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Lula ganha quase 4 milhões de seguidores após 2º turno

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ganhou quase 4 milhões de seguidores em seus perfis nas redes sociais depois de sua vitória no 2º turno das eleições, em 30 de outubro de 2022. Os dados são da Bites e contabilizam 5 plataformas: Facebook, Instagram, TikTok, Twitter e YouTube.

Lula saiu de 24.587.360 seguidores em outubro para 28.482.641 em novembro –alta de 16% (os dados vão até 28 de novembro). Apesar da alta, o petista ainda está atrás de Jair Bolsonaro (PL). O atual chefe do Executivo tem mais que o dobro de inscritos em seus perfis nas redes que seu adversário no 2º turno: 63.148.171. Veja no infográfico abaixo a evolução dos 2 desde agosto:

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Como é possível ver no infográfico, assim como Lula, Bolsonaro também cresceu depois das eleições. Mesmo recluso no Palácio do Alvorada, em Brasília, e com poucas aparições em público e na internet, o presidente somou mais 2.384.974 seguidores em novembro. Para Manoel Fernandes, diretor da Bites, o crescimento tem explicação: a rede do presidente é “organizada e orgânica”.

De 31 de outubro a 28 de novembro, o chefe do Executivo publicou só 9 posts em seus perfis em 3 redes (Facebook, Instagram e Twitter). Registrou 14,6 milhões de interações.

É uma queda de 94% em relação às interações registradas em outubro, mês da eleição, quando teve 230,6 milhões de interações a partir de 691 publicações em seus perfis nas redes sociais.

Já Lula fez 392 publicações desde a sua vitória no pleito, com 45 milhões de interações, o triplo do registrado por Bolsonaro, mas com mais posts. Ao comparar com outubro, houve uma queda de 68% –no mês da eleição, os perfis das redes do petista tiveram 142 milhões de curtas, comentários ou compartilhamentos.

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“APOIO CIRCUNSTANCIAL”

Como um presidente eleito com a cobertura positiva por grande parte da mídia teve “só” 3,9 milhões de seguidores a mais? Fernandes avalia que Lula foi beneficiado por uma “rede de apoio circunstancial no universo digital”. O objetivo: vencer Bolsonaro. O desafio do petista agora é transformar a rede em algo orgânico, diz o diretor da Bites.