AUD/USD - Previsão Semanal: RBA deve cortar taxa de juros
1 -O Reserve Bank of Australia provavelmente cortará as taxas para uma baixa recorde de 0,1%.
2 - Nos EUA, o foco estará na eleição presidencial, no relatório do Federal Reserve e do Nonfarm Payrolls.
3- AUD / USD corre o risco de perder 0,7000 e entrar numa espiral de vendas.
Economia australiana lentamente voltando à vida
A “vitória” australiana no COVID-19 não é nada para comemorar. Após mais de 110 dias de confinamento em Victoria, a área não relatou novos casos por dois dias consecutivos. No entanto, as autoridades estão totalmente cautelosas com as reaberturas programadas. Não à toa, o Reserve Bank of Australia antecipou mais flexibilização. O banco central anunciará sua decisão na próxima terça-feira e os investidores já estão estimando um corte nas taxas para uma baixa recorde de 0,1%.
Enquanto isso, a pandemia continua cobrando seu preço na Europa e nos Estados Unidos , com o início do frio. Números recordes de novos contágios e os consequentes bloqueios, especialmente no Velho Continente, desencadearam uma liquidação em ações globais e alimentaram a demanda do dólar, dada sua condição de porto seguro.
O mercado ignorou os dados otimistas da inflação australiana, visto que o CPI médio aparado do RBA subiu a uma taxa anualizada de 1,2% no terceiro trimestre do ano. A confiança empresarial melhorou no mesmo período, já que o índice do NAB ficou em -10 de -15 anteriormente.
Bancos centrais e eleições nos EUA ocupam o centro do palco
Com o início de novembro, a Austrália fornecerá aos investidores vários números macroeconômicos. Além do anúncio do RBA, o país publicará o Índice de Desempenho da Manufatura AIG para outubro e o índice de serviços para o mesmo mês. Também lançará a versão final das Vendas no Varejo de setembro, prevista em -1,5%.
As leituras finais dos PMIs de outubro para a China, Austrália e os EUA também serão divulgadas durante a semana.
A eleição presidencial dos EUA é, com certeza, o acontecimento da semana. Será na próxima terça-feira, com os primeiros resultados a sair na manhã de quarta-feira. No entanto, e dado o contexto de pandemia e a votação pelo correio, a contagem final pode levar até duas semanas para ser concluída. Muitos esperam que o novo presidente dos Estados Unidos seja anunciado o mais tardar na sexta-feira, mas há uma boa chance de que demore mais. E quanto mais tempo levar, mais problemas para os mercados.
Logo após a eleição, o Federal Reserve dos EUA anunciará sua última decisão sobre política monetária. O banco central americano deve manter o status quo. Ao contrário de outros formuladores de políticas, as autoridades americanas provavelmente dirão que estão confortáveis com os atuais níveis de estímulo.
Uma semana agitada terminará com o relatório da folha de pagamento não-agrícola de outubro dos EUA, que será lançado na sexta-feira. A economia deverá ter adicionado 850 mil novos empregos no mês, enquanto a taxa de desemprego deve cair de 7,9% para 7,7%.
2 - Nos EUA, o foco estará na eleição presidencial, no relatório do Federal Reserve e do Nonfarm Payrolls.
3- AUD / USD corre o risco de perder 0,7000 e entrar numa espiral de vendas.
Economia australiana lentamente voltando à vida
A “vitória” australiana no COVID-19 não é nada para comemorar. Após mais de 110 dias de confinamento em Victoria, a área não relatou novos casos por dois dias consecutivos. No entanto, as autoridades estão totalmente cautelosas com as reaberturas programadas. Não à toa, o Reserve Bank of Australia antecipou mais flexibilização. O banco central anunciará sua decisão na próxima terça-feira e os investidores já estão estimando um corte nas taxas para uma baixa recorde de 0,1%.
Enquanto isso, a pandemia continua cobrando seu preço na Europa e nos Estados Unidos , com o início do frio. Números recordes de novos contágios e os consequentes bloqueios, especialmente no Velho Continente, desencadearam uma liquidação em ações globais e alimentaram a demanda do dólar, dada sua condição de porto seguro.
O mercado ignorou os dados otimistas da inflação australiana, visto que o CPI médio aparado do RBA subiu a uma taxa anualizada de 1,2% no terceiro trimestre do ano. A confiança empresarial melhorou no mesmo período, já que o índice do NAB ficou em -10 de -15 anteriormente.
Bancos centrais e eleições nos EUA ocupam o centro do palco
Com o início de novembro, a Austrália fornecerá aos investidores vários números macroeconômicos. Além do anúncio do RBA, o país publicará o Índice de Desempenho da Manufatura AIG para outubro e o índice de serviços para o mesmo mês. Também lançará a versão final das Vendas no Varejo de setembro, prevista em -1,5%.
As leituras finais dos PMIs de outubro para a China, Austrália e os EUA também serão divulgadas durante a semana.
A eleição presidencial dos EUA é, com certeza, o acontecimento da semana. Será na próxima terça-feira, com os primeiros resultados a sair na manhã de quarta-feira. No entanto, e dado o contexto de pandemia e a votação pelo correio, a contagem final pode levar até duas semanas para ser concluída. Muitos esperam que o novo presidente dos Estados Unidos seja anunciado o mais tardar na sexta-feira, mas há uma boa chance de que demore mais. E quanto mais tempo levar, mais problemas para os mercados.
Logo após a eleição, o Federal Reserve dos EUA anunciará sua última decisão sobre política monetária. O banco central americano deve manter o status quo. Ao contrário de outros formuladores de políticas, as autoridades americanas provavelmente dirão que estão confortáveis com os atuais níveis de estímulo.
Uma semana agitada terminará com o relatório da folha de pagamento não-agrícola de outubro dos EUA, que será lançado na sexta-feira. A economia deverá ter adicionado 850 mil novos empregos no mês, enquanto a taxa de desemprego deve cair de 7,9% para 7,7%.
