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Dólar avança e euro recua por temores sobre crise de energia

O dólar subiu para novas máximas em 20 anos nesta quarta-feira, enquanto o euro caiu para uma nova mínima desde 2002, com o aumento dos preços da energia e riscos de escassez lançando uma grande sombra sobre a economia do bloco monetário e reforçando o apelo da moeda norte-americana como ativo seguro.

O dólar e o euro tiveram poucas alterações em suas trajetórias depois da divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve de junho, quando o banco central dos Estados Unidos elevou a taxa de juros em 0,75 ponto percentual na tentativa de conter a inflação crescente.

Mais cedo, o índice do dólar DXY, que acompanha a moeda norte-americana contra uma cesta de seis rivais, superou 107, enquanto o euro recuou abaixo de 1,02 dólar. Ambas as marcas foram cruzadas pela primeira vez desde dezembro de 2002. O índice da moeda norte-americana salta 12% em 2022 e se encaminha para seu melhor ano desde 2014.

A divisa dos EUA tem se fortalecido, já que os preços da energia estão altos e o Fed vem aumentando os juros mais rapidamente do que a maioria dos outros bancos centrais, disse Shahab Jalinoos, chefe global de estratégia de operações macro do Credit Suisse.

Às 16:24 (de Brasília), o índice do dólar DXY --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,49%, a 107,050.

O euro EURUSD tinha queda de 0,81%, a 1,0183 dólar, que ao mesmo tempo avançava 0,06%, a 135,95 ienes USDJPY.

A libra GBPUSD devolvia 0,23%, a 1,1930 dólar, que por sua vez ganhava 0,31%, a 0,9713 franco suíço USDCHF.

O dólar australiano AUDUSD, muitas vezes tido como uma "proxy" de demanda por risco, desvalorizava-se 0,13%, a 0,6793 dólar norte-americano.

No universo das criptomoedas, o bitcoin BTCUSD subia 1,39%, a 20.449,44 dólares. O ether ETHUSD avançava 3,08%, a 1.167,25 dólares.

((Tradução Redação Brasília))

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