Dólar cai pelo sexto dia após Fed sinalizar pausa nas subidas de juros
O dólar caminha para a sua mais longa sequência de perdas em 2 anos e meio esta quinta-feira, depois da Reserva Federal parecer perto de encerrar os aumentos das taxas de juro, enquanto o franco suíço subiu depois do banco central ter avançado com outro aumento.
A Fed elevou a sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, como esperado, mas mencionou a necessidade de "aumentos contínuos" em favor de "alguns aumentos adicionais", enquanto observa como a confiança instável nos bancos afecta a economia.
Os futuros (0#FF:) implicam cerca de 50% de hipóteses de mais um quarto de aumento de ponto, em contraste com a Europa, onde os mercados vêem cerca de 50 bps de aperto adicional de política.
A diferença fez subir o euro 
EURUSD para um máximo de sete semanas de $ 1,0930, tendo subido também por seis sessões consecutivas.
A mudança de tom da Fed torna menos provável que os mercados voltem a preocupar-se com o facto de dados económicos fortes elevarem as taxas, disse Brian Daingerfield, chefe da estratégia FX do G10 da NatWest Markets.
"Do ponto de vista cambial, achamos que isso justifica mais fraqueza do dólar, já que o tecto para o ciclo da Fed claramente caíu", disse ele.
O índice do dólar 
DXY , que mede a moeda em relação aos seus seis principais pares, caíu 0,2% pela última vez, a caminho da sua sexta queda diária consecutiva, a mais longa desde setembro de 2021.
O Banco Nacional da Suíça elevou a sua taxa básica de juros em 50 pontos-base, enquanto o banco central procura equilibrar o combate à inflação com as preocupações sobre a turbulência do mercado financeiro, ao mesmo tempo que reitera que está disposto a actuar no mercado de câmbio.
O SNB também disse que as medidas anunciadas pelas autoridades no fim-de-semana em relação ao Credit Suisse " acabaram com a crise ".
O franco 
USDCHF apreciou após a decisão e subiu 0,2% face ao dólar a 0,9155.
"Estamos a ver um franco mais forte, não apenas por causa da subida de taxas de juro, mas também porque eles efectivamente disseram que interromperam a crise no sector bancário", disse Kirstine Kundby-Nielsen, analista de câmbio do Danske Bank.
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