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IBOV SEMANAL – ALVO ATINGIDO E NOVAS PERSPECTIVAS

Viés de baixa
BMFBOVESPA:IBOV   Índice Bovespa
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O Ibovespa fechou a semana em baixa de –1,12%, a 111.496,21 pontos.

Começando esta análise pelo gráfico semanal, podemos ver que após quatro semanas seguidas de alta o Índice começa sua “correção” nesta última semana, com um candle parecido com o padrão “Estrela Cadente” (padrão baixista).

Como já sabemos que desde julho de 2021 a tendência é de baixa, essa “correção” parece ser a continuidade desta tendência e as quatro últimas semanas de alta seriam um Pullback, ou seja, um repique de alta em uma tendência de baixa mais prolongada. Mas isso tudo já sabíamos, conforme análise feita em várias semanas anteriores, só estou sendo bastante repetitivo quanto a isso.

Uma novidade na análise do gráfico semanal é a LTB (Linha de Tendência de Baixa), na qual foi traçada segundo as máximas registradas pelo Ibovespa em junho de 2021 e abril de 2022 (131.190,30 pontos; 121628,22 pontos, respectivamente).

Com ela, juntamente com a LTA (Linha de Tendência de Alta), já traçada nas semanas anteriores, vê-se a formação do padrão gráfico “Triângulo Simétrico de Baixa”, em que houve o rompimento da linha inferior do triângulo e logo em seguida houve o forte movimento de queda chegando até a mínima em 95.266,94 pontos. E o movimento de alta que se deu em seguida tem sido em direção ao ápice (ou, vértice) desse triângulo, ou seja, um movimento claro de pullback.

A projeção do padrão gráfico “Triângulo Simétrico de Baixa”, em 87.571,63 pontos, vai de acordo com outra projeção já feita em 83.448,00 pontos, em função do padrão gráfico “Ombro-Cabeça-Ombro”, identificado nas semanas anteriores.

Com essa análise até aqui, há elementos para se acreditar na continuidade da tendência de baixa. No entanto, não é fácil sustentar este argumento. Quanto aos indicadores técnicos o Ibovespa segue acima da MM-9 e da MM-200, um sinal de que pode vir a entregar mínimas e máximas cada vez maiores. E o IFR segue em região de pré-sobrecompra, o que não nos oferece uma resposta clara quanto ao término da tendência de alta e continuidade da tendência de baixa.

Logo, ao menos no gráfico semanal, a interpretação que podemos fazer para se chegar a uma conclusão básica é a de que há elementos para se acreditar na continuidade da tendência de baixa, mas não há apoio dos indicadores técnicos quanto a isso.

Seguindo-se para análise do gráfico diário, podemos perceber que o alvo projetado em 113.946,31 pontos, identificado em função do padrão gráfico “Bandeira de Reversão de Alta”, foi atingido nesta última semana, no dia 17/08/2022.


Eis um fato interessante: os candles dos dias 16/08, 17/08 e 18/08, somados, formam o padrão “Bloqueio Avançado”, que precedeu à queda do Índice nesta última sexta-feira (o candle de sexta é um “Engolfo de Baixa”), de tal forma que podemos acreditar estarmos diante do início da “correção” da tendência de alta, ou continuidade da tendência de baixa predominante, como visto no gráfico semanal. Essa ideia de período de correção já iniciada tem apoio no IFR que se encontra em região de sobrecompra e houve o rompimento da MM-9.

Sendo assim, há evidências para se acreditar que haverá queda no Índice Bovespa nos próximos dias e semanas.

Agora, a grande dúvida é a seguinte: o Índice tem força para continuar subindo, ou continuará caindo, conforme as projeções identificadas no gráfico semanal?

Para responder à esta pergunta, me utilizo da seguinte ferramenta de análise gráfica: porcentagens de retração (linhas laranjas do gráfico diário).

Sabendo que haverá queda, por ter identificado o padrão “Bloqueio Avançado” seguido do “Engolfo de Baixa”, confirmado com a queda do dia 19/08, se o Índice respeitar a retração de 33% (em 108.005,94 pontos), ou 50% (em 104.821,19 pontos), ou, no máximo, 66% (101.636,44 pontos), acredito que estamos diante de uma correção e possível reversão de tendência (sabendo que a tendência atual é de baixa). Se o Índice ultrapassar, com força, abaixo da retração de 66%, acredito que haverá continuidade da tendência de baixa, conforme identificado e já falado no gráfico semanal.

Perceba que a retração de 33% está na mesma região da MM-200 e da significativa linha de suporte em 107.319,15 pontos. Da mesma forma que abaixo da retração de 66% há outra significativa linha de suporte em 100.074,61 pontos (lista esta já “reatestada” ao longo da bandeira de reversão de alta). E a própria mínima registrada em 95.266,94 pontos torna-se uma nova e significativa região de suporte.

Portanto, é de se aguardar para sabermos qual serão os próximos passos da bolsa brasileira.

Veremos o que o mercado nos reserva na semana que vem!


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