"O Risco de Colapso Digital"16 de junho de 2025
– Um Aviso Simples e Necessário"
por Rafael dos Santos Diniz
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Hoje é segunda-feira, 16 de junho de 2025. Estou escrevendo este texto de forma objetiva, direta e sem floreios, porque entendo que o momento exige mais clareza do que dramaticidade. Meu objetivo aqui é comunicar uma informação importante que recebi e analisei com base em fatos recentes que envolvem risco cibernético em escala internacional. Este comunicado não tem intenção de gerar pânico, e sim de preparar mentalmente os profissionais do mercado e todos aqueles que dependem da conectividade digital para operar, viver ou decidir.
Ao longo dos últimos dias, diversas fontes começaram a levantar a possibilidade de eventos de instabilidade na internet global. E não estou falando de lentidão, estou falando de quedas localizadas ou até regionais que podem afetar temporariamente o funcionamento de bolsas, plataformas de home broker, serviços bancários, comunicação entre servidores e outros pilares essenciais do mercado.
O que despertou minha atenção de forma mais concreta foi uma matéria publicada pelo The Wall Street Journal, uma das fontes mais confiáveis do mundo financeiro. O artigo, publicado neste final de semana, traz um alerta direto: autoridades norte-americanas e empresas privadas receberam instruções para se prepararem contra possíveis ataques cibernéticos vindos do Irã. Aqui está o link da matéria original para que você mesmo possa ler com seus próprios olhos:
👉 Companies Warned On Iranian Cyberattacks – WSJ
O texto não é especulativo. Ele informa que departamentos de segurança nos EUA e outros órgãos de inteligência já mapearam atividades suspeitas que indicam movimentações coordenadas por grupos vinculados ao IRGC (Guarda Revolucionária Iraniana), envolvendo ataques de negação de serviço (DDoS), tentativas de invasão de redes críticas e até possíveis ações indiretas em cabos submarinos de internet que passam por áreas tensas, como o Mar Vermelho.
Este alerta não é o primeiro que o Irã protagoniza nesse sentido. O histórico existe, e não é curto. Desde 2011, empresas de tecnologia, bancos, refinarias e até sistemas de água potável sofreram interferências comprovadas. O Irã tem um dos grupos mais bem organizados de guerra cibernética, com times bem financiados, motivados politicamente e altamente técnicos. Eles não operam para causar caos generalizado como grupos amadores ou ativistas, mas sim para provocar impactos cirúrgicos e estratégicos que sirvam a seus interesses regionais e de posicionamento global.
Por que isso interessa diretamente a você, que me acompanha no mercado financeiro?
Porque somos um mercado cada vez mais dependente de uma infraestrutura invisível: a rede. Os servidores, os hubs de dados, as rotas de backbone, os CDNs que entregam as ordens com latência mínima. O livro de ofertas que você vê em tempo real, a execução instantânea de ordens, os dados do BTC/USD atualizados a cada segundo, o gráfico que você analisa para tomar decisão, tudo isso depende de um ecossistema que, embora robusto, não é infalível.
E o que pode acontecer, de maneira prática?
Um ataque direcionado e bem executado pode afetar:
Plataformas de home broker e trading (com delays, travamentos ou indisponibilidade total);
API de dados de exchanges ou corretoras estrangeiras;
Acesso a sistemas bancários e operações financeiras;
Comunicação via WhatsApp, e-mails e outros apps baseados em nuvem;
Execuções automatizadas e robôs de trading que operam sem conexão local;
Até mesmo a resolução de DNS, o que faz com que sites "sumam" momentaneamente do ar.
Essa possibilidade não significa que tudo vai travar para sempre, ou que haverá perda de capital instantânea. O que ela indica é que a confiança na estabilidade digital, que é o oxigênio dos mercados modernos, pode ser testada nas próximas semanas ou dias. Pode haver um soluço no sistema. E nesse soluço, muita gente pode agir por impulso, ficar sem reação, ou pior, tomar decisões erradas.
Eu não estou dizendo que você deve parar de operar. Mas estou sugerindo que você opere com consciência. Tenha planos alternativos. Não confie 100% em que tudo estará online o tempo todo. Se você usa automação, defina critérios de corte de risco que se apliquem mesmo sem monitoramento humano. Se você precisa liquidar posições rapidamente, verifique se possui alternativas via celular, corretora com atendimento telefônico ou aplicativos redundantes. E acima de tudo: não se deixe pegar desprevenido.
Como analista, trader e gestor, eu me obrigo a olhar não só os gráficos, mas também o que está por trás deles. E neste momento, o risco maior não é de um candle de 15 minutos com muita sombra: é de um mundo silencioso, por algumas horas ou dias, onde as ferramentas digitais que usamos perdem a voz.
Se nada acontecer, ótimo. Seguimos. Mas se algo de fato se concretizar, saiba que você foi avisado antes, com base em fontes sérias, e com responsabilidade profissional.
Estamos diante de um tempo novo. Mais do que nunca, a informação bem usada vale mais do que qualquer indicador técnico.
Com respeito,
Rafael Lagosta
(16/06/2025)
Este texto pode ser redistribuído livremente. Inclua sempre o link original da matéria referenciada para verificação.
Rede
LPSB3 reporta lucro líquido de R$1,952 bi no 4t -MamuteRealStateA Rede Lopes (LPSB3) reportou lucro líquido de R$1,952 bilhão no quarto trimestre de 2020, alta de 14% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado. De acordo com o documento, a receita líquida aumentou 21%, para R$ 53,88 milhões. O Ebitda teve expansão de 45%, para R$ 18,76 milhões. A margem Ebitda passou de 29,2% para 34,8%
Lopes De acordo com o Valor Econômico, os juros baixos, apesar da alta recente, a oferta de crédito habitacional e a demanda reprimida por imóveis vão resultar em forte crescimento dos lançamentos por meio da rede de imobiliárias Lopes neste ano. Há previsão, segundo o presidente, Marcos Lopes, de aumento de 62% da parcela intermediada pela rede no Valor Geral de Vendas (VGV) apresentado por incorporadoras, para R$ 7,4 bilhões. "O ciclo imobiliário só não será maior por causa da pandemia de covid-19. Sem a pandemia, o crescimento seria ainda mais exuberante", diz o empresário. Na avaliação de Lopes, as condições macroeconômicas favoráveis à demanda por imóveis não irão mudar e, ainda que mais lento do que o esperado, há um processo de vacinação em curso, também positivo para o mercado à medida que avança.
Considerando-se também a parte que será lançada por meio das empresas próprias de vendas das incorporadoras e de outras redes de imobiliárias, o total de lançamentos dos quais a Lopes fará parte chegará a R$ 14,1 bilhões. Você viu? A rede A decisão final em relação aos lançamentos projetados depende de cada incorporadora. Atualmente, os estandes de vendas estão fechados na cidade de São Paulo – maior mercado imobiliário do país -, o que desestimula a apresentação de novos projetos para as classes média e alta, cuja compra depende mais da visitação aos plantões do que a aquisição de unidades do programa habitacional Casa Verde e Amarela. Segundo Lopes, "um ou outro lançamento", que já contava com forte trabalho de pré-vendas tem sido realizado. No entendimento do empresário, o fechamento dos estandes provoca adiamento da maioria das apresentações de projetos ao mercado, mas "postergado não é cancelado". "Quando o lançamento sair, terá demanda. Não se extingue a demanda, se reprime" Ele ressalta que não houve paralisação das vendas, que têm ocorrido digitalmente.