Preços do café arábica voltam a máximas de 3 meses
Os contratos futuros do café arábica na ICE subiram nesta quinta-feira, voltando para um pico recente de três meses com sinais de que a oferta disponível no Brasil está diminuindo rapidamente.
O açúcar bruto também fechou em alta.
CAFÉ
* O café arábica de março 
KC1! fechou em alta de 2 centavos, ou 1,1%, a 1,779 dólar a libra, após atingir 1,8420 dólar na quarta-feira, o maior valor desde o final de outubro.
* Os comerciantes disseram que os fundos estão cobrindo suas posições vendidas, já que os prêmios físicos no maior produtor brasileiro atingiram o nível mais alto em cerca de uma década.
* Além disso, as exportações de café verde do Brasil em janeiro caíram 5% em relação ao ano anterior, para 169.553 toneladas.
* A Organização Internacional do Café disse que as exportações de café caíram 7,7% em dezembro, principalmente devido aos menores embarques de arábica.
* O café robusta de março RC1! caiu 4 dólares, ou 0,2%, para 2.049 dólares a tonelada.
* O comércio no principal produtor de robusta, o Vietnã, foi retomado após uma semana de feriado do Ano Novo Lunar, mas os agricultores estavam relutantes em vender devido aos grandes descontos oferecidos pelos compradores.
AÇÚCAR
* O açúcar bruto março 
SB1! fechou em alta de 0,29 centavos, ou 1,4%, a 21,66 centavos de dólar por libra-peso, após subir na quarta-feira para um pico de seis anos de 21,86 centavos.
* Os gargalos logísticos no Brasil estão em foco este ano, já que o maior exportador mundial de açúcar está colhendo uma safra abundante de grãos no momento em que a produção de açúcar também deve aumentar, disse o presidente-executivo da trading de açúcar Alvean.
* As usinas da Índia, o segundo maior exportador mundial de açúcar, produziram 21,6 milhões de toneladas do adoçante desde o início da temporada atual, em 1º de outubro, alta de 6% em relação ao ano anterior.
* O açúcar branco de março SF1! subiu 4,10 dólares, ou 0,7%, para 566,80 dólares a tonelada.
(Por Marcelo Teixeira e Maytaal Angel)
((Tradução Redação Rio de Janeiro, 5521 2223-7104)) REUTERS MN RS