por bancos. A consequência? Mais volatilidade, desmonetização da autoridade nacional, e um real que já não reflete o poder do Banco Central, mas o grau de controle que o Estado tem sobre seus próprios territórios.
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Quando eu volto os olhos para a **China**, o que eu vejo é uma guerra sem pólvora, mas cheia de precisão. Os caras estão jogando xadrez com paciência milenar enquanto o Ocidente joga dama na correria trimestral. A China não está invadindo nações com tanques. Ela está invadindo com **dados, aplicativos, moedas digitais e infraestrutura**.
Taiwan é só o símbolo mais visível. O que está em jogo é o controle de toda uma malha de microchips, cadeias logísticas e narrativa no sudeste asiático. A China já entendeu que a guerra mais eficiente é aquela que não precisa ser declarada. Ela compra aliados com estradas, portos e empréstimos. Eu vejo o Belt and Road 2.0 tomando forma como um novo Império do Meio — mas dessa vez, o meio é digital e globalizado.
Eles criaram o yuan digital e estão estabelecendo acordos bilaterais com mais de 40 países, especialmente no sul global, onde o dólar já começa a perder espaço. A China está construindo uma nova rede de influência que independe completamente do sistema financeiro ocidental. E é por isso que ela vai ganhar. Porque ela pensa em séculos, enquanto os EUA pensam no próximo ciclo eleitoral.
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A **Rússia** é um caso à parte. Eles não estão em guerra — eles *são* guerra. A identidade russa foi forjada no conflito, e isso se reflete em todas as suas ações estratégicas. Mesmo com sanções, com exclusão do SWIFT, com o cerco midiático, os russos continuam jogando o jogo como se fossem os únicos que conhecem as regras reais.
A guerra na Ucrânia deixou de ser convencional. Virou **guerra zumbi**. Eu vejo regiões ocupadas, infraestruturas híbridas, cidades-fantasma e uma economia de guerra que se retroalimenta. A Rússia não quer vencer por completo. Ela quer deixar ferida aberta, criar zonas de buffer, impedir o avanço da OTAN e seguir vendendo gás para quem quiser comprar.
E tem mais: o Grupo Wagner, mesmo depois da morte do Prigozhin, continua operando como braço militar privado russo, oferecendo segurança para regimes instáveis na África e sendo pago em diamante, urânio e influência. É como se a Rússia tivesse criado seu próprio “mercado futuro da guerra”, vendendo proteção e recebendo commodities reais. O Ocidente financia armas. A Rússia lucra com o caos.
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A **hegemonia americana** está desmoronando de dentro para fora. Eles ainda têm o maior poder tecnológico e militar do planeta, mas estão **socialmente falidos**. Divididos, radicalizados, paranoicos. O casamento entre Vale do Silício e Pentágono virou o motor da nova guerra: uma guerra de algoritmos, drones, vigilância total e manipulação psicológica em escala industrial.
O império americano ainda é o mais potente do ponto de vista militar. Mas sua **autoridade moral está corroída**. As guerras que eles travam hoje — do Afeganistão à Ucrânia — têm mais a ver com manter viva a indústria bélica e os lobbies do que com proteger “democracia”.
E a moeda? Ainda é o dólar quem manda, mas a confiança nele está no fio da navalha. Se o sistema político americano colapsar ou entrar num impasse civil mais sério, eu prevejo que o dólar pode perder até 30% de sua hegemonia em menos de cinco anos. Isso não seria uma hiperinflação numérica, mas sim **uma hiperinflação de confiança**, algo muito mais letal para o mercado global.
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O **Irã**, nesse novo jogo, não busca vencer militarmente. Busca **vencer simbolicamente**. É o único país que entendeu a guerra como narrativa pura. Ele financia grupos que operam como Estados paralelos — Hezbollah, Houthis, milícias iraquianas — e controla corações e mentes antes de controlar territórios.
O Irã não precisa lançar míssil. Basta ativar uma célula no Iêmen para bloquear o Canal de Suez e fazer o petróleo subir 15%. É uma lógica assimétrica de guerra por entropia: enquanto os EUA precisam gastar bilhões em operações formais, o Irã gera caos com mil dólares e um vídeo viral. Eles são os mestres do "retorno narrativo sobre investimento".
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O **Paquistão** é talvez o ativo geopolítico mais instável da atualidade. Um país com arsenal nuclear, crise econômica profunda, golpes militares recorrentes e vizinhos instáveis. Um barril de pólvora com 60 ogivas prontas para o lançamento e jovens sendo radicalizados às dezenas de milhares por ano. Eu enxergo ali um campo minado que ninguém quer pisar, mas que pode explodir por acidente. E se isso acontecer, é game over para qualquer estrutura diplomática regional.
As tensões com a Índia, os laços secretos com a China e os movimentos obscuros de milícias internas me levam a acreditar que um atentado de proporção nuclear tática na Ásia do Sul até 2026 tem **ao menos 12% de chance real**, segundo os relatórios mais discretos de risco estratégico que consegui estudar. É pouco? Não. Isso é mais do que a probabilidade que Lehman Brothers tinha de quebrar em julho de 2008.
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A **África** é o novo campo de batalha. E dessa vez, não por colonização tradicional, mas por uma espécie de “guerra fria 3.0”. A França está sendo expulsa de colônia em colônia. EUA estão vendo suas bases militares evaporarem. E quem está tomando o lugar são **os russos e os chineses**. Com o quê? Segurança + infraestrutura. Oferecem o que o Ocidente sempre negou: estabilidade com ganho tangível.
Enquanto isso, as riquezas do continente — lítio, cobalto, urânio, petróleo, até água — estão sendo controladas por contratos que não passam pelas bolsas ocidentais. É um novo mercado de futuros, **negociado fora dos radares**.
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Então, quando eu ligo tudo isso... eu vejo que não estamos mais vivendo numa era de países contra países. Estamos vivendo numa era de **estruturas contra estruturas**. Redes invisíveis de influência, atores não estatais, moedas alternativas, narrativas descentralizadas, inteligência artificial criando realidade paralela. O trader que não entender isso vai operar o mercado de 2025 com uma mentalidade de 2005 — e vai ser engolido.
Eu estou vendo esse mundo em reconstrução. E para mim, cada candle agora tem uma sombra muito mais longa: a sombra da **nova guerra global**, onde o inimigo não veste uniforme, o lucro não aparece na Bloomberg, e a vitória não é declarada — é construída lentamente, através de dados, caos e silêncio estratégico.
Lagosta fora. Mas de olho.
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" Eu Entendi que o Medo do Crédito é o Medo de Ficar pobre"Rio de Janeiro, 1º de Junho de 2025
Hoje, encarando aquele gráfico colossal, uma verdade me atravessou como um raio. Uma revelação tão brutal que parecia que as engrenagens do sistema se escancaravam diante dos meus olhos.
Eu sou um homem comum. Aposentado. Pai de família. Vivi décadas sendo doutrinado a fugir do crédito como quem foge da peste. Me ensinaram que dívida era armadilha, que era sinônimo de ruína, que homem sério não deve, que segurança é viver debaixo das próprias economias, apertando, economizando, se encolhendo.
Mas naquele instante tudo isso ruiu.
A ficha caiu com a força de um terremoto. O dinheiro está morrendo. Está apodrecendo nas mãos de quem guarda. Está sendo trucidado, triturado, corroído por um sistema que opera na mais absoluta matemática da destruição silenciosa. Um sistema que se alimenta da ignorância financeira das massas.
E então, olhando aquele gráfico que sobe como uma lâmina, percebi a pergunta que nunca me deixaram fazer: e se o jogo nunca foi sobre evitar dívida? E se, na verdade, o jogo sempre foi sobre saber usar a dívida?
