Tarifas Trump: O Choque Global que Está a Redefinir o Jogo EconóNum movimento ousado e inesperado, as tarifas impostas pela administração Trump estão a revolucionar o panorama do comércio internacional. Com medidas que variam de 10% a impressionantes 54% para alguns parceiros, as novas regras não se limitam a alterar números – estão a redesenhar a geopolítica e a dinâmica dos mercados.
Uma Aposta Arriscada
A ideia por trás destas tarifas é clara: proteger a indústria nacional, reindustrializar os EUA e criar emprego. Contudo, ao impor taxas elevadas sobre as importações de países estratégicos – como a União Europeia e a China – o governo desencadeou uma reação em cadeia. Os mercados responderam com grande volatilidade, e a confiança dos investidores foi abalada. Esta estratégia de “guerra comercial” tem sido amplamente divulgada, ao mesmo tempo que alerta os economistas para os riscos de uma possível recessão global.
O Efeito Dominó na Economia Mundial
Impacto nos Investimentos e no Consumo
Mercados Financeiros: A volatilidade afetou os principais índices globais. Empresas que antes eram consideradas estáveis agora enfrentam incertezas, e os investidores estão atentos a cada movimento.
Consumidores: Com o aumento dos preços dos produtos importados, a inflação começa a pressionar o poder de compra das famílias, alterando os seus hábitos de consumo.
Respostas Internacionais: Uma Dança Diplomática
União Europeia e China: Os parceiros comerciais não ficaram de braços cruzados. Em retaliação, foram anunciadas tarifas sobre produtos americanos – desde calções até automóveis – criando uma atmosfera de tensão que se espalha por todo o comércio global.
Novas Alianças: Países que se sentem pressionados pelas disputas tarifárias estão a repensar as suas estratégias. O reequilíbrio de poder no comércio mundial pode favorecer novas alianças, com blocos regionais a ganharem destaque e a desafiar a hegemonia tradicional.
Reconfigurando as Regras do Jogo
As empresas estão a adaptar-se rapidamente a este novo cenário. Muitas já estão a diversificar as suas cadeias de abastecimento para mitigar os riscos e evitar os elevados custos impostos pelos impostos. Inovações logísticas e estratégicas estão a emergir para contornar as barreiras comerciais, transformando os desafios em oportunidades para se reinventarem.
Conclusão:Uma Nova Era de Incertezas e Oportunidades
As tarifas Trump não são apenas uma ferramenta económica – são um catalisador de mudanças profundas no mercado global. Enquanto a administração americana aposta na proteção do mercado interno, o mundo reage com medidas que poderão reconfigurar as relações comerciais e políticas. No meio desta turbulência, investidores atentos e empresas resilientes encontrarão oportunidades para se destacar. O cenário atual exige agilidade, estratégia e, acima de tudo, visão de futuro para navegar nestas águas instáveis.
Fique atento, pois esta história ainda se está a desenrolar e promete ser um dos temas mais quentes no mercado global. Prepare a sua carteira e acompanhe de perto – o jogo mudou, e o mercado não deixa de surpreender!
Advertência: Este artigo não constitui um conselho financeiro.
Guerracomercial
Ouro Inicia a Semana em AltaOs preços do ouro recuperaram força no início da sessão europeia, após encerrarem a sexta-feira com uma queda atípica de cerca de 1,5%. O metal precioso parece pronto para consolidar a sua posição acima dos $2.900, sustentado pelo seu estatuto de ativo de refúgio, enquanto os investidores procuram proteger-se contra o risco de as tarifas dos EUA desencadearem uma guerra comercial em várias frentes, prejudicando, assim, a economia global. A persistente instabilidade geopolítica também tem sustentado os preços do ouro. O risco agrava-se com a aparente intenção dos EUA de comprometer a aliança transatlântica, da qual a Europa há muito depende para a sua segurança.
