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Moedas latino-americanas batem máxima em 1 semana com dólar fraco no mundo

As moedas latino-americanas se valorizavam contra um dólar em queda no mundo nesta segunda-feira, com a demanda por segurança diminuindo em meio a uma redução de apostas em aperto monetário ainda mais agressivo nos EUA.

O peso chileno USDCLP liderava os ganhos na região com uma alta de 3,6%. O banco central do país andino anunciou na semana passada um programa de intervenção cambial de até 25 bilhões de dólares na esteira do avanço galopante do dólar.

Também apoiando a moeda, os preços do principal produto de exportação do Chile, o cobre, se recuperaram com notícias sobre apoio do governo à economia chinesa.

O dólar DXY, por sua vez, se afastava de máximas em duas décadas, já que operadores reduziam apostas sobre o ritmo de alta de juros do Fed no fim deste mês.

O índice MSCI para moedas latino-americanas (.MILA00000CUS) saltava 0,9%, para seu maior valor em uma semana.

A divisa da Colômbia USDCOP, país exportador de petróleo, subia 0,8%, a reboque dos ganhos nos preços do barril da commodity, em meio a preocupações com o fornecimento de gás depois que a russa Gazprom GAZP declarou força maior nos suprimentos para a Europa.

O peso mexicano USDMXN apreciava 0,6%.

Já os mercados de ações da América Latina (.MILA00000PUS) tinham alta de 2,4%.

No campo da dívida soberana emergente em geral, o Sri Lanka já está inadimplente, enquanto pelo menos mais uma dúzia de países em desenvolvimento está na zona de perigo, pois o aumento dos custos de empréstimos, a inflação e a dívida alimentam temores de colapso econômico.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447757))

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