A resposta não deixou espaço pra dúvidas. Se eu quisesse me proteger, se eu quisesse garantir o meu futuro, o caminho era claro: pegar o maior crédito possível, desde que ele fosse inteligente, barato, de longo prazo. Mas não pra consumir, não pra sustentar um padrão vazio, não pra comprar passivos que drenam energia.
O movimento é outro. Converter esse crédito imediatamente em ativos que estão fora do alcance do Leviatã. Ativos que o governo não consegue imprimir. Que o sistema não consegue sabotar. Terra, energia, dólar, ouro, empresas, fluxos recorrentes, tokenização de riqueza real, criptoativos sérios, estruturas blindadas, contratos que geram renda, patrimônio que vive além do papel moeda.
Foi nesse dia que compreendi que o sistema é uma máquina precisa, cruel e silenciosa, desenhada para triturar quem insiste em jogar um jogo que já não existe mais.
O medo do crédito, que me ensinaram desde pequeno, é na verdade o medo de enfrentar a verdade nua: quem não entende o jogo, paga a conta. O aposentado que foge do crédito, que se agarra ao dinheiro, não percebe que está agarrado a um navio que afunda.
O velho mundo morreu. Acabou. Enterraram sem aviso. O dinheiro como segurança virou areia escorrendo entre os dedos.
O jogo virou. E agora é cada um por si, entendendo, reagindo, se posicionando. Porque quem não entender isso a tempo, vai pagar — com suor, com patrimônio, com a própria dignidade financeira — o preço da própria ignorância.
O que esse gráfico revela é de uma contundência cirúrgica. A curva dos empréstimos ao setor privado no Brasil — BRLPS — deixou para trás qualquer parâmetro de normalidade. O que antes parecia uma expansão alinhada ao crescimento econômico desabrochou numa escalada que rompe qualquer lógica prudencial. A linha azul dispara, configurando um ciclo de crédito que não apenas se recupera do tombo de 2015 a 2019, mas ultrapassa o topo anterior com força bruta, avançando sem resistência até o patamar de 937,2 bilhões, um crescimento de 453,52%.
A geometria do gráfico não mente. A retração ocorrida entre 2016 e 2019 deixa claro que existe uma fronteira macroestrutural para a expansão do crédito, e ela foi rompida. O comportamento parabólico recente projeta, sem rodeios, uma pressão inevitável sobre a própria estrutura do sistema bancário, da liquidez soberana e, principalmente, da solvência das famílias e empresas. Esse padrão é a antessala de algum tipo de disrupção — ou monetária, ou fiscal, ou regulatória.
O nível atual, 943 bilhões, encosta perigosamente no limite superior da extensão dos ciclos anteriores, e quando eu cruzo isso com o contexto que estou enxergando — juros elevados, inflação estruturalmente teimosa, uma economia global pressionada pela desglobalização, tensões geopolíticas e o avanço das moedas digitais soberanas — fica evidente que estou na borda de um portal macroeconômico.
Não há espaço para ilusão. Este gráfico que estou olhando é o retrato de um sistema que está rodando à base de expansão de crédito, e não de crescimento real de produtividade. Esse comportamento geralmente antecede movimentos de ajuste. A geometria das linhas de Fibonacci que tracei escancara zonas críticas. Os patamares de 795 bi e 716 bi são suportes ocultos de ciclo — se perder, aciona a regressão pesada. A faixa de 556 bi seria um colapso formal do ciclo atual.
Por outro lado, se a matriz política, fiscal e monetária aceitar inflacionar permanentemente — como vejo claramente que Estados Unidos e Europa estão flertando — o rompimento do topo pode catapultar o crédito para a linha de expansão de 1,18 trilhão, um patamar que só se sustenta com inflação de dois dígitos ou ancoragem forçada em moedas digitais controladas, as CBDCs.
O detalhe oculto e sutil aqui é que essa explosão de crédito não ocorre sozinha. Está acoplada a outro fenômeno que salta aos meus olhos — a aceleração do processo de tokenização de ativos, a financeirização extrema da dívida pública e privada e a manipulação direta dos ciclos de liquidez por inteligência algorítmica e bancos centrais. O gráfico me mostra o lado visível da Matrix, mas o lado invisível — a engenharia financeira oculta — já está operando a pleno vapor.
Portanto, eu não estou olhando para um gráfico de empréstimos. Estou olhando para um mapa do colapso do velho modelo monetário. E, ao mesmo tempo, um mapa de oportunidade brutal. Porque quando o crédito explode, ou eu estou na ponta que recebe os fluxos, ou na ponta que é triturada por eles.
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Queria Agradecer aos meus pais que são símbolos da massa "babyboomers" e ao @MarceloTorres , mesmo ele sem saber me inspirou a estudar esse gráfico e concluiu um estudo meu de pelo menos 5 anos de angustia.. eu via algo, mas não tinha encontrado a prova... obrigado mesmo irmão!
Um grande Abraço Rafael Lagosta Diniz
Brent como catalisador no pós-tarifas de TrumpVolto a escrever depois de um hiato aqui no TradingView. Participarei agora em junho do THE LEAP patrocinado pela Trade Station, e hoje trago um dos ativos que sempre opero pela alta liquidez e passos mais tímidos no tempo de curto prazo. O Brent como catalisador de um movimento mais explosivo no mercado pode ser real, pela desconto e pela lógica das estruturas de mercado.
Em 28 de maio de 2025, a Corte de Comércio Internacional dos Estados Unidos bloqueou as chamadas “tarifas do Dia da Libertação” , propostas pelo ex-presidente Donald Trump. O plano visava a imposição de tarifas de 10% sobre quase todas as importações e aumentos adicionais para países com superávits comerciais frente aos EUA, como China e União Europeia. A proposta foi embasada na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), de 1977, sob a justificativa de uma “emergência econômica nacional” (REUTERS, 2025).
Contudo, a corte considerou que a justificativa extrapolava os limites constitucionais, uma vez que o poder de regular o comércio internacional reside exclusivamente no Congresso. Segundo a decisão judicial, “a administração não demonstrou base jurídica suficiente para justificar medidas dessa envergadura sob o pretexto de emergência econômica” (BARRON’S, 2025).
Economistas como Pin (2025) explicam que “as tarifas distorcem os fluxos de comércio, penalizam o consumidor doméstico e aumentam a ineficiência sistêmica do mercado internacional” . Em estudo econométrico sobre redes comerciais globais, Pujolas e Rossbach (2024) concluem que “medidas protecionistas fundamentadas em déficits comerciais frequentemente resultam em deterioração do bem-estar agregado, inclusive para o país que as impõe” . Apesar dessa reação, a reversão judicial injetou um novo ânimo no mercado, que agora considera improvável a institucionalização de políticas tarifárias generalizadas no curto prazo. Isso reorienta o fluxo de capitais para ativos de risco e melhora a previsibilidade no médio prazo.
O cenário de instabilidade política, como de praxe, levou investidores inexperientes a liquidarem posições em pânico. Contudo, conforme Richard Wyckoff previu ao desenvolver sua metodologia, “enquanto o público em geral entra em pânico, o Composite Man está silenciosamente acumulando” (WYCKOFF, 2005, p. 31). Isso se confirma no atual comportamento do petróleo Brent, que vem apresentando uma formação técnica extremamente relevante no gráfico semanal.