Neste contexto — e com um recuo do dólar norte-americano, após a divulgação, na sexta-feira, de dados dececionantes sobre as vendas a retalho nos EUA — há margem para mais valorizações nos preços do ouro.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Beneficia da Conjuntura Global e da Incerteza Económica
Os preços do ouro subiram nas primeiras negociações de sexta-feira, aproximando-se do recorde histórico atingido na terça-feira. O metal precioso, que não gera rendimento, tem registado um aumento na procura à medida que as yields das obrigações do Tesouro continuam a cair ao longo da curva de rendimentos. Além disso, as persistentes preocupações com uma guerra comercial global, que poderia travar o crescimento económico e impulsionar a inflação, estão a reforçar a procura por ativos de refúgio. O ouro também beneficiou do enfraquecimento do dólar dos EUA face às principais moedas. Este movimento ocorreu após a divulgação do índice de preços ao produtor nos EUA, que superou as expectativas, embora tenha ficado abaixo da leitura anterior. Além disso, a administração americana anunciou planos para impor tarifas recíprocas a países que taxam as exportações dos EUA — uma medida agora adiada pelo menos até abril. Num cenário de incerteza económica e geopolítica e perante a hesitação do Presidente Trump, a subida constante dos preços do ouro sugere uma perspetiva que, embora sombria, ainda não seja catastrófica.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Protecionismo dos EUA Pesa Sobre o Dólar
O índice do dólar negoceia estável no início da sessão europeia, com dificuldade em recuperar as perdas da sessão anterior. O dólar está agora quase 2% abaixo do pico do ano registado em meados de janeiro. O “Trump Trade”, que tem dominado o sentimento do mercado desde as eleições presidenciais de novembro, parece ter perdido força — pelo menos por agora.
Os traders deixaram de se concentrar no possível impacto das tarifas nos preços ao consumidor, e, consequentemente, na inflação, que poderia levar a Reserva Federal a adotar uma postura mais restritiva — um cenário que, geralmente, sustenta a valorização do dólar. Em vez disso, cresceram as preocupações sobre o impacto do protecionismo no crescimento económico, aumentando a possibilidade de um crescimento mais lento e de uma abordagem mais cautelosa por parte da Fed, pressionando assim o dólar.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Perto Dos $3,000 Com Receios De Protecionismo E Inflação
Os preços do ouro atingiram um máximo histórico nas primeiras negociações de terça-feira, aproximando-se do nível dos 3.000 dólares. A subida deve-se a receios sobre o impacto das tarifas dos EUA no comércio e eventuais retaliações, pelo regresso do fantasma da inflação e pela incerteza geopolítica global prolongada. Uma guerra comercial à escala mundial poderia causar danos económicos extensos, aumentando a atratividade do ouro enquanto ativo de refúgio. Ao mesmo tempo, é expectável que o protecionismo dos EUA se traduza em preços mais elevados para bens importados, impulsionando a inflação e reforçando o apelo do metal precioso, visto como uma proteção contra a desvalorização monetária. Neste cenário, e com vários focos de instabilidade geopolítica ainda por resolver, a perspetiva para o ouro mantém-se positiva, com margem para novas valorizações.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Tarifas dos EUA Levam Ouro a Máximos Históricos
Os preços do ouro subiram no início da sessão de segunda-feira, atingindo um novo recorde histórico, ligeiramente abaixo dos 2.900 dólares. A procura pelo metal precioso está a aumentar à medida que crescem as preocupações com o impacto da política protecionista da nova administração dos EUA no crescimento económico global e na inflação interna. Este sentimento intensificou-se no fim de semana, depois de o Presidente Trump ter anunciado uma nova ronda de tarifas sobre as importações de aço e alumínio e reiterado ameaças de retaliar qualquer tarifa imposta a exportações norte-americanas. Neste cenário, o ouro permanece numa posição favorável para novas subidas.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Petróleo a Caminho da Terceira Semana em Queda
Os preços do petróleo bruto encontraram suporte nas primeiras negociações de sexta-feira, mas continuam próximos dos mínimos de 2025 atingidos na sessão anterior. O mercado enfrenta obstáculos significativos. Entre eles, destaca-se o recente aumento nos inventários dos EUA, sinalizando uma procura mais fraca. Soma-se a isso o compromisso da OPEP em aumentar a produção após abril, bem como um cenário económico global sombrio, agravado pela agenda protecionista da nova administração dos EUA, que deverá travar o crescimento da procura. Neste contexto, a perspetiva de curto prazo para o petróleo mantém-se negativa, com os preços prestes a encerrar a terceira semana consecutiva em queda.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Guerra Comercial e Decisão da OPEP+ Pressionam Petróleo
