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Empresas fazem negócios no Bit in Rio em pleno inverno cripto

A capital carioca recebeu a 1ª edição da Bit in Rio com quase mil participantes presentes. O encontro de um dia reuniu empresas, sociedade e especialistas em Web 3 e o que chamou a atenção, segundo um dos organizadores foi o volume de negócios em meio à crise de confiança que o mercado vive, além do inverno cripto.

Henrique Giron, um dos organizadores, conta que o evento atraiu muitas pessoas interessadas em aprender mais sobre o universo web 3, mas surpreendeu pelo fato de, mesmo com o bear market, ter muitas empresas fazendo negócios.

“O mercado está em baixa, mas as empresas sérias e preparadas estão na ativa e com muitos planos para 2023”, destaca.

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A 2GO Fintech, apresentou soluções que englobam não só o mercado de criptomoedas, mas também o financeiro tradicional. Segundo o CEO da fintech, Cyllas Elias, o principal pilar da empresa é a segurança jurídica.

“Somos uma Instituição de Pagamento, regulada pelo Banco Central, que oferece serviços como Bank as a Service, mesa de OTC e plataforma White Label. Possibilitamos compra e venda e de movimentação de recursos, no âmbito de um arranjo de pagamento, sem a possibilidade de conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes”, explica. Durante o evento, o CEO da 2GO Fintech anunciou o lançamento de um cartão de débito, onde é possível realizar pagamentos e saques com criptomoedas, entre elas Bitcoin. Bit in Rio

Outra solução de cripto para o dia a dia das pessoas que marcou presença no evento foi a Smartpay, que conta com a parceria da Bitfinex e do Tether. Com a ferramenta SWAPIX, a solução permite conversão de Theter (USDt) para Reais, pagamentos via PiX e saque em mais 24 mil caixas da rede Banco24Horas pelo Brasil.

O Tether é atualmente uma das stablecoins mais utilizadas no mundo e no Brasil. Dados recentes da plataforma mostram que mais de US$1,4 bilhões foram movimentados usando USDT em 79.836 operações no Brasil em agosto, com um valor médio de quase U$$18.000 por transação.

O CEO da Smartpay, Rocelo Lopes lembra que o SWAPiX vai ajudar muitos estabelecimentos a aceitar Tether em suas vendas, o que facilitará muito para qualquer pessoa adquirir produtos e serviços de forma rápida com criptomoedas.

“Após integrarmos os tokens de Tether ao Sistema de Pagamento Brasileiro chamado PiX, integramos a TecBan, que é a maior empresa fornecedora de caixas eletrônicos do Brasil. Antes dizíamos onde aceita PiX, aceita Tether – agora onde tiver Banco24Horas você pode converter as Tether em Reais. Queremos que todos, independente da nacionalidade, e que possuam Tether ou PiX, possam usar o SWAPiX”, explica.”, disse Lopes.

Soluções permitem clientes com criptomoedas sacarem em reais

Outra exchange presente no evento foi a Bitget. A corretora global de criptomoedas abriu oficialmente suas operações no Brasil e passou a aceitar depósitos em reais por meio do Pix. A partir desta semana, os usuários também poderão realizar saques na moeda brasileira gratuitamente. Com a aceitação do Pix, a estimativa é crescer o volume de operações negociadas no mercado à vista e figurar entre as cinco principais do mercado brasileiro até o final do primeiro semestre de 2023.

Quem esteve no evento também foi a CervejaVerso, inspirada nas criptomoedas é a primeira cerveja brasileira colecionável. O novo rótulo foi lançado no evento com o tema: “HODL”. A palavra é uma menção aos Holders ou os detentores de criptomoedas.

Idealizada por Paulo Aragão, cofundador do CriptoFácil, host do podcast BitCast e Rafael Steinfeld, empresário e advogado especializado em criptoativos, a escolha desse tema se deu para reforçar a estratégia de longo prazo de “holdar” (comprar e segurar) os Bitcoins, sobretudo em mercados de baixa, como o atual.

Também durante a Bi in Rio, a ProBit Global, divulgou o seu recém-lançado programa Learn & Earn, onde os usuários aprendem sobre criptomoedas diversas, realizam quizzes após as lições e, como resultado, ganham cripto de graça.

Desde o lançamento do Learn & Earn, já foram realizadas duas rodadas de cursos: o de estreia, sobre Bitcoin, e na sequência sobre o token Volare (VOLR), que foi listado na corretora em outubro. Em ambas as ocasiões, a participação de usuários do mundo todo foi imensa, o que comprova que, mais do que ganhar tokens de graça, os entusiastas do mundo cripto estão também cada vez mais interessados em ampliar seus conhecimentos sobre ativos digitais.

A corretora também anunciou um Airdrop para novos usuários da plataforma, em parceria com o token Fidelis. Foram disponibilizados 700 mil tokens FDLS, que foram distribuídos entre os participantes que criassem uma conta durante o evento. Bit in Rio

Outro patrocinador com novidades foi a BityBank. União do marketplace de criptomoedas BitPreço e a Biscoint, o criptobanco chega com a promessa de reunir diversos serviços em uma única conta. De acordo com o fundador da BitPreço, Ney Pimenta, a iniciativa é “mais um importante passo para nossos clientes adotarem cripto de forma fácil em mais uma frente, o banco digital”.

Jefferson Rondolfo, da KriptoBR, revenda de hardwallets, reforçou a importância de encontros como o Bit in Rio para aumentar o conhecimento das pessoas e gerar conexão com o mercado.

“Infelizmente, muitas pessoas começam a buscar informações ou resolvem usar uma hardwallet depois de eventos como o da FTX. Por isso, é importante educar os usuários constantemente por meio de eventos para que eles tenham consciência e saibam os cuidados necessários para ter criptomoedas em sua posse”, explica.

Para se ter uma ideia, cinco dias após o colapso da FTX o aumento das vendas da KriptoBR saltou em 450%.