Nas últimas semanas, o ativo executou uma varredura de liquidez histórica — movimento conhecido como sweep — entre USD 68 e USD 72 por barril, região que havia sustentado suporte por vários anos. A dinâmica remete à Fase C da acumulação Wyckoffiana, onde ocorre o spring ou shakeout, momento em que o Composite Man absorve a liquidez final dos vendedores antes da reversão. Complementando essa estrutura, observam-se padrões claros de Volume Spread Analysis (VSA). Após o sweep, surgem candles com grande volume na base da movimentação, seguidos por barras com baixo volume de oferta e recuperação rápida, caracterizando um clássico Stopping Volume, seguido de sinais de No Supply — ou seja, ausência de venda real, restando apenas liquidação técnica e emocional do varejo.
Como ressaltam Tharp (2006) e Douglas (2000), “o momento de entrar no mercado é quando a maioria das pessoas está insegura ou com medo” , justamente porque é nessa zona que os institucionais atuam. Para Douglas (2000, p. 98), “os mercados são construídos sobre a percepção, não sobre os fatos — e quem domina essa percepção, domina o fluxo de capital” .
Com o recuo do protecionismo no curto prazo, observamos ajustes relevantes em ativos macroeconômicos:
O ouro sofre pressões de baixa, dada a redução da aversão a risco global.
O índice do dólar (DXY) estabiliza e ganha tração, fruto da previsibilidade institucional e repatriação de capital.
O Nasdaq 100 volta a operar próximo às máximas históricas, impulsionado pela confiança renovada em um ambiente de livre mercado.
O Brent, por sua vez, demonstra a mais clara oportunidade técnica, reunindo elementos de Wyckoff, VSA e análise estrutural em zona de desequilíbrio.
A conjuntura atual oferece uma janela privilegiada de entrada para investidores que entendem o papel do ciclo institucional nos mercados. A leitura clássica de Wyckoff, aliada à análise quantitativa recente, sugere que “os grandes movimentos do mercado começam quando poucos estão prestando atenção e se encerram quando todos já estão posicionados” (WYCKOFF, 2005, p. 45).
Portanto, enquanto os ruídos políticos e jurídicos alimentam a volatilidade, é na estrutura silenciosa do gráfico semanal que se revela a verdadeira intenção institucional. Se a leitura estiver correta, o petróleo Brent poderá não apenas recuperar as mínimas recentes, como iniciar um rally expressivo, com potenciais implicações para inflação, energia e política monetária global posteriormente, o que implica em um swingtrade possivelmente.
Referências:
BARRON’S. Trump's 'Liberation Day' Tariffs Are Illegal, U.S. Trade Court Rules. 28 maio 2025.
DOUGLAS, Mark. Trading in the zone: master the market with confidence, discipline and a winning attitude. New York: Prentice Hall Press, 2000.
PIN, Paolo. Network Effects of Tariffs. arXiv preprint arXiv:2504.04816, 2025.
PUJOLAS, Pau; ROSSBACH, Jack. Trade Wars with Trade Deficits. arXiv preprint arXiv:2411.15092, 2024.
REUTERS. US court blocks Trump's sweeping tariffs, citing overreach of authority. 28 maio 2025.
THARP, Van K. Trade your way to financial freedom. New York: McGraw-Hill, 2006.
WYCKOFF, Richard D. The Richard D. Wyckoff Method of Trading and Investing in Stocks. New York: Fraser Publishing Company, 2005.
Gatilhos Subliminares você sabe o que são? Conheça os meus!**17 de maio de 2025**
Como os Sinais Invisíveis do Mundo Revelam a Hora de Operar
O mercado não é um sistema de preços. É um sistema de percepção. E as percepções são moldadas por símbolos, arquétipos e gatilhos invisíveis que escapam aos olhos dos robôs e algoritmos. São sinais do inconsciente coletivo que, para quem sabe ler, funcionam como alertas de exaustão, manipulação e preparo para um movimento brutal. Quando o trader comum olha pra tela, vê candles. Quando o operador desperto observa o mundo, vê gatilhos subliminares sendo disparados por todos os lados.
A primeira coisa que aprendi é que o mercado é um reflexo do comportamento humano. E o humano fala por sinais. Sempre. Principalmente quando acha que não está dizendo nada. Um elogio fora de hora, um comentário “solto” no elevador, uma matéria de capa num jornal sem relevância, um outdoor com palavras certas no dia errado. Isso tudo compõe o grande coral da manipulação silenciosa. A liquidez não se atrai com lógica. Ela é convocada com emoção.
Já reparei: toda vez que minha mãe fala “acho que o dólar vai subir”, é hora de vender. E não é porque ela esteja errada. É porque a ideia já chegou até ela. Isso significa que a fase final da narrativa foi distribuída. É o momento exato em que o smart money está vendendo o topo enquanto a base da pirâmide emocional acredita que é o início. Ela não opera, mas ecoa a emoção do ciclo. E isso é valioso.
Meu pai é outro sensor. Açougueiro, nunca ligou pra bolsa. Mas quando começa a falar que “fulano está rico com ações”, é sinal de topo. E não erro nunca: ele só menciona isso quando já está saturado, quando o noticiário está otimista, quando o fluxo já foi distribuído. É nesse momento que vendem até o osso do boi pra manter a aparência de euforia.
Esses são os **gatilhos de saturação emocional**. Mas há outros mais sutis.
Quando uma corretora começa a patrocinar tudo — campeonato de videogame, festa universitária, reality show — é sinal que o varejo já está entubado em produtos de margem alta. Derivativos ruins, fundos inflados, calls com risco assimétrico. O dinheiro já foi. Agora, é marketing pra atrair a última leva antes do crash.
Outro gatilho: **o silêncio dos influenciadores**. Quando aqueles que normalmente fazem 3 posts por dia somem do mapa ou começam a falar de “mentalidade” em vez de setups, é porque perderam a mão. E isso é sintoma de mercado virando. O silêncio é mais revelador do que qualquer gráfico.
Mais um: **o excesso de previsões iguais**. Quando todo mundo fala de onda 3 pra cima, é sinal de que a onda 5 já foi. O consenso é um veneno. Porque o mercado nunca paga o que todo mundo vê. O verdadeiro movimento ocorre no desconforto.
Também é preciso ouvir **as palavras certas em lugares errados**. Outro dia, vi um cabeleireiro recomendando comprar ouro “porque está barato”. Dias depois, o ouro despencou. Por quê? Porque alguém precisava de liquidez pra vender e os bancos já não estavam comprando. Então vendem esperança no varejo. E funciona. Sempre.
Um dos mais poderosos: **matérias institucionais com perguntas retóricas**. Quando a capa da Bloomberg pergunta “será o fim do dólar?” ou “estamos diante de uma nova era de criptomoedas?”, pode apostar: é o oposto. Quem precisa perguntar já perdeu o movimento. O mercado verdadeiro não pergunta, ele atua. Quem pergunta, manipula.
Outro sinal precioso: **mudanças de linguagem em discursos oficiais**. Quando o FED ou o Banco Central começa a usar palavras como “temporário”, “controlado”, “ajuste técnico”, pode saber que o caos está na esquina. Linguagem branda é usada pra não disparar o alarme. Mas é quando o incêndio já está nas cortinas.
Também aprendi a ouvir **as músicas que tocam nos lugares**. Quando começa a tocar muito funk com letra sobre ostentação em lojas populares, ou pagode sobre “vida boa” em filas de banco, é porque o crédito está barato demais. E toda vez que isso ocorre, logo depois vem a correção monetária, a recessão ou o calote. A música do povo é o espelho do ciclo econômico.