Os preços do petróleo estão estáveis no início da sessão europeia, mantendo-se ligeiramente acima dos 71 dólares. Dados divulgados na quarta-feira mostraram um forte aumento nos inventários de crude nos EUA, sinalizando uma queda no consumo. Ao mesmo tempo, as preocupações com os efeitos da guerra comercial entre os EUA e a China, que podem pode levar a uma queda na procura, também exercem pressão descendente sobre os preços do petróleo. Reforçando este cenário negativo, representantes da OPEP+ confirmaram na quarta-feira que o cartel pretende pôr fim às restrições voluntárias à produção até abril. Neste contexto, os preços do petróleo deverão continuar sob pressão.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro em Máximos Históricos Face à Incerteza Global
Os preços do ouro subiram no início da sessão de quarta-feira, atingindo um novo recorde histórico. O metal precioso tem encontrado apoio na fraqueza do dólar e na crescente apreensão com a escalada da guerra comercial entre os EUA e a China, que deverá ter um impacto negativo nas perspetivas de crescimento da economia global. A desvalorização do dólar, desencadeada pela mudança de última hora da administração sobre as tarifas às importações do México e do Canadá, prolongou-se na terça-feira com a divulgação de dados dececionantes sobre o emprego e a indústria, que apontam para uma desaceleração da maior economia do mundo. Um dólar mais fraco tende a sustentar os preços do ouro. Ao mesmo tempo, as tarifas dos EUA sobre a China e a retaliação de Pequim representam um risco para a economia global, aumentando a atratividade do ouro como ativo de refúgio. Esta procura é ainda reforçada pela incerteza no Médio Oriente, após os comentários de Donald Trump sobre a possibilidade de tomar Gaza e deslocar a população palestiniana.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar Recua e Ouro Sobe com Tensões Comerciais Globais
Os preços do ouro subiram ligeiramente nas primeiras negociações de terça-feira, mantendo-se próximos ao recorde histórico alcançado na sessão anterior. O metal precioso encontra apoio à medida que o dólar dos EUA recua do nível mais alto em várias semanas, atingido na segunda-feira.
Após ter subido com expectativas de uma inflação maior — com os EUA prestes a impor tarifas mais elevadas sobre as importações do Canadá e do México — o dólar reverteu todos os seus ganhos após uma mudança brusca de direção por parte da administração Trump. No entanto, Washington não recuou nas tarifas sobre as importações chinesas e, à medida que Pequim retalia, o risco de uma guerra comercial total aumenta. Este cenário lança uma sombra de incerteza sobre as perspetivas de crescimento económico global. Neste contexto, a procura por ouro como ativo de refúgio está naturalmente a aumentar, criando margem para a continuidade da apreciação.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar Dispara Com Receios de Inflação e Guerra Comercial
O dólar norte-americano disparou face às principais moedas logo na abertura dos mercados esta segunda-feira, impulsionado sobretudo pelas apostas dos traders num futuro com maior inflação nos EUA. Depois de um fim de semana marcado pela decisão dos EUA de impor tarifas comerciais aos seus principais parceiros — e pela retaliação subsequente — o cenário parece estar montado para uma guerra comercial total. Salvo alguma inversão inesperada, a mudança na política comercial da administração norte-americana deverá impulsionar a inflação na maior economia do mundo, obrigando o banco central a manter as taxas de juro elevadas por mais tempo. Este cenário, naturalmente, favorece o dólar face às restantes moedas. No entanto, a situação é mais complexa. Embora o protecionismo crescente aumente as pressões inflacionistas, também gera incerteza sobre as perspetivas de crescimento económico. Como consequência, os títulos do Tesouro tornam-se mais atrativos, provocando uma descida das yields — um fator que pode atuar como um obstáculo para o dólar.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Winter is comingO inverno está chegando na Europa, e o preço do gás que é tão essencial para suportar as baixas temperaturas, está quase nas suas máximas.
Ontem, 05/09/22, a Rússia anunciou corte no fornecimento para a Europa, afirmando que as sanções econômicas aplicadas pelo ocidente aumentam as dificuldades para um funcionamento adequado do Nord Stream 1, gasoduto que leva o gás até a Europa, o preço chegou a subir 32% precificando o corte.
A empresa estatal de gás russo, a Gasprom, disse que interromperia o fornecimento de gás por tempo indeterminado, alegando ter detectado vazamento de óleo. Segundo uma matéria da revista Reuters, a Gasprom diz que a retomada das operações do Nord Stream 1 depende da alemã Siemens realizar os consertos dos equipamentos defeituosos.
É importante observar o índice de força relativa, IFR (RSI), que apresenta divergência baixista, mostrando um possível rompimento do fundo anterior. Em minha análise, o IFR acima de 50 ainda apresenta força de alta, o ideal é que ele se mantenha abaixo de 50 e claro tenha uma confirmação nos preços.
Preços fazendo topo e fundos ascendentes, tocando a região das máximas. Vamos aguardar as cenas desse tabuleiro de xadrez geopolítico.