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Peso chileno se recupera de mínimas recordes, peso mexicano cai 1%

O peso chileno subia 1,1% nesta terça-feira e se afastava de mínimas recordes, depois que os preços do cobre avançaram após a flexibilização das restrições contra a Covid-19 na China, enquanto o real e o peso do México caíam em relação a um dólar mais forte.

O peso chileno USDCLP, que tem renovado seu piso histórico nas últimas sessões, apreciava 2,5%, mas devolveu ganhos conforme a alta do dólar ganhava força.

Os preços do cobre dispararam depois que a China, principal consumidora do metal, reduziu pela metade o período de quarentena exigido para visitantes estrangeiros e prometeu mais medidas para lidar com desafios econômicos.

O Chile é o maior produtor mundial do metal vermelho. Sua moeda recentemente foi atingida por preocupações com a demanda por cobre, bem como por protestos em sua maior mineradora, a Codelco.

O Chile deve promover um aumento de 0,50 ponto percentual na sua taxa de juros este mês, para 9,5%, após um aperto de 0,75 ponto percentual, mostrou uma pesquisa do banco central local com operadores nesta terça-feira.

O peso mexicano USDMXN depreciava 1% e estava a caminho de sua pior sessão em duas semanas, enquanto o real reverteu ganhos da sessão e cedia 0,6%.

O índice mais amplo de moedas de mercados emergentes da MSCI EEFS, que havia subido para 0,3% no início do dia graças ao otimismo com o crescimento econômico da China, estava estável.

Na Argentina, a diferença entre a taxa de câmbio oficial USDARS e a taxa informal do peso aumentou para cerca de 100% recentemente, enquanto os títulos soberanos voltaram a cair por causa do aumento do risco de inadimplência à medida que o país tem dificuldades relacionadas ao crescimento econômico.

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