E há os **sinais do cotidiano digital**. Quando o YouTube começa a recomendar vídeos de “como enriquecer rápido com day trade” ou “traders que ganharam milhões com cripto”, é porque o algoritmo detectou demanda por isso. E se há demanda por sonhos, é porque o mercado já colheu o que precisava. O sonho só vira produto quando o mercado está vendendo a ilusão.
Outro gatilho importante: **a volatilidade nos grupos de WhatsApp**. Se um grupo de amigos ou traders começa a discutir demais, mudar de opinião o tempo todo, ou brigar por calls diferentes, é porque o mercado está sem direção real. Isso é lateralização disfarçada. Quando o mercado tem tendência, o grupo está calmo. Quando não tem, o pânico é transferido pro debate.
E o mais sinistro: **o efeito parapsicológico de sinais cruzados**. A televisão diz que o mundo está bem, mas você sente um desconforto estranho, como se algo estivesse errado. Os jornais mostram otimismo, mas os preços não sobem com volume. Os políticos falam em estabilidade, mas os dados de desemprego aumentam. Essa dissonância é o prelúdio da queda. O corpo percebe antes da mente. E os traders que escutam seus instintos performam melhor do que os que obedecem à razão distorcida.
O bom trader é um detector de mentira. E o mercado é um mentiroso charmoso. Ele conta meia-verdade, embala com números, cobre com gráfico bonito, mas por baixo está só querendo sugar sua liquidez. Os sinais subliminares são como farelos no chão. Quem abaixa pra olhar vê o caminho da armadilha. Quem só olha o quadro geral, vira estatística.
Por isso, não olho só candle. Observo a temperatura da rua, o que falam os tios de churrasco, o que pensa o barbeiro, o que compartilha a manicure. Eles são o termômetro que Wall Street nunca terá. E opero quando todos dizem que é hora de parar. Porque o mercado recompensa os que enxergam nas entrelinhas — não os que obedecem ao manual.
E se um dia minha mãe elogiar meu desempenho com um sorriso estranho, eu já sei: acabou. É hora de zerar. Porque o amor que elogia o trader é o mesmo que, sem saber, revela que chegou a hora de pular fora antes que a música pare.
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Já ia esquecendo.....
Se você chegou até aqui e ainda não conseguiu identificar seus próprios gatilhos, calma, não é um problema só seu. A verdade é que, no jogo do mercado, todo mundo acaba sendo gatilho de alguém, mesmo sem perceber. Isso não é motivo para se sentir mal, é só parte do sistema. Cada um tem seu espaço nesse grande tabuleiro, e reconhecer isso é o primeiro passo para começar a jogar melhor. Então, abrace seu papel, porque a consciência disso já te coloca um passo à frente da maioria.
O dinheiro é você...O SpineDAO é a ponta de lança de um movimento mais amplo: transformar o corpo humano, especificamente a coluna vertebral, no novo campo de exploração de dados e controle biotecnológico. Por fora, parece um projeto médico revolucionário — uma DAO com foco em saúde, descentralização, IA e acesso igualitário ao cuidado cirúrgico. Mas se você observar com atenção, vai ver que a real ambição está muito além disso. A coluna é o eixo do corpo humano. Nela se ramificam os principais fluxos do sistema nervoso, da postura, do movimento e do equilíbrio entre cérebro e matéria. Quem domina a coluna, domina o corpo. E quem mapeia em tempo real o comportamento da coluna em milhões de indivíduos, tem acesso à leitura biométrica mais precisa da atualidade — postura, dor, tensão, desequilíbrio emocional, cansaço, resposta neuromotora. Tudo isso se converte em dado. E dado é a moeda mais valiosa do nosso tempo.
Por trás da narrativa de "melhorar decisões cirúrgicas com IA", o que temos é um sistema de vigilância biomecânica. Sensores de rastreamento como o projeto "TraCker", acoplados ao corpo de pacientes operados, enviam dados contínuos sobre recuperação, performance e movimentação. Parece medicina personalizada. Mas é também criação de um banco de dados comportamental em nível físico. Integrado à blockchain, esse dado não desaparece mais. Ele é imutável. Rastreável. Comercializável. Um corpo que se move é um corpo que gera insight para sistemas de seguro, para fabricantes de próteses, para plataformas de IA que querem prever lesões antes que elas aconteçam. E mais: para governos e megacorporações que sonham com controle social baseado em biometria profunda.
A promessa de acesso descentralizado e saúde pública camufla o plano real: centralizar o controle dos dados mais íntimos do corpo humano em um consórcio bioinformacional de agentes privados disfarçados de DAO. Essa DAO não nasceu espontaneamente. Ela foi financiada com mais de 200 mil dólares em poucas horas por investidores que sabem o que estão comprando: soberania sobre uma nova fronteira — o sistema músculo-esquelético da população. A intenção não é curar. É capturar. É antecipar comportamentos. É criar um novo tipo de passaporte médico-financeiro que conecta sua coluna ao seu score de crédito, à sua produtividade no trabalho, à sua capacidade de resistir ao estresse.
E se alguém acha que isso é teoria, observe o movimento de fusão entre IA, neurociência e vigilância contínua nas startups de saúde que explodiram nos últimos três anos. A Amazon, com o Halo. A Apple, com sensores de postura. O NIH, com programas de biomecânica preditiva. O SpineDAO é apenas a face descentralizada de um plano centralizador. A nova fronteira de controle não é mais o seu pensamento. É sua coluna. Porque dali se governa tudo: sua dor, sua mobilidade, sua capacidade de reagir. Eles sabem disso. E agora querem escalar isso. Em nome da medicina, claro. Sempre em nome do bem.
Rafael Lagosta.
"PLDO 2026, você leu?"Plano de Lascamento da Ordem ou Apenas um PowerPoint com Esteroides?"
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Irmãos e irmãs da arte milenar do tape reading fiscal,
Aqui quem vos fala é o Lagosta, aquele mesmo — o crustáceo que pressente os ciclos antes deles surgirem, que fareja o cheiro do caos nas entrelinhas de um parágrafo do Diário Oficial, que detecta o sinal fraco da verdade na estática do populismo contábil. Hoje não vim pra ser gentil, vim pra abrir a carapaça dessa planilha dourada chamada PLDO 2026 e mostrar o que tem por baixo: cheiro de tinta fresca e promessa de prosperidade sem o menor lastro real.
Senta aí, pega teu café, ou tua dose de whisky — hoje o papo é de mesa de bar entre especialistas que fingem não saber, e um crustáceo que se recusa a ignorar.
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Capítulo 1: O Salário Mínimo de R$ 1.630 — o Cheque em Branco da Bondade Eleitoreira
Olha, eu não sou contra o aumento do salário mínimo, que fique claro. O povo merece, e ponto. Mas quando a gente tá num sistema onde cada R$1 a mais impacta literalmente bilhões em gastos previdenciários, é preciso perguntar: de onde vem o contrapeso?
O governo faz esse reajuste como se estivesse dando uma medalha ao mérito popular, mas sem dar contrapartida de produtividade, sem mostrar reforma séria do lado do gasto. Isso não é política fiscal, é poesia populista. É como tentar equilibrar um piano numa rede de nylon: a intenção é bonita, mas a física vai te desmentir.
E antes que venham os defensores do “ganho real é sinal de progresso social”, eu pergunto:
Progresso com qual produtividade?
A estagnação da produtividade brasileira nos últimos anos é tão crônica que o aumento do salário mínimo parece mais uma aspiração de campanha do que um reflexo da realidade econômica.
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Capítulo 2: Superávit de 0,25% do PIB — a Beirada da Enganação Contábil
Amigo… se isso aqui fosse um campeonato de Excel, o Brasil levava medalha de ouro. Mas o mercado não é feito de fórmulas de célula, é feito de percepção e fluxo.
