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Moedas latino-americanas começam semestre com perdas por preocupações com recessão

As moedas latino-americanas caíam acentuadamente nesta sexta-feira, com o peso chileno renovando seu nível mais fraco já registrado, conforme o medo de que as principais economias entrarão em recessão levava investidores a ativos seguros.

À medida que os principais bancos centrais priorizam o controle da inflação em vez da atividade, investidores começaram a precificar um impacto no crescimento econômico e a favorecer ativos como o dólar.

O preço elevado das commodities devido a sanções contra a Rússia chegou a ajudar ativos da América Latina, rica em recursos, a seguir à tona. Mas a recente queda nos preços desse tipo de produto, combinada a algumas questões políticas regionais, derrubou os mercados da região nos últimos dias.

O peso mexicano USDMXN caía 0,7%, depois de ter registrado perdas moderadas no segundo trimestre em comparação com outras moedas de mercados emergentes.

O real (BRBY) recuava 1,7%, após a aprovação na véspera de uma PEC que amplia auxílios sociais e cria novos benefícios, prevendo despesas que ultrapassarão o teto de gastos da União.

Diante de queda nos preços do cobre e do petróleo, as moedas de Chile e Colômbia, países exportadores dessas respectivas commodities, perdiam 1,7% e 1,3% nesta sexta-feira. O peso chileno USDCLP registrou nesta sessão seu menor patamar já registrado, de 939,60 por dólar.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723))

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