Ações têm alta e dólar enfraquece com aumento da inflação nos EUA

Os mercados acionários globais subiam e o dólar norte-americano recuava em relação a algumas moedas nesta sexta-feira, com novos dados confirmando preocupações de uma inflação crescente e um fortalecimento adicional da atividade econômica devido à demanda reprimida.

O relatório do Departamento de Comércio dos Estados Unidos mostrou nesta sexta-feira que a alta dos preços ao consumidor acelerou para 3,1% no acumulado de 12 meses até abril, ultrapassando a meta de 2% do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) e registrando seu maior ganho anual desde 1992.

Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica norte-americana, também aumentaram a uma taxa anualizada de 11,3% no primeiro trimestre, posicionando a economia para um forte crescimento à medida que o aumento da vacinação diminui o aperto da pandemia da Covid-19.

O índice do dólar DXY, que mede o desempenho da moeda contra uma cesta de importantes rivais, enfraquecia-se 0,017%, a 89,997, após ganhos nas negociações de mais cedo.

Os yields do Treasury de dez anos tinham queda para 1,5875% US10Y, ante 1,61% na quinta-feira.

O índice MSCI global para os mercados de ações EURONEXT:IACWI tinha alta de 0,54%, a 712,78. As ações europeias valorizaram-se 0,57%, a 448,98.

Em Wall Street, todos os principais índices subiam no início da tarde, liderados pelos segmentos de tecnologia, saúde e consumo discricionário.

Às 14:55 (horário de Brasília), o índice Dow Jones DJI subia 0,36%, a 34.589 pontos, enquanto o S&P 500 SPX ganhava 0,265183%, a 4.212 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq IXIC avançava 0,36%, a 13.785 pontos.

O ouro à vista GOLD ganhava 0,15%, a 1.898,84 dólares a onça, revertendo queda anterior de 0,8%. O metal está a caminho de seu quarto ganho semanal consecutivo, com valorização de 0,9%.

O petróleo tipo Brent BRN1! subia 0,5%, a 69,79 dólares por barril, e o petróleo dos EUA CL1! valorizava-se 0,15%, a 66,95 dólares por barril.

((Tradução Redação Brasília, 55 61 33296012))