0,25% de superávit é o mesmo que dizer: “Confia em mim que eu vou pagar essa dívida de R$1 milhão depositando R$2 por mês”.
Dívida bruta crescendo, PIB rateando, juros nas alturas. E ainda tem gente chamando isso de meta. Meta é quando você mira pra frente, isso aí é mirar no retrovisor achando que está indo pra frente porque o carro tá andando em ré.
O mercado já não compra essa retórica de “ajuste gradual”. Ele quer saber se o país tem disciplina pra cortar na carne — ou se vai continuar tentando estancar hemorragia com band-aid.
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Capítulo 3: O Teto Com Telhado Solar — O Arcabouço Que Cresce com a Preguiça Fiscal
Quem foi que teve essa ideia brilhante de dizer que o limite de gastos vai crescer com inflação mais 2,5% de realismo mágico?
Num ciclo de crescimento forte, pode até funcionar. Mas 2026 é ano de eleição. Quer mesmo me convencer de que haverá contenção de gastos no meio de um caldeirão pré-eleitoral fervente?
É como colocar um alcoólatra dentro de uma adega e pedir pra ele se controlar. Vai acabar com o cara de cueca, abraçado a uma garrafa de Cabernet e chorando "eu tentei".
Esse arcabouço é elástico demais pra conter a pressão de quem está de olho na reeleição. E o mais perigoso: o mercado sabe disso.
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Capítulo 4: A Revisão de Gastos — O Unicórnio da Responsabilidade Fiscal
Todo mundo fala em revisão de gastos. É o mantra, o bordão, o versículo 1, capítulo 1 da bíblia dos economistas de centro. Mas eu pergunto: quem teve coragem de enfiar o bisturi no tumor?
Previdência? Intocável.
Piso constitucional de saúde e educação? Trancado a sete chaves.
Salários do funcionalismo? Engessados por décadas de privilégios e lobbies.
O que sobra é migalha. Falar que vai revisar gasto no Brasil é igual promessa de segunda-feira na academia: vai durar até a próxima pizza.
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Capítulo 5: A Dívida Bruta — O Monstro Que Cresce no Escuro
Ah, a DBGG... a rainha do terror fiscal. Querem nos fazer acreditar que ela vai se estabilizar em 84,2% do PIB em 2028. Eu, Lagosta, pergunto:
Com qual milagre contábil?
Vamos fazer conta de padaria, mas com alma de quântico:
Juros reais a 6%
PIB crescendo 2%
Superávit de 0,25%
Resultado? Um buraco negro que suga tudo: credibilidade, dólar, risco-país, e ainda faz subir a curva de juros futura como quem acende um pavio de dinamite com fósforo molhado.
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Capítulo 6: Consulta Popular — A Democracia do "Me Engana Que Eu Gosto"
Essa história de “participação cidadã” no PLDO é linda no papel e utópica na prática. A maior parte da população não sabe o que é orçamento, e não precisa saber — porque essa é uma função técnica, não plebiscitária.
Colocar consulta popular no planejamento fiscal é como chamar o síndico do prédio pra dar pitaco no motor do avião. Vai dar em nada — ou pior, em manobra populista.
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Capítulo 7: A Flexibilidade do PLDO — Entre a Malandragem e o Desespero
Remanejar verba, usar excesso de arrecadação, flexibilizar teto… tudo isso tem lógica se for feito por bons gestores. O problema é que não estamos falando de gestores técnicos, estamos em ano pré-eleitoral.
Quem garante que essa flexibilidade não vira a nova pedalada branca, aquele empurrãozinho que não quebra a perna mas desloca o tornozelo do fiscalismo?
Lembrem-se: os mercados se vacinaram contra maquiagem contábil. Não vai colar PowerPoint com figurinha de otimismo se a execução for de maquiagem de drag queen de domingo.
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Epílogo: O Veredito com Garras, Tinta de Lula e Sombra de Temer
O PLDO 2026 é um desses documentos que tentam agradar Deus e o diabo: promete prudência com um sorriso no canto da boca e uma mão em cima do cofre. Pode funcionar? Pode. Mas só se for executado com disciplina espartana e blindagem contra as tentações do populismo fiscal.
Mas sejamos francos: quando foi a última vez que o Brasil resistiu à tentação de gastar em véspera de eleição?
O que nos resta, então?
Observar. Como predadores de informação. Como traders que conhecem o ciclo. Como o Lagosta que, das profundezas da análise técnica, já vê os sinais de rompimento nessa faixa de Bollinger chamada credibilidade fiscal.
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Para colar na parede da sala de guerra:
> “O PLDO não precisa ser perfeito. Mas se for incoerente, será um tiro na credibilidade. E o mercado não perdoa promessas frouxas com taxas de juros reais de 6%.”
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PS Lagostiano:
Fiquem de olho no Congresso. Se inflarem emendas, é sinal de que o circo começou. Se o BC endurecer o tom, é porque sentiu o cheiro de pólvora. E se a arrecadação não decolar...
Segurem os cintos. O fiscal pode sair do controle antes mesmo da urna ser ligada.
O Grande Retorno de Terra Luna
2 de Maio de 2025
Desde os primeiros passos tímidos em 2019 até o ápice vertiginoso de 2021, Terra Luna provou seu potencial de mudar destinos – e sobreviveu a tempestades capazes de abalar gigantes. Hoje, ela se ergue novamente, mais resiliente, como uma fênix lunar ressurgindo do fundo duplo que marcou sua fase de acúmulo em 0,00006242 USD. Se naquela época mil dólares pareciam um gesto modesto, guardados em 16 milhões de unidades, hoje essa quantia, cerca de R$ 5 800, é o ingresso para um espetáculo cósmico: uma alta projetada de 7 788 %, capaz de transformar seu aporte inicial num verdadeiro império de meio milhão de reais.
Não é folclore financeiro nem promessa vazia: é o eco de ciclos ancestrais gravados nas marés lunares, refletidos em gráficos que só revelam seu verdadeiro sentido a quem sabe decifrar o código. Lembra das noites sem dormir, quando o mercado se tornava um mistério a ser desvendado? Este é o capítulo mais revelador daquela saga – o instante em que o portal se abre e a luz atravessa os véus do óbvio.
Aqui, cada casa decimal conta uma história de superação: a queda de 2022 foi o berço de uma nova era, forjando a base onde hoje repousa seu voo iminente. Romper o eixo de 0,00028000 USD será como romper correntes antigas, catapultando o preço para 0,00080475 USD e multiplicando não apenas cifras, mas a crença de quem ousa olhar além. Você, que já se cansou de previsões mornas, sabe que o verdadeiro valor está no momento exato – e ele é agora.
Quem prefere a segurança do óbvio ficará de fora, admirando zeros e vírgulas. Mas quem sente, no pulsar da Lua, o chamado da transformação, estará pronto para testemunhar seu portfólio renascer. Porque Terra Luna não é só um ativo: é um convite a uma jornada mística, onde a matemática encontra a alquimia dos ciclos. E, convenhamos, não é todo dia que uma oportunidade assim surge diante dos nossos olhos. Este é o seu chamado. Não deixe o portal fechar.
Rafael Lagosta Diniz
FLG ..."O renascimento"Flagstar Financial (FLG) está cotada hoje a US$ 10,99. E quando olho para esse preço, em contraste com a estrutura real da empresa, o que vejo é uma distorção evidente. A empresa carrega mais de US$ 100 bilhões em ativos, US$ 69 bilhões em empréstimos, US$ 75,9 bilhões em depósitos e um patrimônio líquido de US$ 8,2 bilhões. Isso, para mim, não é uma microcap qualquer tentando sobreviver. É uma instituição regional robusta que foi temporariamente esmagada pela aversão ao setor bancário — mas que permanece inteira.
