gabrielmatosinhos

Efeito Bolsonaro/Haddad no Dólar

FX_IDC:USDBRL   Dolar Americano / Real Brasileiro
O Brasil chegou a um ponto onde devemos justificar antes que não estamos fazendo proselitismo ou campanha para alguém, por isso, tenha ciência de que esta é uma análise crua que leva em conta apenas o sentimento do mercado financeiro e análise técnica.

Em primeiro lugar, visualmente já identificamos o topo duplo realizado pelo dólar em R$ 4 (vamos arredondar), esse topo foi criado após uma tendência de alta que se iniciou em Julho de 2011, 6 meses após Dilma Rousseff ser eleita Presidente da República.

Nesse momento o dólar se encontrava no menor valor desde 1999, na casa de R$ 1,54. Desde então, a o dólar ganhou em média R$ 0,35/ano culminando no topo em R$ 4 em 2015 por conta da incerteza política e má gestão.

Não é coincidência que esse topo foi testado duas vezes sendo rejeitado na segunda onde o impeachment de Dilma foi aprovado.

Desde então a queda buscou um suporte na área de R$ 3 gerando uma lateralização que foi quebrada este ano especulativamente pelo período eleitoral.

O motivo para essa quebra foi a apresentação dos candidatos que trouxeram à tona a incerteza política dos períodos anteriores através da inserção de Haddad após o veto de Lula pela Lei Ficha Limpa. Essa especulação levou o dólar a faixa dos R$ 4, que obviamente foi rejeitado por ser especulativo e anterior às eleições.

A queda se acentuou após o primeiro turno com a ascensão de Bolsonaro em 1º lugar, o que trouxe esperança e otimismo para o mercado.

Dando lugar a isso, temos a formação de topo duplo em R$ 4 mas que ainda não foi confirmado com o rompimento do suporte. A eleição de Bolsonaro dará seguimento a essa tendência de queda até o suporte, que será testado e definido por seu plano de governo e habilidade de gestão, podendo quebrá-lo (levando o dólar abaixo dos R$ 2,50) em busca do antigo suporte de R$ 2, ou retornar a partir de R$ 3 para uma nova tendência de alta.

Por outro lado, a eleição de Haddad dará espaço para a formação de Copo e Alça, levando o dólar ao patamar de R$ 5 e posterior caso seu plano de governo (que é notoriamente negativo para o mercado) tome forma.

Dada as informações, estejam preparados para ambos os casos.

Um ótimo segundo-turno para todos e bons negócios!
Trade ativo:
A LTA foi testada e rejeitada pela primeira vez, o que já era esperado.

Com a vitória de Bolsonaro a movimentação que mais acredito será de uma subida até R$ 3,93 caracterizando um OCO no gráfico para enfim realizar a queda até o alvo designado.

É esperado essa alta até o dia da posse. Após isso, o OCO se confirmará e nosso alvo de R$ 3 será buscado com o tempo.

Os únicos eventos que podem mudar essa realidade são atentados a vida do presidente eleito ou tomada de seu poder. Tais eventos poderiam transformar essa subida em uma alça de um Cup & Handle transformando o alvo em R$ 5.

Trade ativo:
Como dito acima, OCO realizado em R$ 3,93.

Agora é a hora de queda para os próximos meses. Alvos em R$ 3,22 e R$ 2,50.

Trade ativo:
Indo em busca do primeiro alvo.

1) R$ 3,29 ~ R$ 3,22
2) R$ 3
3) R$ 2,50
Trade ativo:
Com o OCO invalidado, a força do mercado puxou o preço para a direção contrária, seguindo a formação de Cup & Handle, o alvo de R$ 5 permanece firme.
Trade fechado: objetivo atingido:
Alvo de R$ 5 alcançado.
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