Conforme esperado e verificado, a onda de alta do Bovespa está próxima do final, um canal de alta ameaça ser rompido e a bolsa encontrou e formou seu provável topo.
Quais são os drivers que possibilitam tal conclusão:
1- A reforma da previdência já era precificada, o mercado não reagiu com sua concretização, mas perdeu investimentos, o capital estrangeiro não confiou no emergente Brasil e a recessão americana mundial não possibilita melhoras;
2-A China mostra que tem bala na agulha para desvalorizar o yene e agredir os EUA com vigor caso necessário, Trump terá que recuar em suas sanções e fica cada vez mais ameaçado nas eleições americanas;
3-A argentina torna-se uma incógnita perigosa, teve seu grau de investimento rebaixado e afetará sem dúvidas o cenário brasileiro;
4-O cenário nacional é péssimo, a reforma da previdência concretizou o sonho dos bancos e Bozo gradualmente tem sido desafiado pela mídia e congresso afinal não precisam mais dele, o boçal pode ser substituído caso preciso; de fato o governo não tem outras cartas na manga para atrair investimentos em uma época de recessão e a melhor probabilidade para o Brasil é a consolidação abaixo de 100 mil pontos, alta não mais com certeza;
5- Conforme a análise técnica a perda do canal de alta faz com que o preço busque 50% de Fibonacci no suporte de 90 mil, faça um pullback para buscar o segundo alvo de Fibo aos 82 mil pontos com outro suporte; em caso de quebra institucional a bolsa buscará o próximo suporte aos 69 mil pontos. Esta é análise fria e calculista do cenário, o que não sobe cai.