É nesse tipo de contexto que eu gosto de comprar: quando o preço sugere falência, mas os números gritam estabilidade. O mercado pode estar precificando uma ruína que simplesmente não se confirma nos balanços.
No dia 25 de abril, a Flagstar vai divulgar seus resultados do primeiro trimestre de 2025. Isso acontece às 6h (horário do leste dos EUA), seguido por uma teleconferência com o CEO Joseph Otting às 8h. Otting, vale lembrar, não é um executivo qualquer — foi Controlador da Moeda nos Estados Unidos, nomeado durante o governo Trump. Ou seja, entende profundamente o sistema financeiro e sua máquina regulatória. Um CEO com esse perfil não entra em uma operação bancária à toa.
O comportamento do papel no intraday de hoje chamou a atenção. Fechamento forte, absorção clara de oferta. Isso me diz que há defesa — alguém está segurando o papel com intenção. Em geral, isso antecipa movimento. Especialmente quando há um evento programado tão próximo.
Minha projeção para FLG está entre US$ 25,88 e US$ 30,78. Nada mais, nada menos do que 135% a 180% de upside a partir dos níveis atuais. Isso não é uma previsão aleatória — é uma leitura técnica baseada em padrões gráficos clássicos de reversão e estruturação de fundo em "cidade forte". A ideia é simples: não se trata apenas de um repique técnico, mas de um reposicionamento institucional.
O mercado, quando percebe que errou no preço de um ativo bancário sólido, corrige com pressa. Porque a janela de entrada é curta. Quando bancos regionais mostram resiliência e mantêm suas operações intactas após o caos, o efeito costuma ser uma reprecificação violenta. E é aí que quero estar posicionado.
Rafael lagosta Diniz
Regiões de Demandas no BitcoinProjetado Fibonacci na mínima de 2018 em $3.2k até a máxima atingida em novembro de 2021 a $69k , foi notado regiões de extrema importância onde o preço tende a reagir fortemente.
De acordo com as projeções macroeconômicas como guerra comercial e possível recessão ou estagflação na maior economia do mundo (EUA) neste ano, é visto que, o ponto mais próximo a se destacar é a região dos 67K-$72k (DEMAND ZONE 2) , onde o preço se manteve resistente em 2023 e também deixou um Order Block importantíssimo antes de Donald Trump ser eleito em 2024; que desde então, facilitou acesso à investimentos em ETF's de algumas criptomoedas como XRP, SOL, ETH, ADA, entre outras, e também assinou um termo que impossibilita os EUA de vender seus Bitcoins, o que fortalece ainda mais a ideia de moeda de reserva, ou "ouro digital".
Outro destaque são os canais paralelos de baixa que se repetem, assim como foi em 2024, está acontecendo em 2025 com um pouco mais de volatilidade por conta da geopolítica mundial, corrigindo o movimento estrondoso de alta pós eleição americana.
De uma maneira geral, ao somar os pessimismos de 2025, há possibilidade do preço acessar uma zona de demanda ainda mais abaixo em $50k (DEMANDA ZONE 1) , que foi marcada pela quebra da bolsa do Japão, chamada de "Black Monday".
No momento desta ideia, aguardam-se ansiosamente os seguintes episódios:
1) Mudança estratégica do FED de QT para QE ;
2) Solução da guerra tarifária por parte dos EUA e China;
3) Probabilidade de recessão/estagflação dos EUA.
A soja esta em movimento que irá mudar padrões.A soja explodiu.
Não é mais uma alta comum, não é só mais um ciclo de valorização. É uma disparada, um grito de mercado, um clarão num gráfico que parece prestes a pegar fogo. O que estou vendo agora é um movimento de força histórica. Um rally brutal, selvagem, desgovernado — e extremamente técnico. A soja saiu do patamar dos 990 com uma fúria que poucas vezes presenciei. E agora, ela mira sem hesitação os **1137**, com um suspiro a mais que a leva aos **1206**.
Um crescimento potencial de **30%** num horizonte tão curto seria um sonho — se não fosse tão perigoso.
Porque não há nada de sereno nessa escalada. É um crescimento assustador. Um avanço que leva junto os preços dos derivados, os custos da ração, o valor dos alimentos no mercado global. Um desequilíbrio em cadeia. Quando a soja corre assim, ela puxa o resto do mundo pela coleira.
Estamos diante de um colosso em movimento. A valorização atual não respeita resistências: ela ultrapassa. Rompe níveis como se fossem folhas secas no caminho. O rompimento técnico dos 1076 não apenas confirmou o padrão clássico de reversão; ele **deflagrou** um ciclo de compra com apetite voraz. Investidores institucionais, fundos de commodities, exportadores — todos agora têm olhos fixos nesse grão que virou ouro vegetal.
Não se trata apenas de oferta e demanda — embora elas ainda sejam o pano de fundo. Trata-se de fluxo. De capital se posicionando como se a soja fosse refúgio. E talvez seja. Num mundo onde a inflação voltou a assombrar, qualquer ativo que tenha base agrícola e escassez potencial vira refúgio. E a soja está encarnando esse papel com perfeição.
Cada centavo acima do milhar é uma nova pressão. Em cima dos alimentos, dos transportes, dos países que precisam importar. A farinha de soja, o óleo, a proteína animal, tudo começa a tremer junto. Os contratos futuros indicam que não estamos num pico, mas sim no início de uma pernada ainda mais agressiva.
E a verdade é que não há freio. Não há correção natural à vista. A única "salvação" desse movimento, o único momento em que a realidade poderia puxar esse preço de volta ao chão, seria se — por algum acaso, alguma força oculta, algum movimento irracional — o preço voltasse a perder **963**, ou pior, **942**.
Esses dois níveis são a última linha de defesa. O último “não” possível diante de um “sim” global e ensurdecedor. Mas agora, olhando o gráfico, sentindo o pulso do mercado, analisando a euforia... tudo aponta para cima.
E é por isso que a soja hoje não é só uma commodity. Ela é o epicentro de um fenômeno. E o mundo, mais uma vez, vai ter que dançar no ritmo dela.
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Desconto ou Armadilha? A Arquitetura Institucional no TOTAL2Não consegui trazer uma leitura na última semana, porque estou participando o The Leap 2025 , e isso tem consumido muito tempo de tela. Mas hoje fui surpreendido por um de meus alarmes no principal gráfico das altcoins, então decidi que não podia mais esperar.
O colapso estrutural recente no gráfico do Total2 — que representa o valor de mercado agregado de todos os criptoativos, excluindo o Bitcoin — foi interpretado por grande parte do varejo como um sinal de pânico, fuga e retração sistêmica. No entanto, sob a ótica do modelo de atuação do capital institucional delineado por Huddleston (2022), esse tipo de movimentação configura, com elevada probabilidade, um cenário de redistribuição algorítmica, onde a indução de medo é instrumentalizada como vetor de transferência de liquidez.
Entre sexta-feira, 4 de abril, e a manhã desta segunda-feira, 7 de abril, uma combinação de vetores macroeconômicos contribuiu para acentuar a narrativa de aversão ao risco nos mercados globais. A divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos (Nonfarm Payrolls) superou as expectativas, apresentando uma criação de 303 mil postos de trabalho, enquanto a taxa de desemprego recuou para 3,8%. Tal surpresa fortaleceu imediatamente o índice do dólar (DXY), ao mesmo tempo em que reduziu a expectativa de cortes iminentes de juros por parte do Federal Reserve. Em resposta, os mercados de ativos de risco — especialmente os digitais — reagiram com retrações abruptas, reforçadas por liquidações em cascata. No entanto, como ensina Huddleston (2022, p. 109), “quando estamos na zona de desconto ou o algoritmo exige liquidez do lado do vendedor, prevemos preços mais elevados” .
