Ibovespa sobe 2% com PIB acima do previsto e dólar tomba com otimismo no exterior

Veja como fecharam nesta quinta-feira os mercados no Brasil, Estados Unidos e Europa, além das movimentações nas cotações de petróleo e commodities agrícolas.

BOVESPA-Índice fecha em alta de 2% com PIB acima do previsto e exterior favorável

O Ibovespa fechou em alta, após dados mostrando que a economia brasileira cresceu mais do que o esperado no primeiro trimestre, em pregão endossado pelo clima favorável a ativos de risco no exterior, com ganhos em Wall Street e avanço de commodities como petróleo e minério de ferro.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa IBOV subiu 2,06%, a 110.564,66 pontos, quebrando a série de três quedas. O volume financeiro somou 30 bilhões de reais.

CÂMBIO-Dólar tem baixa firme ante real com ajuste técnico e otimismo no exterior

Após três altas consecutivas, o dólar à vista fechou em baixa firme ante o real, com investidores ajustando posições depois da forte pressão técnica vista na véspera e em função do otimismo no exterior, na esteira do avanço na Câmara dos Estados Unidos do projeto que suspende o teto da dívida do governo.

O dólar à vista (BRBY) fechou o dia cotado a 5,0069 reais na venda, com baixa de 1,29%. Foi o maior recuo percentual desde 27 de abril, quando havia caído 1,56% em um único dia.

JURO-Taxas futuras têm leve baixa sob influência do exterior e apesar de PIB positivo no Brasil

Após chegarem a sustentar altas em alguns vértices no Brasil, as taxas dos contratos futuros de juros fecharam esta quinta-feira com leve viés de baixa, em sintonia com o recuo dos rendimentos dos Treasuries no exterior, em função do avanço no Congresso norte-americano do projeto que suspende o teto da dívida dos Estados Unidos.

Veja o fechamento das taxas dos principais contratos de DI

BOLSA EUA-Wall Street sobe por esperança de pausa nas altas de juros do Fed e com acordo para dívida

Os índices Nasdaq e S&P 500 subiram para máximas de fechamento em nove meses, conforme sinais de desaceleração da pressão salarial sobre a inflação alimentou esperanças de que o Federal Reserve pause os aumentos da taxa de juros em duas semanas, enquanto investidores comemoravam uma votação no Congresso para suspender o teto da dívida do país.

O Dow Jones DJI subiu 0,47%, para 33.062,36 pontos. O S&P 500 SPX ganhou 0,99%, para 4.221,09 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq IXIC avançou 1,28%, para 13.100,98 pontos.

BOLSA EUROPA-Índices se recuperam com inflação mais branda e otimismo sobre dívida dos EUA

Os mercados de ações europeus se recuperaram, conforme a publicação de dados que indicaram redução da inflação gerou um debate sobre a necessidade de novos aumentos da taxa de juros para além deste mês. Os negócios também foram impulsionados pelo acordo sobre o teto de dívida dos Estados Unidos.

O índice pan-europeu STOXX 600 SXXP fechou em alta de 0,78%, a 455,27 pontos, após fechar na mínima de dois meses na sessão anterior.

PETRÓLEO-Preços sobem 3% com avanço do teto da dívida dos EUA

Os preços do petróleo tiveram a maior alta em duas semanas antes da reunião da Opep+ prevista para domingo, enquanto a aprovação na Câmara dos Deputados dos EUA de um projeto de lei para suspender o teto da dívida ajudou a compensar o impacto do aumento dos estoques no país.

O petróleo nos EUA (WTI) CL1! subiu 2,01 dólares, ou 3%, para 70,10 dólares o barril, registrando seu maior ganho diário desde 5 de maio.

O petróleo Brent BRN1! fechou a 74,28 o barril, alta de 1,68 dólar, ou 2,3%, para 74,65 dólares o barril, seu maior ganho diário desde 17 de maio.

CAFÉ

O café robusta de julho RC1! fechou em 49 dólares, ou 1,9%, para 2.605 dólares a tonelada, após atingir um pico de 15 anos na semana passada.

O café arábica de julho KC1! subiu 4,4 centavos, ou 2,5%, para 1,8305 dólar por libra​​​​​.

AÇÚCAR

O açúcar bruto de julho SB1! caiu 0,18 centavos, ou 0,7%, para 24,88 centavos de dólar por libra-peso, após perder 7,15% em maio.

O açúcar branco de agosto SF1! caiu 6,00 dólares, ou 0,9%, para 690,10 dólares a tonelada.