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Ações e moedas se recuperam após perdas com dados de emprego nos EUA

As moedas e ações de mercados emergentes tiveram breve redução de ganhos nesta sexta-feira após um relatório de criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos muito mais forte do que o esperado, que ampliou expectativas de outra grande alta dos juros pelo Federal Reserve, mas logo voltaram aos níveis anteriores aos dados.

As apostas de operadores num aumento de 0,75 ponto percentual nos juros norte-americanos pelo Federal Reserve em julho subiram para 97,7%, contra 91,5% antes dos dados, de acordo com a ferramenta Fedwatch do CME Group.

A economia dos EUA abriu 372 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, mostrou o relatório de emprego do Departamento do Trabalho nesta sexta-feira.

Economistas consultados pela Reuters projetavam criação de 268 mil vagas em junho. As estimativas variavam de 90 mil a 400 mil.

O índice de moedas de mercados emergentes da MSCI (.MIEM00000CUS) subia 0,1%, depois de cair brevemente a território negativo na sequência dos dados, enquanto o índice de ações EEFS subia 0,5%.

"Seria necessário um relatório terrível para que o mercado reavaliasse suas expectativas de aumento dos juros pelo Fed", disse Fiona Cincotta, analista sênior de mercados financeiros no City Index.

Entre as moedas, a recuperação dos preços do petróleo impulsionava o peso colombiano USDCOP ante nova mínima de 4.419,50 por dólar que atingiu mais cedo na sessão. A moeda ainda estava em território historicamente baixo graças à volatilidade dos preços do petróleo e, mais localmente, às eleições do mês passado, em que a Colômbia elegeu seu primeiro presidente de esquerda.

O peso do México USDMXN subia 0,5%, afastando-se firmemente de seu nível mais baixo desde meados de março, enquanto o sol do Peru USDPEN subia 0,5% depois que o banco central do país elevou sua taxa de juros de referência em 0,50 ponto percentual, para 6,0% --máxima em 13 anos-- no final da quinta-feira, buscando conter a inflação teimosamente alta.

A moeda, no entanto, ainda pairava perto de seu nível mais baixo em quase seis meses, já que as greves nas suas minas de cobre do Peru afetavam a produção do segundo maior produtor mundial do metal vermelho.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5047 2984))

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