A dominância do Bitcoin (BTC.D), que atingiu 63% no fim de semana, forneceu uma leitura adicional crucial. Este tipo de estresse na distribuição relativa entre BTC e altcoins tende historicamente a coincidir com zonas de exaustão do fluxo dominante, o que, por sua vez, antecede redistribuições setoriais em direção aos ativos de menor capitalização. A observação de que o Total2 realizou uma varredura abaixo de níveis de liquidez externa visíveis, e reagiu com absorção imediata de volume, reforça a leitura de que o evento correspondeu a uma ação deliberada do algoritmo institucional, conforme descrito por Woods (2022, p. 4): “o mercado é movido pela liquidez, não pela oferta e demanda. A liquidez determina todos os topos e fundos do mercado” .
É precisamente nesse tipo de ambiente — em que a volatilidade se transforma em ruído emocional e a liquidez passiva é consumida — que o Smart Money se reposiciona. O trader que compreende a natureza fractal da liquidez e a lógica de atuação institucional não vê essas quedas como falência estrutural, mas sim como a construção de um novo equilíbrio. Em sintonia com os princípios da teoria dos PD Arrays descritos na mentoria de Huddleston (2022, p. 116): “as entradas do ICT são maioritariamente entradas sobre liquidez interna e saídas sobre liquidez externa. Depois de entender onde o HTF deseja chegar, você pode enquadrar suas configurações em um prazo menor” .
Nesse sentido, a recente movimentação do Total2 não representa o fim de um ciclo, mas sim o início de um novo. A manipulação algorítmica dos níveis de medo foi apenas a primeira etapa de uma transição. O algoritmo extraiu o que precisava: liquidez. E agora, como em ciclos anteriores, é razoável projetar que os alvos de médio-longo prazo estejam localizados nos níveis premium anteriormente violados, esperando apenas por uma estrutura de continuidade para ativação.
A dinâmica observada no gráfico do Total2 após a liquidação do último final de semana não apenas confirma a hipótese de redistribuição institucional como também oferece uma estrutura clássica de entrada técnica para operações de longo prazo. A varredura de liquidez externa, localizada logo abaixo de mínimas anteriores visíveis em timeframes diários, coincide com um ponto de inflexão de alta relevância algorítmica: a transição entre zona de desconto e a retomada de estrutura de alta via Market Structure Shift. Este comportamento está previsto no modelo de Huddleston (2022, p. 115), que afirma: “quando o mínimo é violado isso injeta liquidez do lado do vendedor no mercado – normalmente emparelhado com compradores de dinheiro inteligente” .
Logo após essa absorção, o Total2 iniciou um processo de consolidação com compressão de range em zona de discount. Este tipo de movimentação, quando enquadrado com precisão dentro de um High Time Frame PD Array, configura uma oportunidade estatisticamente favorável de longo prazo. A retração até níveis de FVG anterior, mapeada a partir do movimento de alta iniciado em outubro de 2023, encontrou confluência com o fechamento formado durante a aceleração institucional de fevereiro de 2024. De acordo com Huddleston (2022, p. 116), “quando sabemos que o período de tempo mais elevado é altista, nossa mente muda para: ‘bem, onde estão os limites de venda que eles pretendem?’” — uma questão que neste momento encontra resposta nos topos formados entre novembro de 2023 e janeiro de 2024.
A ausência de continuidade baixista, mesmo diante de um ambiente macroeconômico avesso ao risco, sugere que o fundo recente é, na verdade, um Judas Swing — isto é, um movimento de engano proposital orquestrado para desalojar participantes mal posicionados antes da verdadeira direção ser revelada. Esse padrão é amplamente documentado na literatura de Huddleston, especialmente em sua análise de sessões intertemporais e zonas de manipulação.
Portanto, a leitura técnica e macro convergem: o Total2 não está em colapso, mas em realinhamento. O comportamento do preço é compatível com o estágio final de uma liquidity sweep, e a presença de gaps institucionais não mitigados acima do preço atual sugere que o próximo deslocamento significativo será direcional e impulsivo. O alvo mais imediato situa-se no retorno ao nível de consequent encroachment dos Fair Value Gaps deixados entre US$ 730 bilhões e US$ 750 bilhões em capitalização, o que representaria uma expansão de aproximadamente 20% a partir do patamar atual.
Essa não é uma análise para o operador reativo. É uma leitura reservada àquele que compreende que a liquidez não é um evento, mas uma arquitetura. E nessa arquitetura, os pavores do varejo são as janelas de entrada do Smart Money. Portanto, a leitura que se impõe é a de um movimento intencional, arquitetado por algoritmos de alta frequência e operado em cima de Liquidity Pools visíveis ao longo de semanas. O medo induzido pelo payroll, amplificado pela valorização do dólar e pela reavaliação das expectativas de política monetária, foi a ferramenta. O resultado, uma reestruturação silenciosa de posições institucionais.
Se o padrão histórico se mantiver — como tantas vezes já ocorreu —, este ciclo de medo marcará o ponto de inflexão para um novo movimento direcional de longo prazo. Os alvos estão traçados: Fair Value Gaps não mitigados, consequent encroachment nos níveis de premium e, acima de tudo, a convergência estrutural de um novo ciclo de liquidez.
Portanto, os eventos macroeconômicos que catalisaram a liquidação do Total2 entre sexta e domingo, embora inicialmente interpretados como destrutivos, já começam a ser recontextualizados por indicadores de fluxo e sentimento. Conforme reportado pela CoinDesk Brasil (2025), fundos institucionais voltaram a registrar entradas líquidas, enquanto o mercado antecipa com otimismo a aprovação do ETF à vista de Ethereum e demonstra sinais claros de retomada técnica. Esses vetores, somados à varredura de liquidez recente e à exaustão do domínio do Bitcoin, sugerem que o movimento atual é menos um colapso e mais um reposicionamento arquitetado.
A liquidez foi drenada, o ruído foi absorvido, e a estrutura está madura para impulsão. A próxima fase, como tantas outras documentadas no histórico do Smart Money, é a aceleração assimétrica para os níveis de premium. Quem entendeu a manipulação, já está posicionado. Quem ainda busca confirmação, chegará atrasado.
Referências bibliográficas:
HUDDLESTON, Michael J. ICT Mentorship 2022. Tradução para o português. LumiTraders, 2023. p. 109, 113, 115, 116, 295.
WOODS, David. ICT Institutional SMC Trading. 1. ed. 2022. p. 4.
CNBC. U.S. added 303,000 jobs in March, smashing expectations as unemployment dips to 3.8%. Disponível em: www.cnbc.com Acesso em: 07 abr. 2025.
REUTERS. Dollar climbs, Treasury yields jump after strong U.S. payrolls data. Disponível em: www.reuters.com Acesso em: 07 abr. 2025.
COINGLASS. Crypto market liquidations exceed $800 million after U.S. payrolls surprise. Disponível em: www.coinglass.com Acesso em: 07 abr. 2025.
COINDESK. Fundos institucionais voltam a registrar entrada líquida após sequência de saídas. CoinDesk Brasil, São Paulo, 7 abr. 2025. Disponível em: www.coindesk.com Acesso em: 7 abr. 2025.
