- O IBOV terminou a semana com uma leve valorização de 0,85%. Como mencionado na análise do dia 02/10/2020, o índice apresentava um padrão de alta de curto prazo (4 - 7dias) para calibrar suas médias, visto, que papéis importantes do índice (BANCOS, ABEV3, PETR4) estavam completamente descolados dos demais.
- Agora vamos entrar em um cenário um tanto desafiador, onde, o IBOV terá que tomar uma importante decisão: “Para qual lado seguir”. Para esse cenário de escolhas, temos algumas notícias que podem contribuir, mas as notícias não são tão boas.
- Temos eleições no EUA; temos o interminável mandos e desmandos do STF; temos o teto de gastos em votação (gatilho para armadilha fiscal); temos uma possível segunda onda de COVID mundo afora; temos grandes possibilidades de aumento no número de desempregados no Brasil. Essas noticias podem interferir diretamente no rumo o IBOV (queda) visto a fuga generalizada do investidor estrangeiro.
- No viés otimista, temos a possível aprovação do pacote “TRILHARDALHO” dos EUA, que podem respigar parte desses dólares na nossa bolsa (volta do investidor estrangeiro); temos a recuperação econômica em “V” (mesmo que mascarada com ajuda do auxílio) que dá um alivio momentâneo no índice e somente isso (alta).
- Analisando o IBOV, temos um viés mais pessimista, visto que no gráfico diário o índice formou um “topo duplo” (14/10 e 15/10) com máximas cada vez menores e em um região de diversos fundos anteriores (99,4k), que vão desde 17/08 a 17/09. Para piorar, no dia de ontem (16/10), tivemos a formação de um INSIDE BAR, que ao ser rompido para baixo, podemos vir testar a região dos 95,6K. O que pode segurar os preços por hora acima dos 95,6K, é a média de 21 períodos (linha vermelha) e a média mais robusta de 252 períodos (linha preta) e por consequência as boas notícias se elas vierem.
- Uma alta pode ser observada se os preços romperem o INSIDE BAR e se manter acima da região dos 99,8k.
- Devemos dar uma atenção especial as elétricas e as empresas de saneamento.
Boa noite amigo, vc acha que as eletricas e as empresas de saneamento serao mais resilientes ao puxao do canal de baixa?
MacD_Bollinger
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@Soyer_, Bom dia meu caro!
No atual momento em que se encontram as notícias relativas a volta da economia, acredito que essas serão as menos impactadas pelo fato delas serem ofertantes de bens essenciais, apesar das regulações que sofrem. Pois sabemos que a economia não está se desenvolvendo de forma saldável, pois os auxílios ofertados pelo governo inflam os demais setores e por consequência, aumentam seus respectivos faturamentos e lucros. Em contrapartida, a elétricas e saneamentos, tiveram suas receitam comprometidas de forma racional (devido à baixa demanda do setor produtivo), onde por sua vez, seus números são condizentes com a encomia atual, sem contar, que elas estão bem descontadas, fazem investimentos em fontes renováveis e temos o marco do saneamento. Outro fator, e que e elas são o “termômetro da economia” bem como o setor de petróleo e seus derivados.
Soyer_
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@MacD_Bollinger, muito legal sua perspectiva. Quando vc diz o governo infla os demais setores com os axilios, vc esta se referindo aquelas do comercio como via varejo e magazineluiza?
MacD_Bollinger
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@Soyer_, Sim. No meu ponto de vista, essa enxurrada de grana não fazia parte da "economia real", ou seja, entrou diretamente na "economia" sem seu percurso normal, que é através da geração de bens e por consequência empregos e renda. O valor entrou em forma de "ajuda" a pessoas que estavam subempregada ou desalentada, fazendo com que as mesmas, consumissem além da sua capacidade, gerando assim ganhos significativos as empresas de varejo.... mas a MGLU3 pode sofrer menos nesse quesito, pois ela esta investindo em um leque grande de produtos fora do seu nicho tentando criar em um único APP todos os tipos de serviços possíveis, e isso é muito bom!