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Trigo sobe com esperanças de que China afrouxe medidas contra a Covid; milho cai

O trigo negociado na Bolsa de Chicago terminou ligeiramente em alta nesta terça-feira, após a mínima de três meses do dia anterior, com os investidores esperando que a China afrouxasse as medidas para combater as infecções por Covid-19 depois que raros protestos no país perturbaram os mercados no dia anterior.

A soja também ganhou com o otimismo em relação à China, mas o milho caiu devido às preocupações com a demanda de exportação por suprimentos dos EUA.

O trigo ZW1! ganhou 0,75 centavo, para fechar em 7,8150 dólares o bushel, mantendo-se acima da mínima de segunda-feira de 7,7325 dólares.

O contrato de soja mais ativo ZS1! ganhou 2,25 centavos, a 14,5950 o bushel, depois de atingir seu nível mais alto desde 7 de novembro. O milho ZC1! caiu 1,75 centavo, para se estabelecer em 6,6950 dólares o bushel.

"A (venda) do trigo foi exagerada e agora há um pouco de otimismo", disse Brian Basting, economista da Advance Trading, acrescentando que os investidores estão cobrindo as posições vendidas do trigo. "Não vejo nada fundamentalmente diferente".

A China é um dos maiores importadores de trigo do mundo e os investidores temem que os casos e protestos do Covid possam retardar suas projeções de crescimento econômico.

Os investidores estavam reagindo aos "sinais esta manhã das autoridades chinesas de que uma flexibilização cautelosa continuará em andamento", disse o Saxo Bank em nota.

(Por Rod Nickel em Winnipeg, Michael Hogan em Hamburgo e Naveen Thukral em Cingapura)

((Tradução Redação São Paulo))

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