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Protestos na China contra restrições por Covid pesam no mercado

As ações europeias caíam de máximas em três meses nesta segunda-feira, lideradas por perdas nos papéis de energia e mineração, uma vez que protestos generalizados e raros na China contra as rigorosas restrições por conta da Covid-19 provocaram uma onda de vendas nos mercados globais.

Às 7:30 (de Brasília), o índice pan-europeu STOXX 600 SXXP caía 0,87%, a 436,89 pontos, acompanhando as perdas no mercado asiático.

A China registrou um recorde de infecções por Covid-19 nesta segunda-feira, após um fim de semana de protestos, levantando preocupações sobre a gestão da política de Covid zero do país e seu impacto na segunda maior economia do mundo.

"Um aumento das infecções pode ampliar as interrupções da cadeia de suprimentos, com os problemas da China se espalhando pelos mercados globais", escreveu Mark Haefele, diretor de investimentos da UBS Global Wealth Management, em uma nota aos clientes.

O setor europeu de petróleo (.SXEP) caía 1,9% à medida que os preços do petróleo bruto CL1!, BRN1! recuavam com força devido às preocupações com as perspectivas do maior importador mundial de petróleo bruto, enquanto os papéis de mineração (.SXPP) caíam 1,4% acompanhando a queda dos preços do metal. [

Outros setores europeus expostos à China, incluindo montadoras (.SXAP) e de luxo, também apresentavam perdas.

. Em LONDRES, o índice Financial Times UK100 recuava 0,62%, a 7.440 pontos.

. Em FRANKFURT, o índice DAX DB1 caía 1,05%, a 14.388 pontos.

. Em PARIS, o índice CAC-40 PX1 perdia 0,94%, a 6.649 pontos.

. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib FTSEMIB tinha desvalorização de 1,04%, a 24.462 pontos.

. Em MADRI, o índice Ibex-35 IBC registrava baixa de 0,72%, a 8.356 pontos.

. Em LISBOA, o índice PSI20 PPSI20 desvalorizava-se 0,95%, a 5.821 pontos.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5047 2984))

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