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Dólar caminha para maior queda em 2 dias desde 2009

O dólar caminha para a maior queda em dois dias em quase 14 anos nesta sexta-feira, com os investidores buscando ativos mais arriscados após uma leitura mais fraca da inflação nos Estados Unidos ajudar a amenizar as expectativas de que o Federal Reserve continuará aumentando os juros com força.

Dados na quinta-feira mostraram que a inflação ao consumidor dos EUA subiu 7,7% na base anual em outubro, taxa mais fraca desde janeiro e abaixo das previsões de 8%.

O dólar registrou a maior queda desde o final de 2015 na quinta-feira, com os rendimentos dos Treasuries em queda, enquanto outras moedas - o iene e a libra em particular - saltaram.

O apetite dos investidores pelo risco recebeu um impulso adicional das autoridades sanitárias chinesas, que aliviaram algumas das restrições rigorosas contra a Covid-19 no país, incluindo a redução dos tempos de quarentena para contatos próximos e viajantes que entram no país.

O índice do dólar DXY --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 1,18%, a 106,830.

O euro EURUSD tinha alta de 0,99%, a 1,0309 dólar, que ao mesmo tempo cedia 1,20%, a 139,26 ienes USDJPY.

A libra GBPUSD apreciava 0,56%, a 1,1779 dólar, que por sua vez perdia 1,58%, a 0,9484 franco suíço USDCHF.

O dólar australiano AUDUSD, muitas vezes tido como uma "proxy" de demanda por risco, valorizava-se 1,04%, a 0,6686 dólar norte-americano.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5047 2984))

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