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Protestos China contra COVID pesam sobre acções europeias

As acções europeias caíram de máximos de três meses, esta segunda-feira, lideradas por quedas nas acções das energéticas, dos retalhistas e das mineiras, uma vez que os protestos generalizados na China contra as rigorosas restrições COVID-19 provocaram uma onda de vendas nos mercados globais.

O índice pan-europeu STOXX 600 SXXP baixava 0,5% às 0802 TMG, na sequência de quedas acentuadas das acções asiáticas.

A China registou outro recorde de infecções COVID-19 esta segunda-feira, após um fim-de-semana extraordinário de protestos, suscitando receios sobre a gestão da política chinesa de COVID zero e o seu impacto na segunda maior economia do mundo.

As acções das petrolíferas europeias (.SXEP) caíram 2,0% à medida que os preços do petróleo CL1!, BRN1! baixaram quase 3%, enquanto que os preços em queda dos metais pesaram sobre as mineiras (.SXPP), que caíram 1,1%.

Outros sectores europeus expostos à China, incluindo fabricantes de automóveis (.SXAP) e as empresas de luxo, também caíram nas primeiras negociações.

As acções do Credit Suisse (CSGN.S) caíram 0,3% para um novo mínimo recorde. O chefe da sua unidade suíça disse "alguns clientes retiraram parte do seu dinheiro, mas muito poucos fecharam efectivamente as suas contas", numa entrevista a um jornal local no domingo.

A Brenntag SE BNR caiu 7,6%, depois de o distribuidor alemão de produtos químicos ter dito que teve conversações preliminares para uma potencial aquisição da rival norte-americana Univar Solutions Inc (UNVR.N).

Texto integral em inglês:

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