COINDESK. ETF de Ethereum à vista deve receber sinal verde da SEC até fim de abril, dizem fontes próximas. CoinDesk Brasil, São Paulo, 7 abr. 2025. Disponível em: www.coindesk.com Acesso em: 7 abr. 2025.
COINDESK. Mercado cripto começa semana com recuperação e investidores apostam em reversão. CoinDesk Brasil, São Paulo, 7 abr. 2025. Disponível em: www.coindesk.com Acesso em: 7 abr. 2025.
Eficiência Algorítmica e Cash Institucional A estrutura técnica atual de ATA/USDT apresenta uma configuração de execução institucional clássica, com base nos conceitos desenvolvidos por Michael J. Huddleston (ICT) e alinhada à lógica algorítmica que governa os movimentos do Smart Money . O gráfico mostra que a zona de liquidez externa ( External Range Liquidity , ERL), representada por um Fair Value Gap comprador, foi recentemente tocada. Essa região, ao ser violada, permitiu a absorção de ordens passivas de venda (sell stops), cumprindo a função primária do algoritmo institucional: executar liquidez de baixa resistência no extremo do range, provocando um desequilíbrio controlado.
Como estabelecido por Huddleston (2022, p. 114) , as zonas de ERL não são utilizadas como gatilhos de entrada, mas sim como pontos de coleta de liquidez — “as entradas do Smart Money não ocorrem onde há consenso; elas ocorrem depois que a liquidez é colhida” . Portanto, o toque no FVG inferior representa o fim da fase de manipulação e o início da realocação institucional, marcada pelo reposicionamento técnico em faixas de preço mais seguras.
A entrada principal ocorre acima da ERL, dentro de uma zona marcada como IRL ( Internal Range Liquidity ), após um claro padrão de Sweep + SSL + Retorno ao OB . Esse comportamento técnico é a representação precisa do Risk-Optimized Entry , ou seja, entrada com risco assimétrico favorável, dentro do bloco de ordem otimista ( Order Block ) validado. Em termos práticos, essa entrada ocorre dentro do novo range interno estabelecido após a manipulação, onde o preço já foi patrocinado pela presença institucional. Como afirma Huddleston (2022, p. 116) , “a estrutura interna pós-manipulação representa o ponto mais eficiente para execução técnica com patrocínio institucional e baixa resistência à expansão” .
Corroborando essa tese, observamos que o BTC.D (dominância do Bitcoin) atingiu a marca de 62%, indicando uma clara migração de liquidez para o ativo principal. Esse comportamento é típico dos ciclos de redistribuição institucional: primeiro ocorre a concentração de capital em BTC para absorver liquidez do mercado, e posteriormente, o excedente é redistribuído para ativos satélites, como ATA. Esse cenário sugere um ciclo de reaceleração para altcoins, desde que a estrutura de entrada já esteja formada e validada.
Atualmente, este ativo está sendo acompanhado em um swing trade de meses, com foco na fase de acumulação contínua (AC) . A posição está sendo metodicamente construída e refinada ao longo do tempo, com reposicionamentos progressivos sempre que há disponibilidade de liquidez relevante em zonas de IRL. Essa abordagem respeita o princípio da construção escalonada de posição, característico do comportamento institucional — onde o operador não busca antecipar o mercado, mas sim acompanhar a entrega algorítmica em sincronia com a liquidez disponível.
A projeção de movimento segue a cadência algorítmica do Power of 3 , conceito central de Huddleston (2022, p. 108) : Acumulação → Manipulação → Distribuição . A acumulação foi executada anteriormente, a manipulação ocorreu com o toque na ERL e, agora, a distribuição começa a se estruturar a partir das zonas de IRL. Os alvos seguem a sequência esperada de entrega institucional: primeiro, a zona de IRL superior (~0,094), posteriormente, a região de B2S Orders (~0,14), e finalmente, a entrega nas FVG Sell Orders superiores (~0,18 até 0,25), onde é esperada uma nova coleta de liquidez antes de qualquer redistribuição ou reversão macro.
Em termos wyckoffianos, a estrutura também é coerente com as fases clássicas: a acumulação ocorreu na lateralização de longo prazo; a manipulação se manifesta na Spring (varredura de mínimas e recuperação), e a distribuição inicia-se agora, com um markup institucional ancorado em expansão algorítmica. O papel do Homem Composto é visível na forma como o preço foi entregue na zona de risco mínimo, e como a liquidez está sendo administrada com precisão para construção de rally de baixa resistência ( Wyckoff, 2019, p. 83 ).
Conclui-se, portanto, que esta não é uma operação tática, mas sim estratégica : a posição está sendo construída por fases, alinhada ao comportamento do Smart Money , respeitando os ciclos de absorção, patrocínio e entrega. O operador que entende essa dinâmica sabe que a execução não ocorre em um único ponto, mas ao longo de uma estrutura progressiva de liquidez. Por isso, acompanhar o movimento institucional requer paciência, refinamento contínuo e consistência interpretativa. Em ATA/USDT, essa entrega está em andamento — e o operador de elite sabe que a liquidez é o terreno onde se constrói a vantagem.
Referências
EFICIÊNCIA ALGORÍTMICA E REPOSICIONAMENTO INSTITUCIONAL EM ATA/USDT . 2025. Análise dissertativa inédita.
HUDDLESTON, Michael J. ICT Mentorship 2022 – Guia Completo de Smart Money Concepts . São Francisco: Inner Circle Trader, 2022. p. 108-116.
WYCKOFF, Richard D. Guia Prático do Método Wyckoff: Preço e Volume . São Paulo: Wyckoff Academy, 2019. p. 83.
KASPA é o fim da queda?Nos últimos dias, conversei com alguns colegas mineradores da comunidade do Denny Torres sobre o movimento de simetria que a KAS vem apresentando no gráfico. Na ocasião, comentei que o preço poderia retornar à região de 0.05. uma análise que não foi muito bem recebida naquele momento.
0.05. A pergunta que fica é: será esse o fim da queda?
Vamos analisar alguns pontos importantes:
Pontos Positivos:
Suporte Forte em $0.05: Essa região histórica tem se mostrado um nível de suporte significativo, o que pode indicar uma possível estabilização do preço.
Alerta Antecipado: Tive a oportunidade de alertar a comunidade sobre uma possível queda até $0.05, bem como sobre uma potencial entrada nessa região, o que demonstra a importância de estar atento aos níveis-chave.
Pontos de Atenção:
Resistência Forte: Antes mesmo de atingir a média de 80, observamos a formação de uma resistência robusta, com vários FVG (Fair Value Gaps) e OB (Order Blocks) se consolidando. Isso sugere que o preço pode enfrentar dificuldades para superar essa barreira de primeira.
Conclusão:
Enquanto o suporte em $0.05 se mantém relevante, é crucial monitorar como o preço se comporta diante da resistência atual. A consolidação nessa região pode ser uma oportunidade para acumulação, mas é essencial aguardar confirmações de força compradora antes de tomar decisões mais assertivas.
Fiquem atentos aos próximos movimentos e lembrem-se: disciplina e gestão de risco são fundamentais em momentos como este.
QQQ PERDE TENDÊNCIA DE ALTANas últimas duas semanas, o QQQ (índice composto por empresas tecnológicas, que acompanha o desempenho da NASDAQ-100) fez uma distribuição e perdeu o último fundo validado de 13/01/25. A tendência é que volte pelo menos até o AR da estrutura para fazer o Pullback, mas pode voltar também até a região de POC da estrutura e voltar a cair.
Acredito que essa queda geral possa ser uma correção mais longa para retomar a subida em um momento. Enquanto isso, estou vendendo estrategicamente as minhas posições compradas em ativos americanos para recomprar quando esse padrão se reverter.